“Desde criança luto pelo que é justo, mas sofro por isso. Sou temida e todos se afastam de mim. O que fiz na outra vida para me acontecer isso? ”Verônica, por e-mail.
Você pretende fazer justiça. Terá capacidade para isso? Sabe o que vai no íntimo das pessoas? Cuidado: a ilusão de querer ser mais do que se é só atrai desafios dolorosos. Pois, ao julgar alguém, você chama a atenção dos outros para suas próprias fraquezas.
Ser a palmatória do mundo é entrar na guerra. E numa guerra todos perdem. Como desde criança você já sentia necessidade de ser justiceira, pode ter aprendido isso em vidas passadas. Mas os resultados obtidos alertam: é hora de reavaliar e mudar o seu jeito de lidar com a realidade.
Analisar, sim! Julgar, não. Deixar-se levar pelas aparências ou pelo que dizem de alguém é preconceito. Avalie as pessoas a partir da sua troca de energia com elas. E aceite as diferenças, respeite as escolhas de cada um. Acate as coisas como elas são e se privará de muitos aborrecimentos.
Não, você não é obrigada a pactuar com o erro alheio. Tem todo o direito de se defender, de preservar sua intimidade, selecionar suas amizades, viver conforme seus valores éticos e espirituais. Mas sem radicalismos, que só a farão sofrer.
Você tem o poder de melhorar, escolher novos caminhos. Reconheça que sua maior missão é cuidar de si mesma, desenvolver seus potenciais, tornar-se um ser melhor. Verá como as pessoas mudarão impressionantemente a forma de tratá-la. Você fará amizades prazerosas, enriquecerá sua vida pessoal e encontrará a maneira adequada de contribuir positivamente com o mundo e a realidade que a cerca. Sentirá alegria de viver, motivação para trabalhar, desfrutará do lazer a que tem direito e, sobretudo, dividirá com seus entes queridos uma vida melhor.
Palavras de: Zíbia Gasparetto
Imagens de: google.com
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