domingo, 24 de abril de 2016

Livre arbítrio é a liberdade dada por Deus

Livre arbítrio é a liberdade dada por Deus ao homem, mas não se pode confundir tal liberdade com libertinagem, que é o modo libertino de viver, sem regras, fazendo o que “der na telha”. Toda liberdade trás em si seus limites e o limite da liberdade do homem é a vontade soberana de Deus, está escrito: “O coração do homem propõe o seu caminho; mas o Senhor lhe dirige os passos." (Provérbios 16:9).

Muitas vezes fazemos planos mirabolantes que não dão em nada. Nossa imaginação é fértil e maluquinha mesmo, mas de Deus vem a resposta certa, o caminho seguro a seguir. O inteligente é traçar nossos planos e colocar diante de Deus, submeter a Ele o desejo do nosso coração e esperar Sua resposta.

Todas as escolhas que fazemos, usando nosso livre arbítrio, tem suas consequências e seus efeitos, por isso é tão difícil decidir, a não ser que a pessoa seja inconsequente mesmo e viva sem usar sua inteligência e sem se importar com os outros. Acontece que além do livre arbítrio, Deus nos dotou de inteligência e que deve ser usada rotineiramente.

Ninguém melhor que você pode saber o que é bom para a sua vida. Ninguém, com suas experiências, por mais frutuosas que tenham sido, poderá ditar o que você deve ou não fazer.

Quando estiver diante de uma escolha difícil... quando seu coração disser uma coisa e a razão, acompanhada de amigos, família, namorado ou namorada, disser outra, pense bem.

Não se deixe levar por uma coisa, nem outra. O coração é facilmente levado por emoções e tem tendência a fazer com que percamos um pouco a nossa razão, ou a capacidade de raciocínio coerente. O coração é um romântico incorrigível!

Mas a razão sozinha não poderá ditar as regras da sua vida. Nem tampouco os que convivem com você. É preciso levar em conta a suas necessidades de bem-estar. Fazer algo porque todo mundo acha que deve ser assim é incoerente. É muito importante não magoar e nem decepcionar os outros, mas isso não deve ser às custas do sacrifício da própria vontade e necessidade de ser feliz. Ninguém, por mais próximo que seja, poderá decidir o que você vai viver. É sua vida! E você só tem essa!

É muito fácil dizer o que os outros devem ou não fazer. Não é por que se está de fora que vê-se melhor. A verdade é que decidindo por nós as pessoas tornam-se responsáveis pelas nossas escolhas. Mas isso, pode ter certeza, não passa pela cabeça delas. Se formos infelizes depois elas não vão dizer: "descanse, fique de fora que vou ser infeliz por você, pois a responsabilidade foi minha." E, para falar a verdade, mesmo se fosse o caso, isso não seria possível. Ninguém, sofrendo nossas dores, faz com que dôa menos em nós.

É digno e honesto cumprir promessas. Mas é desonesto cumpri-las somente por dever, sem que haja um real sentimento movendo essa decisão.

Ser honesto com os outros é muito bom. Mas, antes, é fundamental ser honesto consigo mesmo.

Por mais doloroso que seja, por mais difícil que possa parecer, libere-se do que pensam e dizem os outros. Pergunte-se: - o que eu quero para minha vida?

Uma coisa é certa: talvez você não saiba exatamente o que você quer, mas sabe muito bem o que não quer.

Quando seu coração estiver brigando com sua razão, tente pensar no que vai te fazer feliz a longo prazo.

Mas, mais importante ainda, feche seus olhos e se entregue nas Mãos Daquele que nos conhece antes mesmos que fôssemos nós. Mas faça isso de verdade, com sua alma. Ele sabe do nosso amanhã. E Ele não vai decidir por nós, ou impôr, mas vai certamente nos colocar uma luz que vai clarear nosso caminho.

E fique atento... os sinais aparecerão. E você saberá qual o caminho escolher. Talvez as pessoas mais próximas não entendam, se isso vier a contrariá-las. Mas eu aprendi que na vida habitua-se a tudo.

Todo ser humano merece respeito. E os que te amam saberão entender.

E eu digo: tente encontrar o equilíbrio entre o que diz seu coração e a razão. A sua escolha será certa!

Letícia Thompson

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Imagens: google.com


quinta-feira, 14 de abril de 2016

A síndrome do coitadinho

Todos nós passaremos por momentos ruins em algum momento. A vida não é fácil. Só algo a se pensar... Você sabia que as pessoas mais fortes são na verdade as mais sensíveis?

Você sabia que as pessoas mais bondosas são as primeiras a serem destratadas? Sabia que aqueles que cuidam dos outros o tempo todo são aquelas que mais precisam de cuidados?

Você sabia que as três coisas mais difíceis de se dizer são "eu te amo", "me desculpe" e "me ajude"? As vezes alguém pode parecer feliz, devemos olhar através do seu sorriso e tentar perceber quanta dor ela pode estar sentindo naquele momento.

Hoje eu vou falar de um tema inquietante e bastante questionador também, a síndrome do coitadinho. O que é a síndrome do coitadinho? É uma das mazelas mais comuns da sociedade, principalmente no mundo de hoje, onde grande parte das pessoas tem medo de encarar a vida de frente e de cabeça erguida, sendo maduras e responsáveis.

A principal característica de uma pessoa que sofre da síndrome do coitadinho é se colocar como VÍTIMA DAS CIRCUNSTÂNCIAS, e si colocar como vítima traz sempre aquela ideia de que a culpa é do outro. O que acontece com essas pessoas é que elas não desenvolveram a sua saúde psíquica e emocional. Assim como o nosso corpo precisa de exercícios, a nossa mente e o nosso espírito também precisam de exercícios. Em minha opinião, as melhores formas de exercitar a mente e o espírito são: estar perto de pessoas que lhe façam crescer como ser humano e buscar o autoconhecimento e a espiritualidade. Seguindo isso a possibilidade de você ser um coitadinho é muito pequena, porque você vai estar emocionalmente equilibrado e não vai precisar ser vítima para conseguir o que quer. Vou deixar um post em que falo sobre colocar a culpa no outro…

A culpa é do outro

Eu vou ser bem sincero com os leitores. Eu não tenho muita paciência com os que se fazem de coitadinhos. Sabe por quê? Porque eles são verdadeiros SUGADORES DE ENERGIA. Eu percebo que algumas pessoas que se aproximam de mim ficam falando sem parar e esperam que eu seja um remédio para elas. Isso acontece porque elas estão tão perturbadas emocionalmente que vêm sugar a minha energia positiva. Elas vêm com um papo clássico: “Eu não devia ter feito isso…”, “Eu não devia ter feito aquilo…”, “Fulano de tal não devia ter feito tal coisa comigo…”, “Fulano devia ter me tratado com respeito…”. E tudo fica só no devia, devia, devia… Essas pessoas ficam falando sem parar esperando uma atitude de pena e condolência, mas eu não faço isso não, aprendi que não se deve agradar a todos. Se alguém quiser esperar de mim uma alguma coisa que não posso fazer vai esperar sentado, porque não vou fazer. Isso não é arrogância meus amigos, isso é sinceridade, uma coisa que cada vez mais estou aprendendo a desenvolver.

O risco de querer agradar a todos

Eu não me canso de falar nesse que a nossa vida é o resultado dos nossos pensamentos. Eu procuro de várias formas diferentes nutrir bons pensamentos. É um exercício diário. Eu faço isso porque tenho como um dos maiores ideais a felicidade e a saúde completa (corpo, alma e espírito).

Por que as pessoas que se fazem de coitadinhos sofrem tanto? Elas sofrem porque só se focam no seu sofrimento, ao invés de se focarem nas soluções dos seus problemas. Eu também adoro falar sobre as grandes personalidades mundiais. Essas pessoas de sucesso conseguiram os seus sucessos porque lutaram por eles, ou seja, focaram toda a sua energia apenas no sucesso. Dispuseram de muita energia para conseguir atingir suas metas e planos. Também vou deixar um post que falei sobre pessoas que fizeram o sucesso acontecer nas suas vidas através de muito trabalho e dedicação.

O sucesso não cai do céu

Agora eu vou falar o mais pesado de tudo. Não me leve a mal, mas eu preciso ser ríspido para falar de um tema como esse. Sabe qual é o antídoto e o principal remédio para um coitadinho? O DISTANCIAMENTO. Isso mesmo! Eu já comprovei por fatos que se você se distancia de um coitadinho ele vai pouco a pouco começar a refletir sobre a sua vida e se perguntar: “Será que eu tenho sido uma pessoa boa para os outros?”, “Será que a minha presença está agradando os meus amigos?”, “O que será que eu posso fazer para ser mais agradável?”, etc. O distanciamento é um excelente remédio, porque os coitadinhos são viciados em falar, e falam repetidamente as mesmas coisas. São como um disco arranhado que insiste em tocar o mesmo verso. É muito chato estar perto de alguém que não tem assunto, que só sabe falar de raivas, de descontentamentos, de injustiças pessoais, de humilhações, etc. Chega! Não precisa ser assim! Porque que ao invés de ficar falando de tanta chatice, você que se faz de coitadinho, não fala que vai comprar um bom livro para refletir sobre as questões humanas? Ou que vai se esforçar para conviver em paz com aquela pessoa que lhe faz raiva? Ou que vai ser mais tolerante? Mais prestativo? Mais humilde? Menos invejoso? Tenho certeza que se eles procedessem assim deixariam de ser coitadinhos.

Vou concluir falando de uma coisa importantíssima para eliminar de vez a síndrome do coitadinho. Faça a seguinte pergunta: “Eu estou agregando valor à vida das pessoas?”. É uma pergunta muito simples e ao mesmo tempo muito complexa. O que é agregar valor à vida de uma pessoa? É fazê-la querer estar perto de você. É ser relevante no círculo social. É ser aquela pessoa que faz falta quando não está presente. É ser aquela pessoa que traz um ar diferente a todo ambiente em que adentra. Enfim, agregar valor é ser RELEVANTE. Então! Você quer ser relevante ou quer ser coitadinho? Eu optei por ser relevante! É um caminho que se trilha diariamente. Não dá para ser relevante se você faz sempre as mesmas coisas, se você vive de mesmices, se você se nega a fluir com a vida, e sentir aquilo que ela tem de melhor. Inclusive tem uma frase brilhante do grande Albert Einstein em que indiretamente ele está falando dos que se fazem de coitadinhos: “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Reflita sobre essa frase…

Autoria desconhecida
Recebido por e-mail

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Eu não tenho idade, tenho vida

Cada ano vivido, aprendo a lidar melhor com a vida e a vivê-la com mais intensidade, mais paixão. Aprendi e estou aprendendo a lidar com meu lado sombra e a fazer brilhar meu lado luz. A lidar com os outros... a retribuir gentilezas, a defender-me dos ataques, a não dar tanta importância para o que não merece minha atenção.

Aprendi que a opinião dos outros é apenas a opinião dos outros e que isso não interfere em nada na minha vida, se eu não permitir. E que algumas pessoas se aproximarão por querer me conhecer de verdade e outros nem tanto.

Aprendi a ser mais gente, a estender a mão quando me pedem ajuda, a calar quando devo calar e a me afastar quando as energias simplesmente não combinam mais. E que tolerância é a chave mestra dessa existência... e que ter um coração agradecido diferencia os felizes e os infelizes.

Aprendi a ser a minha melhor amiga e a ficar do meu lado sempre... a dizer e ouvir um "não" com sabedoria... A evitar comparações pois isso sempre vai me colocar pra baixo. E que não devo esperar muito dos outros... bem pelo contrário, devo esperar pouco, bem pouquinho para ter agradáveis surpresas ao invés de decepções...

Aprendi a manter a calma, a me dar colo... e a pedir ajuda quando esse colo não for o suficiente. A ouvir e a confiar na minha intuição... ela é a voz de Deus em mim! E que eu não tenho nada... tudo é ilusão... eu só tenho a mim e só terei a mim pela eternidade.

Só envelhecemos de fato, quando nos fechamos para a vida e para o novo. Quando ficamos radicais, impacientes e inflexíveis... quando nos conformamos com nossa infelicidade. Por isso que eu não tenho idade, tenho vida!

Cada ano que passa aprendo a lidar melhor com ela... e quando mais aprendo mais ela me preenche...

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A mente é um fenômeno social

"A mente só pode existir em sociedade. Ela é um fenômeno social, pois necessita da presença de outras pessoas. Você não pode sentir raiva quando está sozinho ou, se isso acontecer, se sentirá tolo. Você não poderá sentir triste quando está sozinho, pois não há desculpa para tal. Também não pode se tornar violento é necessário que haja mais alguém por perto. Você não pode falar, não pode continuar tagarelando.

Não pode usar a mente, ela não pode funcionar – e quando a mente não pode funcionar, ela se torna ansiosa e preocupada. Ela precisa funcionar, precisa de alguém para se comunicar. A mente é um fenômeno social, um subproduto da sociedade. Não apenas da sociedade moderna, mas de qualquer sociedade".

Livro: Aprendendo a silenciar a mente. Osho. Pag 73

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Não desista

"No mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê."

William Shakespeare

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