domingo, 11 de setembro de 2011

● A verdade de cada um

Como já foi explicado no livro "Recuperando Seu Poder de Escolha" - no exemplo da cachoeira, lembra-se? - os acontecimentos só existem na medida como cada um os vê e sente. Ou seja, sabemos que eles só existem na medida de cada pessoa que participa deles.

No relacionamento pessoal dá-se o mesmo: as pessoas só existem nessa mesma medida, ou seja, na medida de cada um. Cada um de nós vê, sente, a outra pessoa na nossa própria medida. Nós só temos conhecimento dela através e por causa dos nossos próprios parâmetros, critérios, medidas, etc.

A outra pessoa é a outra pessoa. Para ela mesma, ela é o que ela conhece dela própria, do jeito dela com os critérios e parâmetros dela. Portanto, ela não é o que nós percebemos dela. Mas para nós, é. Para cada um de nós é assim.

Isso deveria ficar bem claro, e cada vez com mais urgência porque o que se observa é um desgaste terrível e inútil na convivência entre as pessoas porque não param para pensar nesse... óbvio.

Em outras palavras. Já sabemos que cada um de nós é único nessa dimensão. Essa unicidade tem seu princípio em si mesmo e no outro. Em si mesmo, na medida que você descobre quem você é no decorrer da sua vida. E no outro, na medida que o outro só pode saber de você com o que ele é, na medida dele, no momento dele.

Ou seja, você é você mesmo para você, mas é "mil outros você" para cada uma das pessoas para quem você existe, com os critérios e parâmetros de cada uma delas. Em cada momento delas.

- Como assim?

O outro percebe você com a percepção que ele tem. Essa percepção também é única, dele, vem da capacidade única que é dele.

Então o que ele conhece de você é da exclusiva compreensão dele porque depende do que ele é, do que ele pensa, do que ele acredita, naquele momento. O que ele recebe de você, o que ele descobre, por ele mesmo, de você, é o que você é para ele.

Assim Você é único para cada uma das outras pessoas.

Eu continuo sendo como eu sou para mim e você continua sendo como você é para você. Eu continuo sendo como você me vê e você continua sendo como eu posso ver você. Não confundir observar com rotular - o rótulo evita que você conheça o fato de fato.

Aceitar o outro em cada momento sabendo que é apenas o que você percebe dele, é o que se pode chamar de sabedoria. Tentar mudar esse outro é pura perda de tempo e energia. Só resulta em frustração.

Conhecer você mesmo é uma conquista diária que envolve aprendizado fértil. Conhecer o Outro é um caminho de surpresas e - se você quiser - de prazer.

Nos dois casos, é buscar o conhecimento da Verdade de cada um... aquela que só existe em cada momento!... OBSERVANDO PARA CONHECER A VERDADE DO SEU MOMENTO.




Palavras de: Dr. Georgi Lozanov
Imagens: google.com
Fonte: "Comunidade Gotas de Sabedoria" -
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=22310526&tid=2598576965699191686



Nenhum comentário:

Postar um comentário