Me equilibrava sobre o meio fio, de braços abertos para manter o prumo mais uma, mais outra, mais mil.
Acho mágico fazer esse movimento, deixando o vento bater sobre os meus cabelos colocando-os para trás das orelhas.
Fico ali, a insegurança não me dava calafrios, apesar de ter sentido poucas vezes atração por situações ambíguas.
Observava minhas ações, visualizava meus defeitos, as minhas manias feias, minha raiva.
Queria assim expulsar minhas tristezas, usando de recursos engendrados. Mudar os ares, sorrir, livre, resplandecente, carente, boba de si, da vida . . .
Autoria desconhecida
Imagens: google.com
http://joycerick.blogspot.com
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