No fundo de algum lugar de mim, onde nasce ou morre cada sentido, reside um Eu-contido dentro da observação desse mundo.
Esse Eu, que muitos chamam de Alma, observa as coisas desse plano, e coordena o rio de conhecimento que flui de fora para dentro; e talvez faça isso como um experimento de algo maior, que a minha consciência limitada da vigília não consegue compreender.
Aliás, nem tento!
Porém, de vez em nunca, quando quero fundir a cuca, entro nesses estados meditativos de contemplar o fluxo de pensamentos, e lá, no fundo do mar de todos o conhecimento que acumulo, percebo um ponto.
E esse ponto tão distante começa a parecer perto - e familiar e GRANDE -, e, à medida que vou observando-o, ele parece ter reticências... e, ao segui-lo, assombrado, volto correndo para a vigília, com a lembrança torta que, dentro de mim, habita uma consciência eterna, que virei a ser um dia.
E, só de pensar nisso, dá vontade de dizer: já fui!
Palavras de: Frank (Francisco de Oliveira)
- Nota de Wagner Borges:
São Paulo, 17 de agosto de 2011.
Imagens: google.com
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