domingo, 19 de julho de 2015

Sincronicidade

"Quando a SINCRONICIDADE acontece é sempre uma surpresa. Como aquela inacreditável seqüência de "coincidências" pode desencadear-se diante dos nossos olhos, sem nenhuma explicação?

O que ela significa?

Por que acontece?

Que mecanismos ocultos acionariam esse processo?

Um dos livros mais vendidos no mundo nos anos 90 - A PROFECIA CELESTINA, do americano James Redfield (Ed. Objetiva) - se ocupa exatamente disso. Segundo o autor, cada vez mais pessoas estão se conscientizando da importância da SINCRONICIDADE e já pautariam suas vidas pelas indicações encobertas pelas "coincidências".

Ele afirma que elas acontecem quando estamos sincronizados com a ordem celeste - enfim, quando nossos passos desenham a vontade de Deus.

"A SINCRONICIDADE é a linguagem do Divino para orientar nossa vida. E o Divino atua tanto dentro quanto fora de nós."

Precisamos cada vez mais nos tornar sensíveis para perceber a SINCRONICIDADE pontuando o nosso "Destino".

A SINCRONICIDADE abre um caminho para você escutar a si mesmo e ativa a sua intuição. Às vezes, precisamos de muita coragem para abandonar estruturas que construímos durante a vida e seguir os sinais que nos indicam novos caminhos.

Quem primeiro reconheceu que os eventos sincrônicos, ou "coincidências" significativas tinham um sentido maior e que se relacionavam com a nossa psique (mente) foi o psicólogo suíço, Carl Gustav Jung, que viveu na primeira metade do século XX.

Os eventos sincrônicos tendem a se repetir mais intensamente quando estamos num estado equilibrado de ser. "Jung afirmava que temos quatro funções básicas:

Razão - Emoção - Sensação e Intuição.

No nosso ser, geralmente, uma delas é predominante. Mas, quando trabalhamos internamente na direção equilíbrio, uma nova função é acrescentada: a SINCRONICIDADE".

Com o despertar dessa nova função, tudo acontece como se a vida deslizasse harmoniosamente de acordo com uma ordem cósmica, divina, que flui com a melhor parte de nós.

Os eventos sincrônicos nos mostram não só que o externo e o interno acham-se interligados, mas que existe um sentido maior em tudo o que nos acontece.

O Universo tem uma lei, uma harmonia, que, às vezes, desconhecemos. Choramos quando alguém muda e foge de nossas mãos. Não deixamos as mudanças ocorrerem, seguramos a vida.

Quando finalmente aceitamos que o desenho da nossa vida não nos pertence e que existe no Universo uma trama de fios grandiosa e complexa, tudo "muda".

Seguindo esse sentido mais amplo, ficamos mais atentos aos sinais que nos mostram os caminhos da ação correta, a ação que aceita e se entrelaça amorosamente com os desígnios divinos.

"Enfim, nos submeteremos, não somos mais um ego que tenta controlar tudo a qualquer custo. Finalmente cedemos e mudamos."




Imagens: google.com


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