segunda-feira, 30 de abril de 2012

Esperar mudança no outro é ilusão



"Quando o outro lhe parece ser o seu problema é um alerta que você precisa melhorar sua capacidade de atrair respostas melhores dos outros e do mundo. Precisa aumentar sua influência. Definitivamente o outro não é o seu problema. O seu problema é pensar desta maneira. Esta será sua maior lição: a espera pela mudança do outro é ilusão e atraso de vida..."



Por: Rosalia Schwark

Imagens: google.com

Ouvir um não pode fazer bem…

Como é horrível receber uma resposta negativa, não é mesmo? E na paquera, então, quando a pessoa amada não está nem aí pra gente? Pois é, todos nós sentimos a rejeição, em vários momentos. Até mesmo as pessoas de sucesso já experimentaram essa sensação alguma vez. Isso é muito natural.

Essa situação é desagradável? Claro que sim. Mas você precisa saber lidar com ela sem se sentir prejudicada, lesada ou estressada. Quer ver?

Como costumamos reagir à rejeição? Geralmente com raiva, rancor e agressividade. Mas o pior é fazer aquelas promessas do tipo “eu nunca mais…”. Exemplos: “Nunca mais vou amar”, “Nunca mais vou ser sincera” etc. Ou seja, a rejeição leva as pessoas a negar muitas coisas ou até mesmo se fechar para a própria felicidade – o que é um grande erro.

Agora, quero ensiná-la a tratar a rejeição de modo que ela não destrua você. Quero provar que quando a gente lida bem com o não, tudo à nossa volta flui melhor. É isso mesmo! Quanto mais sensíveis ficamos a essas negativas, mais nos tornamos impotentes, mais nos acovardamos e mais trancados ficamos. Poxa, raciocine comigo: o não simplesmente existe. Várias vezes você já foi obrigada a dizer não, especialmente àquelas pessoas que ultrapassam os limites.

Você só quer receber sim? Ah, então você é mimada e gosta de se machucar. Sabe o que isso significa? Que você quer ter uma vida frustradinha e pequenina, porque dificilmente vai se jogar nos diferentes desafios que vão aparecer. Sinto lhe dizer, mas você não tem o menor futuro. Por que você acha que tem gente que não se lança num novo relacionamento? Porque tem medo de ser enganado novamente. Acha que está se defendendo, mas na verdade não passa de uma tonta alimentando a própria fraqueza. Se o cara mentiu, traiu, rejeitou, vá em frente simplesmente.

Sabe o que precisamos para encarar a rejeição sem se abalar? Mudar alguns pontos de vista. A felicidade, aliás, só começa a existir na vida da gente quando a levamos a sério. E o primeiro passo é mudar a maneira de ver as coisas. “Eu não aceito mentira!” Quem tem esse tipo de pensamento é realmente um coitado. Gente, todo mundo mente! Confesso que para várias coisas sou sincero, mas em alguns casos eu finjo. Vamos deixar de hipocrisia, não é mesmo?

A cabeça precisa mudar. Vamos usar a inteligência, pois só com ela é possível conseguir o melhor resultado. Calma lá: inteligência não é cultura, formação, diploma. Cultura é esperteza de vida, algo que está dentro de cada um, na maneira de observar as coisas. É ali que desenvolvemos a consciência daquilo que funciona ou não.

Vamos sair da ilusão: vamos exercitar a vida que é real, aprender a lidar com ela e com tudo que ela trouxer. Não dá pra viver sem esse desafio. Vamos permanecer na verdade, aceitando a vida exatamente como ela é. As pessoas pensam, agem e fazem aquilo que podem fazer. Nada está totalmente errado. Mude seu ponto de vista e, com certeza, conquistará a felicidade. É preciso que você abrace a realidade e aprenda a lidar com ela. Assim, administrar a rejeição de uma forma saudável, por certo, será apenas uma conseqüência.



Luiz Antonio Gasparetto

Imagens: google.com

Sinta a beleza da vida

Perceba como o amor irradia luz que transforma a visão, aconchegando os sentimentos que expressam a paz como uma grande cachoeira que jorra a beleza da vida, no encantamento que transparece a saúde no estado completo de bem estar que englob... a todas as áreas, no movimento vital que traz o desejo profundo para realizar os sonhos, recuperando a força interior que indica a firmeza no bem.

Quando não estamos nesse ritmo saudável, experimentamos caminhos contrários ao amor, apresentando bloqueios nas indecisões que não nos permitem dar continuidade no andamento geral das coisas em nossa vida, pela dificuldade de confiar na vida e no que sentimos, impedindo nossa sequência harmônica no exercício total de nossas atividades, apresentando as doenças: física, mental, emocional e espiritual.

Por isso, perdoar se faz essencial no processo natural do equilíbrio interno, no fluxo amoroso onde irradia constantemente a luz da vida que alcança na vibração, a manifestação do entusiasmo na luz da vida. Portanto, o amor é o elixir que transparece a saúde na fé que move todo o universo. Deixe-se experimentar!



Por: Vera Luz
http://blog.inspiraalma.com.br/


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Liberte o que está preso em você!

Eu já falei que você pode tudo e que Deus é você mesma. Hoje, vamos exercitar a libertação, fazer um trabalho de limpeza para remover toda energia ruim que a distancie de realizar seus sonhos. Está pronta? Então vamos lá!

Comece pelo lugar. Feche os olhos e se pergunte: “Tem algum lugar a que estou presa? Um lugar em que fiquei – e ainda estou – envolvida com a energia?” Veja que lugar aparece na sua mente. Agora solte-o. O que é de lá que fique lá. Diga para si: “O mundo não tem força sobre mim. Sou dona de mim e não vou me influenciar por nada ou por ambiente algum. Eu ajo da maneira que eu quero”.

Agora pergunte-se a que fato do passado está presa. Veja as pessoas envolvidas. Esse é um acontecimento mal resolvido: se seu corpo o está trazendo à tona é porque não foi assimilado nem aceito. Quando não aceitamos um fato, ficamos presos a ele e às pessoas. Só que tudo isso já foi, né?

Ficar presa ao passado é criar um gancho que não a deixa ir pra frente. Assim acontece com as mágoas. Quando você tem mágoa de uma pessoa, fica presa a ela numa ligação obsessiva e dolorosa. Liberte-se! Aceite os fatos e diga a si mesma: “Eu fui o que fui e o que deu para ser. Me absolvo de qualquer culpa. E as pessoas? Também fizeram o que acharam ser o certo, e por isso as absolvo. Aceito as complicações da vida sem me conflitar com elas. Procuro recebê-las com inteligência, não com teimosia, arrogância, brigas. Me desapego e deixo as mágoas para trás. Deixo o passado passar. Para me sentir limpa e leve. Porque só existe o agora!”.

Agora solte os ouvidos. Pense: “Eu permito que vá embora tudo o que ouvi. Cada um é livre para ter a sua opinião. E eu não dou valor àquilo que os outros falam. Ninguém é um obstáculo para mim. O do outro é direito do outro. O que me interessa é o que eu penso, falo, o que é meu. O importante é a serenidade”.

Entregue-se a essa palavra, que é como remédio: tem efeito poderoso. E sua energia agora se transforma, purifica, desmancha trabalhos que você inconscientemente fez há anos. Serenidade é acreditar que as coisas podem ser feitas pelo bem. Sem guerra e sem luta. E, sim, pela inteligência.




Por: Luiz Antonio Gasparetto

Imagens: google.com

Componha seu aqui/agora - Presença é luz

Estar por inteiro no momento presente é uma forma de se iluminar

Em artigo anterior abordamos a questão do nosso estado mental, de como os pensamentos determinam se estamos “bem” ou “mal”. Apontamos o exercício da auto-observação dos pensamentos como o passo inicial para se libertar da escravidão da mente. Além de ser uma boa forma de começar a aquietar a mente, este exercício permite-nos identificar que tipos de pensamentos estão nos tirando a presença, isto é, a possibilidade de estarmos por inteiro no momento presente. Ele nos fornece as pistas de onde estamos e do que ainda precisamos integrar em nossas vidas.

Dentre essas trilhas de pensamentos repetitivos que acabam gerando padrões de comportamento igualmente repetitivos e impedem a presença, encontram-se os pensamentos relacionados ao passado e ao futuro.

De fato, passado e futuro são aspectos indissociáveis da existência humana. Não exatamente em termos do que já foi ou daquilo que ainda está por vir, mas em termos de que somos, nós mesmos, passado e futuro simultaneamente, a todo momento. É no momento presente que se articulam nossa história e o “lá” que o futuro nos anuncia.

Até aí tudo bem. Acontece que esta característica ontológica do ser humano pode se manifestar de diversas maneiras e, devido ao fato de que ainda temos pouco domínio sobre nossa mente, pensamentos ligados ao passado e ao futuro ocorrem numa frequência altíssima, convertendo-se numa forma de aprisionamento. Estamos sempre a “reviver” cenas do passado, às vezes simplesmente revendo e reforçando os sentimentos ligados a elas, outras vezes tentando entender o que deu errado, modificando falas, perguntando-se “e se tivesse sido assim?” Aprisionados à lágrima não derramada, acabamos gastando boa parte do nosso tempo também com antecipações do futuro, ensaiando situações por vir, ansiosos para que nossos desejos se realizem ou temerosos do oposto. Em resumo, apegados ao passado e aos frutos da nossa ação. O problema, portanto, não é a temporalidade, mas o apego a isto que alguns chamam de tempo psicológico.

O ponto que nos interessa aqui é que se estamos sintonizados no passado ou no futuro, não estamos inteiramente presentes no aqui e agora. E por que isso seria um problema? Resposta: pelo simples fato de que a vida ocorre aqui e agora. O passado é base, é fundação, apoio a partir da qual podemos dar o passo. O futuro é chamado, é a perna que avança. É para onde a vida naturalmente caminha. Mas a vida em si dá-se no presente – a existência é isso, o próprio aqui-agora. Já dizia John Lennon, a vida é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.

Quanto estamos verdadeiramente sintonizados na presença, a maioria dos nossos problemas desaparece. Isto porque a maior parte dos nossos problemas decorrem dos pensamentos, da atitude mental. Observe atentamente. E mesmo que estejamos passando por uma fase difícil, com problemas reais, uma sintonia fina no aqui-agora frequentemente permite a experiência da ausência dos problemas. Isto é radicalmente diferente de alienar-se da realidade, pois, ao contrário da alienação, estamos falando de um grau superior de consciência. Também não quer dizer que não devamos pensar no passado ou no futuro, mas apenas chama a atenção para a diferença entre fazer um uso adequado da mente (memória, conhecimento, capacidade de planejamento e previsão, etc.) e ser usado por ela.

Ganhar presença pode parecer complicado devido ao nosso vício em pensar e em estar ocupado. Passamos a maior parte do tempo envolvidos com nossas ocupações. Ficamos tão habituados a estar ocupado, que para muitos é difícil imaginar-se sem fazer nada. No plano dos pensamentos, ocorre a mesma coisa: estamos sempre ocupados, pensando em algo. Além disso, muitas vezes o que estamos pensando não coincide com o que estamos fazendo. Isto acontece porque já sempre nos movemos na vida com uma certa compreensão do mundo e de nós mesmos, uma certa familiaridade que nos permite conduzir nossas tarefas sem que estejamos necessariamente pensando sobre o que estamos fazendo. Sem que estejamos inteiros na ação. Funcionamos no automático.

Um exemplo comum é quando vamos a um local que já estamos acostumados a ir. Não ficamos pensando a cada momento no que estamos fazendo para chegar no local desejado, simplesmente vamos. Enquanto seguimos em direção ao destino, a mente vai para outro lugar. Parece mesmo ter o poder de ir para onde quiser, quer queiramos quer não – e assim nos leva com ela. Absorvidos pelos pensamentos, distraídos de nós mesmo por esta absorção pelas ocupações e pensamentos, já não nos damos conta de que perdemos a presença e estamos sendo conduzidos pelos passeios da mente. A perda da presença nos coloca à mercê da mente: se nos ocorre de termos pensamentos agradáveis durante o trajeto, ficamos de bom humor. Se, por outro lado, nos lembramos de algo incômodo, é possível que cheguemos ao nosso destino de péssimo humor. Um detalhe importante: o humor, neste caso, não tem nada a ver nem com a viagem em si, nem com as condições do local de chegada, mas tão somente com os pensamentos ocorridos durante a viagem. O controle que os pensamentos exercem sobre nós (isto é, o quanto nos identificamos com eles) tende a ser maior quanto menor for nossa presença. Ora, isto também implica que na presença temos uma chave para a libertação dos apegos. Presença é luz.

O resgate da presença começa com uma decisão. Sempre que se perceber perdendo a presença, é só retornar: conectar-se com o agora, consigo mesmo, com o corpo, a respiração, a paisagem, a música, enfim, o que quer que seja que esteja compondo seu aqui-agora. Às vezes nossos sentidos comuns ajudam a resgatar a presença: sentir a brisa tocando a pele, o aroma que nos arrebata, o sabor de algo. Por simples que seja o estímulo sensorial, ele pode ser percebido em sua maravilha e nos deixar em êxtase. Outras vezes, somente nos distanciando dos sentidos é que conseguimos ganhar presença. É quando já estamos excessivamente “para fora” e precisamos do recolhimento para conseguir a conexão. De fato, a tradição nos presenteia com inúmeras técnicas úteis para o desenvolvimento da presença. Aos poucos, cada um vai percebendo o que mais lhe ajuda. Desde as técnicas mais suaves e silenciosas até aquelas mais dinâmicas, o que se busca é o contato consigo mesmo e a experiência da união com o todo, gerando assim maior espaço interior, expansão da consciência e capacidade de estar total na ação. O ganho de presença eleva nosso nível energético e proporciona condições superiores para lidarmos com tudo que se apresente. Na próxima vez que se perceber agitado, por que não experimentar parar tudo por alguns segundos, respirar fundo e se conectar com o aqui-agora?




Por: autoria desconhecida
Fonte: www.teias.com.br

Imagens: google.com

Na maioria das vezes lutamos por ilusões

Há poucos dias fui expectador de um acontecimento de grande poder de significação pessoal. Dois ou três meninos numa correria desenfreada pelo meio da rua, arriscando a vida numa aventura das mais perigosas. Meu primeiro pensamento foi que estavam sendo perseguidos por alguém. Mas não segui a direção que a ponta de seus dedos apontava e entendi a razão de tanto risco. Era uma pipa que estava caindo e que precisavam desesperadamente capturar.

Nem tive tempo de repreendê-los mentalmente por aquela 'irresponsabilidade' e outras censuras idiotas, quando pipocou na minha mente a memória daquela mesma cena, só que um dos meninos era eu e o cenário eram as ruas de Vila Isabel na zona norte do Rio de Janeiro.

Imediatamente a mesma sensação de urgência, de grave necessidade em pegar aquela pipa cortada pelo cerol afiado num 'cruza' veio como sensação vívida. Meus Deus, como era importante pegar aquela pipa, ser o primeiro a chegar e depois com ela às vezes, irremediavelmente dilacerada, retornar para o grupo com aquele (inútil) troféu. Pensei... "Ainda bem que cresci. Hoje não corro mais atrás de pipas".

Pensando bem, acho que ainda corro... e como. Quantas correrias, quanto empenho, quanto risco correndo atrás de troféus absolutamente sem sentido, sem valor real sem significado a não ser de uma simbologia cultural de baixo alcance e nenhuma relevância.

Aí comecei a pensar em algumas pessoas que conheço, que como os meninos que vi e que fui, ainda correm atrás de pipas, mas que eles chamam de poder político, símbolos de status, títulos, riqueza além da riqueza, etc.

Como a corrida é quase generalizada, não há muita visão crítica sobre ela, e a coisa se passa como se fosse um transe coletivo, uma fantasia partilhada por tantos que não há ninguém para dizer: "Gente cuidado, é apenas uma pipa rasgada!"

Aquela cena moderna e tão antiga, me fez pensar nas disputas em que empenhamos a própria vida e cujo prêmio não vai além de uma moeda furada, de uma pipa sem função. Quantas vezes me vi disputando ferozmente com alguém por absolutamente nada. Em quantas discussões ferozes me meti que no final me premiariam com apenas um sabor amargo, ou 'gosto de cabo de guarda-chuva' como dizia um amigo. Se pensarmos em nível mundial, vamos ver meninos crescidos, cheios de poder e seriedade, jogando bombas, mandando jovens para morrer correndo atrás de pipas, que logo depois se tornam tão insignificantes e ilusórias como na verdade sempre foram, mas aí o estrago já está feito.

Agradeci a Deus por ter falado comigo através daqueles meninos (que eram eu) que perseguiam uma quimera. Eles me fizeram parar de correr por um instante, para avaliar se perseguia pipas ou algo que não se desmancha no ar.

Quantos de nós adultos, não somos controlados pelos meninos e meninas que fomos? Quantos de nós ainda acreditamos ser mais fácil perseguir pipas, do que identificar e correr atrás de objetivos reais, significativos e vitais? Quantos de nós não nos deixamos iludir pela cultura das pipas 'de ouro', que não passam mesmo de pedaços de gravetos e papel? Quantas vidas, quanto potencial é desperdiçado na corrida sem sentido, vazia e pueril da sociedade humana? Quantos relacionamentos vão pro brejo, porque os casais resolvem disputar a posse de uma pipa rasgada ou de um 'balão apagado', para só depois de separados e infelizes perceberem a imensidão de seu equívoco?

Assim parceiros e parceiras, toda vez que virem meninos correndo atrás de pipas perdidas, ou de balões, aproveitem para reavaliar suas próprias correrias, seu valores, as apostas que fazem na vida. Não esperem para colocar suas prioridades em perspectiva apenas no leito de morte. A vida é uma dádiva, deixe que o vento cuide das pipas perdidas.




Por: Roberto Goldkorn

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Perca o medo de sentir prazer!

Você sabia que é possível entender muitos fenômenos que ocorrem na vida por meio da nossa aura? Esse campo de energia que envolve nosso corpo astral assume cores e tamanhos diferentes de acordo com o que passamos durante o dia. A aura é composta por camadas, e a mais importante delas é a primeira, onde está a nossa sensibilidade.

Sensibilidade é tudo! É a capacidade de discernir, perceber, ter sensações. Quando a sensibilidade está maior, a camada fica mais grossa. Quando está menor, ela tende a afinar. Mas essa camada tem ainda outro fenômeno: pode enrijecer. Isso acontece, por exemplo, quando não queremos sentir dor. Enrijece para essa energia desagradável não fluir com facilidade. Trata-se de uma defesa.

A cada sensação negativa que passamos, anéis de insensibilidade ou de rigidez vão sendo criados na aura. É o caso da frigidez, um dos maiores tabus da humanidade. Como moralmente a mulher era proibida de sentir prazer, ela inconscientemente enrijecia a região genital e apenas servia ao parceiro, visando exclusivamente à procriação. Por isso, até hoje, é comum muitas mulheres não conseguirem atingir o orgasmo. É o doentio valor moral ultrapassando gerações.

Os tempos mudaram, mas as pessoas continuam tentando se enquadrar em padrões sociais. Nessa tentativa de adaptação, acabamos nos afastando de nossa natureza. Assim, vamos deixando os instintos de lado até ficarmos com várias zonas enrijecidas. Isso faz mal até a nossa saúde. Precisamos mudar certas ideias e crenças e parar de dar muito poder aos outros. É importante entender que, ao se impregnar de rigidez, você perde o ponto mais importante do equilíbrio humano: a posse da realidade. Sem ela, você se desequilibra, pois passa a viver de acordo com o que diz a cabeça, e não os sentimentos.

Sem sensibilidade, a vida fica sem graça. Se você quer estar bem, comece a viver o seu natural. Não estou falando do normal, viu? Normal é o que prega a sociedade, onde tudo o que é prazer e gostoso é pecado, malvisto, censurado. Só são bem-vindos o sacrifício e a dor. É preciso amolecer essa rigidez para viver em paz consigo mesma e aproveitar ao máximo tudo o que a satisfaz. Acima de tudo, busque seu prazer!




Luiz Antonio Gasparetto

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domingo, 29 de abril de 2012

Ilumine seu próprio caminho

Procure um local tranquilo, feche os olhos e relaxe. Imagine sua aura, esse campo de energia que existe em volta de você. O que lhe aparece? Algumas pessoas enxergam cores, outras veem locais por onde passaram, imagens de amigos com os quais se preocupam muito, manchas ou até pensamentos. Tem muita coisa ao seu redor? Pois é, como nos envolvemos com muitas situações e pessoas diferentes, acabamos carregando o mundo nas costas.

Vamos, agora, fazer uma limpeza. Imagine que uma força aí dentro começa a empurrar para fora todo o peso que sua aura carrega. Diga: “Eu deixo tudo isso ir embora. Solto os outros, o que se passou, minhas emoções, vontades, lembranças”. Vá esvaziando sua aura e entregue-se a esse vazio. Imagine uma luz dentro do peito. Ela se acende, se espalha por todo o seu corpo e ilumina sua aura, que agora está limpa. É como se você não tivesse que pensar nem fazer nada. A partir de agora, a luz faz TUDO por você. E então, como se sente? Um certo entusiasmo e uma alegria começam a brotar, certo? Repare bem: você está ficando até mais disposta. Que bom se pudéssemos estar assim todos os dias, todas as horas! Pois é, tenho a certeza de que já se sentiu assim na vida. São aqueles dias em que você acorda e já se sente iluminada, alegre, poderosa e confiante. E tudo corre às mil maravilhas.

Atenção: é importante entender que a luz está dentro de você – e de todos nós! Mas suas atitudes é que vão mantê-la acesa ou não. Se você estiver insegura, com medo e sempre pensando na causa e no efeito para agir, dificilmente verá a luz se acender. Do contrário, se estiver entusiasmada e confiante nos próprios objetivos, a luz brilhará, iluminando seus caminhos.

A insegura e medrosa tem ideias rígidas, não admite mudanças. Passa o dia envolvida com preocupações, quer controlar as pessoas ao seu redor e até o próprio futuro, se for possível. Isso não faz sentido! Quem é confiante, por sua vez, é contemplada com criatividade, iniciativa e prosperidade. Ela confia no poder da luz. E, com essa postura, não dá outra: a vida flui simplesmente.

Você tem luz!!! Absorva essa ideia e prepare-se para manter sua chama sempre acesa.



Por: Luiz Antonio Gasparetto

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Aprendendo a sobreviver à crise

Estamos em crise! É só o que a gente escuta pôr aí. E pôr que? Porque tudo está fora de lugar, tudo está mudando: dos valores sociais, culturais aos econômicos. E tem situação mais emocionalmente instável do que quando temos que mudar? Por exemplo, de emprego? De casa? De escola? Quando temos que mudar, desfazendo um casamento? Já sentiu como é difícil ser descasado, mesmo quando sabemos que não havia outra coisa a fazer? Quantas readaptações e reaprendizados nós temos que nos submeter? Quantas incertezas, quantos medos temos que enfrentar?

Este é o clima emocional e psicológico que nós brasileiros enfrentamos, desde que mudanças globais e radicais atingiram as relações com o trabalho e milhares de pessoas encontram-se desempregadas ou em vias de desemprego.

E por que o desemprego mexe tanto com a nossa vida, a ponto de comprometer o nosso equilíbrio mental? Simplesmente porque estamos acostumados a colocar toda a nossa segurança emocional no dinheiro e porque fizemos do dinheiro nosso objetivo de vida. Sem dinheiro nos sentimos perdidos, sem chão. Se o dinheiro é tudo, sem ele onde iremos parar?

Vemos então que o desemprego atua na estrutura em que se apóia a personalidade das pessoas, afetando duramente à auto - estima.

A falta de um emprego formal, e a impossibilidade de arrumar um outro no mesmo nível do anterior, implica em muitas perdas materiais, mas principalmente perdas de ordem psicológica. Este processo todo trabalha contra, afetando de modo negativo o amor que temos por nós mesmos e principalmente a confiança que cada um deposita em si mesmo. Desta maneira, nos tornamos inseguros, medrosos, sem rumo, ansiosos, irritados, insones e sem coragem para recomeçar. Tudo porque perdemos nossas referências, referências estas, que sempre foram externas a nós mesmos. Portanto, descobrir as nossas referências internas, ou seja, conhecer aquilo que realmente somos é o antídoto para nossa desorientação e depressão.

Uma saída, então, é nos conhecermos um pouco melhor, refletindo sobre nós mesmos, tentando descobrir, por exemplo, quais seriam os nossos defeitos, mas principalmente quais seriam as nossas reais qualidades. O que fazemos bem e o que fazemos mal. O que gostamos de fazer e aquilo que definitivamente não nos atrai.

Muitas pessoas, depois desta reavaliação, conseguem dar novo rumo à sua vida e ganhar dinheiro justamente com aquelas atividades que sempre gostaram de fazer (cozinhar, pintar, escrever, costurar...), mas que foram relegadas a apenas a um passatempo, porque faltava coragem para mudar e investir no que lhes aprazia.

Uma conseqüência deste processo é o equilíbrio emocional por estarmos mais satisfeitos conosco. Manter esse equilíbrio é essencial também para conservar a nossa saúde física, já que o stress emocional é responsável pela queda no nível de nosso sistema imunológico e causador de doenças, que vão desde uma simples gripe até o câncer.

Há alguns comportamentos saudáveis que podemos ter para preservar o nosso equilíbrio, tanto físico quanto psicológico e espiritual, de modo a nos tornarmos mais receptivos à nossa criatividade e intuição, qualidades essenciais para que possamos resolver nossos problemas atuais.

A primeira coisa é nos livrarmos da agitação psíquica, ela é responsável pela aceleração de todos nossos ritmos vitais como: sono, fome, digestão, impulso sexual... Por trás da aceleração, está um hormônio chamado de adrenalina, que aparece sempre que o organismo está em estado de alerta, preparando-se para reagir. Como esse estado não cessa, o corpo fica o tempo todo pronto para guerrear e o resultado é a insônia, comer demais, falta de fome, má digestão, rebaixamento do desejo sexual... Exercícios de meditação ou relaxamento fazem com que o nosso ritmo vital volte à sua freqüência natural própria, favorecendo assim o equilíbrio mente-corpo, alterando de modo intenso as reações da personalidade.

Um exercício simples, porém muito eficaz, que pode ser feito em qualquer lugar, é sentarmos com as costas retas, mas de maneira confortável para o corpo. Fecharmos os olhos, fazermos três respirações mais profundas e então passarmos a nos concentrar observando a nossa respiração. Continuamos assim, procedendo por pelo menos cinco minutos, podendo ser aumentado esse tempo à medida que vamos nos habituando ao exercício. Esta técnica é importante, pois nos ajuda a romper com o modo como operamos “normalmente”.

- A oração também age de maneira muito eficiente, pois se trata de uma conexão com o espiritual, com uma orientação superior, que tranqüiliza e conforta; Afinal de contas, quando nos voltamos para dentro nos encontramos com Deus.

- Exercícios físicos, como andar e correr, provaram ser úteis, pois descarregam raiva e tensão.

- Cultive um passatempo ou uma válvula de escape. Isto lhe trará estabilidade e alguma paz.

- Os grupos, as organizações e as amizades podem nos envolver conscientemente com pessoas que ajudem a desenvolver parte da nossa personalidade.

- Não leve tudo tão a sério, já que responsabilidade é a habilidade de “responder” com os nossos talentos e capacidades ao que nos é atribuído. Só se transforma num peso, quando esquecemos de usar nossas capacidades.

- No mais, crie. Quando criamos estamos parindo a nós mesmos. A criação é um exercício de liberdade, portanto crie e liberte a si mesmo!




Por: Suely Najjar Murdocco

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O preço de ser fiel a si mesmo

Fiz uma pesquisa informal sobre a lista dos temas que mais tiram o sono das pessoas. O aquecimento global, a gripe aviária (que já chegou na Europa), a guerra do Iraque, e a crise (que crise?) política no nosso quintal nunca aparecem no topo da lista. Os problemas financeiros vez ou outra aparecem, mas só para as pessoas que têm problemas financeiros. Atraí a sua curiosidade? Pois bem, os temas que aparecem no topo da lista são todos ligados aos relacionamentos humanos ou a ausência deles.

A solidão, a falta de amigos e amigas, os desencontros amorosos, a sensação de isolamento social e afetivo, a invisibilidade (também social e afetiva) são os campeões de audiência. É claro que há uma multidão de reis e rainhas da festa, cheios de amigos, e com a difícil tarefa de escolher entre tantos, aquele ou aquela que vai partilhar seu afeto e outras cositas más.

Mas talvez até pela minha profissão, o universo em que pesquisei fosse um pouco mais 'especializado'. Mas porque a arte dos relacionamentos é tão abstrata para tantos? Por que mesmo morando em grandes cidades superpovoadas, pessoas bonitas e interessantes ainda se sentem sós, isoladas e desamadas? A primeira coisa que aprendi com o tempo, é que não se pode tentar responder a essas questões no atacado, ou seja, apenas sociologicamente.

Não se trata de analisar esse 'mercado' e sim uma por uma para ver suas particularidades, suas 'pessoalidades' e daí sim tentar ter uma visão macro do problema. O que vamos encontrar nessa 'pesquisa'? Primeiro: gente que em nome de uma suposta autenticidade fala o que quer, exercita o seu direito de ser 'absolutamente sincero' e de expor suas neuroses e psicoses 'sem medo de ser feliz', e assim repudiar a falsidade que significa viver em sociedade. Essa é uma característica adolescente.


É muito comum essa rebeldia, essa recusa em ser assimilado pela sociedade adulta e suas regrinhas tolas. No fim o adolescente acaba contorcendo-se para ser assimilado pela sociedade adolescente com suas regrinhas tolas. Alguns adultos (por motivos que não nos cabe aqui discutir) acabam mantendo 'heroicamente' essa autenticidade. Dependendo do tipo de autenticidade os rótulos vão de grosseiro, intempestivo, neurótico e intolerante até o popular maluco. Essas pessoas reclamam muito da solidão, da falta de amigos e da discriminação. Mas isso quando estão em ambiente seguro e estão em crise. Fora dessa cena são os ferozes acusadores e coladores de rótulos de 'podre' e 'decadente' em cada produto da sociedade em que vivem.


Jung

No outro extremo estão os seres 'coletivos'. O psiquiatra suíço C. G. Jung (1875-1961), fala desses seres o seguinte: “A identificação com o cargo ou título pode ser muito tentadora, mas é o motivo pelo qual muitas pessoas não vão além da dignidade a elas concedidas pela sociedade. Procuraríamos em vão uma personalidade sob a casca. Sob o envoltório pomposo encontraríamos um homenzinho deplorável. O cargo ou qualquer tipo de casca exterior exerce um grande fascínio, porque representa uma fácil compesnação às deficiências pessoais.”[1] Complementando o que diz o grande mestre: “...Assim como alguns desaparecem em seu papel social, outros podem ser dragados por uma visão interna afastando-se definitivamente de seus semelhantes.”

A fantasia da autenticidade, de ser 'fiel a uma visão interna', de poder existir como uma individualidade pura, independente, no meio social é uma quimera adolescente. Tenho alguns clientes nessa categoria. Quando tento convencê-los a adicionar em sua conduta comportamentos socialmente desejáveis do tipo que facilitaria o seu tráfego no grupo, eles rejeitam com certa cara de nojo, alegando que isso seria falso. Dizem 'mas como eu vou dizer ou fazer isso se não é o que sinto, não é o que estou pensando?'

É muito difícil convencer essas pessoas que a vida em sociedade implica em certo grau de despersonalização. Como dizia um texto que grudei no meu fichário dos tempos de escola secundária: "A vida é um palco. Mas vejam só o papel que me deram!" Dizer o que pensa, fazer o que dá na telha, agir como se estivesse sozinho no mundo e ninguém mais importasse, é o sonho de muitos autênticos. Mas em geral gera um isolamento, que vai gerar rancores, mágoas e no fim quase sempre deságua na chamada 'solidão ressentida'. O interessante é que esses autênticos não fazem uma associação direta entre a sua obstinada cruzada e a sua solidão ou os seus percalços no palco social.

Os 'integrados' aqueles a quem Jung fundiu com seus papéis sociais, são o extremo oposto. Sua necessidade de serem aceitos pelo grupo é tamanha que passam a ser 'mais realistas que o rei'. Colocam a máscara social na face de tal maneira que não mais conseguem retirá-la para dormir. Lembram muito a piada sobre aquele ex-presidente que logo depois de empossado, sentindo-se um semideus, foi deitar-se com a faixa presidencial. A mulher espantada com tal gesto exclamou: “Meu Deus!” Ao que ele responde: “Tudo bem, enquanto estamos sozinhos aqui pode me chamar só de Fernando”.

A solidão desse segundo grupo, bem mais numeroso, acontece porque as ligações que estabelecem são com a sua máscara, o seu papel. Ou seja, suas relações quando existem, acontecem numa superfície, que embora não seja de todo falsa, porém está longe de representar o sujeito na sua essência. O Tim Maia, numa entrevista, contou que uma vez foi transar com uma fã. No auge do sexo ela gritava: “Estou transando com o 1º lugar na Billboard” (parada de sucessos americana). Essas pessoas muitas vezes se sentem como se fossem apenas médiuns, veículos para a manifestação de entidades culturais/sociais pré-existentes.

Esse vazio que aos poucos vai crescendo leva a graves desequilíbrios, e não raramente às drogas, à bebida e a outros compensadores nefastos. Assim como temos técnicas que nos ensinam a respirar, a caminhar e até a fazer sexo (apenas para citar três funções essenciais, sem as quais não chegaríamos onde estamos), precisamos aprender a viver em sociedade, e a encontrar um caminho mais harmonioso para trafegarmos nessas teias sociais.

Muito da solidão, do desamparo em que multidões de seres como eu e você se encontram, se deve a um analfabetismo existencial, que o dinheiro, o poder e a religião não podem suprir totalmente. Cada vez mais podemos dizer que viver bem não é coisa para amadores, por mais romântica que essa idéia possa parecer. Viver não é brincadeira não, e os sintomas dessa afirmação estão a nossa volta, observe e conclua.



Por: Roberto Goldkorn
Do livro 'O Eu e o Inconsciente'. C.G. Jung,
Imagens: google.com


A responsabilidade da vida

“Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”




Por: Charles Chaplin

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Conectividade

No balcão da lanchonete do aeroporto, dois cartazes enormes anunciavam: "Café Nº. 1: café, leite, pão etc." e "Café Nº. 2: chá, suco, frutas etc." Acomodei-me numa mesinha e a garçonete se aproximou.


- Por gentileza, um "Café Nº. 2" - pedi, preferindo me manter light antes do vôo.

- Hein?! Café para dois?! - espantou-se a garçonete por eu estar sozinho.

- Não, minha filha, "Ca-fé Nú-me-ro DOIS!" - soletrei, carregando no número.

- O que é isso? - perguntou surpresa.

- Me diga você. É o que está anunciado naquele cartaz ali, ó... - apontei para o balcão.

- Ah! Não tinha visto o cartaz.

Será que para trabalhar entre empresas aéreas as lanchonetes contratam garçonetes aéreas? Acho que não. Ou a garota era desligada ou era indiferente.

Pessoas desligadas perdem a visão periférica. Pessoas indiferentes preferem não tê-la. Relapsos são indiferentes; artistas são desligados. Se a garçonete era uma artista em potencial eu não sei. Talvez seu sonho fosse ser aeromoça, daí estar tão avoada.

Já o indiferente é diferente. Ele ignora deliberadamente o que acontece ao redor e traz uma mensagem tatuada na língua: "Não sou eu o responsável". Não é mesmo. O responsável vive atento para detectar problemas, trabalhar em soluções e apontar oportunidades. O indiferente prefere ficar na dele até quando o barco está afundando. Pra que se preocupar se o furo não está sob o seu assento?

Se você acha que pessoas assim não conseguem emprego está enganado. Tem muito chefe por aí que adora contratar indiferentes. São chefes que preferem subordinados que não enxerguem além do campo de visão do tapa-olhos que recebem junto com o crachá. Ter subordinados de visão é arriscado. Eles podem ver aquilo que o chefe não vê, não quer ver ou não quer que outros vejam.

Mas não é isso que o mercado exige de um bom profissional. O mercado está tão complexo, rápido e mutante, que é preciso ter pescoço de coruja para enxergar 360 graus, ouvidos de morcego para voar no escuro e focinho de cão perdigueiro para não perder o alvo. Além de conectividade, muita conectividade, para andar a par e passo com a equipe.

Uma boa equipe não precisa fazer uma reunião de duas horas para decidir a melhor data para a próxima reunião. Basta um olhar, um sinal ou uma senha para todos saberem o que está acontecendo e o que cada um deve fazer. Chame a isso de sintonia ou sincronismo se quiser, ou modernize o conceito para conectividade.

Palestrantes sabem o quanto essa conectividade é importante quando dependem de alguém para fazer a troca dos slides e descobrem que a pessoa designada para isso passou a noite trabalhando em outro evento. Pode apostar que ele será o primeiro a dormir na palestra.

A conectividade da equipe é importante em todas as atividades que exigem sincronismo, mas em alguns segmentos ela se torna vital, já que qualquer distração traz conseqüências mais graves do que apenas saltar um slide. É o caso de um estúdio de TV, onde as pessoas precisam estar afinadíssimas, especialmente quando o programa é um telejornal ao vivo transmitido para milhões de espectadores em todo o mundo.



Por: Mario Persona

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Existe uma casa dentro de mim, de você

Talvez não seja uma casa dessas feitas de paredes, telhados, portas e janelas. Quem sabe apenas um lugar, uma vista de janela, um corredor, uma réstia de luz.


Sim, deve existir um canto ou uma construção erguida na sua memória. Uma espécie de país onde sua alma é cidadã, senhora, coisa natural como o rio, as árvores e as pedras desse mesmo lugar.

Existe um exílio para nossas almas. Uma porta secreta, um sótão, um vão por onde escapamos para descansar, recompor, curar. Existe um lugar onde a alma repousa sem vontade de eternidade e o coração aquieta sem pressa de morrer.

De todos os lugares por onde passei e vivi ficou a casa da minha infância, uma casa feita de várias outras casas pois a casa da nossa infância é feita de casa de pai e mãe, avô, tio, de sala de aula, de banco de igreja, de praça, de praia, de banho de rio e de uma infinidade de vislumbres, lembranças e flashes retidos na retina da alma e nos mármores da memória. Dentro dela ecoam vozes e risos, silêncios e melodias, passos, suspiros e todo tipo de sussurro das histórias contadas, dos amores vividos, das rezas, das dores caladas, dos segredos expostos. Dentro dela encontro muitas vezes o fio da meada, a chave do enigma, a solução da charada. De lá, vêm minhas pequenas certezas, meu código genético, meu norte e para lá retorno sempre que me sinto estrangeira ou me estranho. Lá me aguardam pacientemente os medos primordiais, aqueles que ainda latejam e assombram e também minha inocência, intacta e poderosa. Lá, estão as pontas tristes dos laços partidos, as palavras duras proferidas e atiradas como pedra, lá estão todas as palavras de chumbo, caídas no chão e também as palavras mágicas, as senhas para a paz, as bênçãos e os acalantos, lá estão, soltas como anjos as palavras em forma de asas. Lá está a minha impotência de menina, incapaz de evitar mortes e desastres e também a vocação para ser feliz e cumprir o percurso irresistível do viver tal qual semente, riacho, passarinho. Lá estão meus olhos incapazes de traduzir absurdos e desatinos e também os meus olhos ávidos, ocupados com a transparência de tudo e com a percepção dos diminutos e corriqueiros milagres.

Lembro pouco da felicidade. Lembro pouco da tristeza. As coisas não tinham nome. Assim como a caridade e a loucura. Tudo era. Tudo estava lá, cabia, fazia parte. A vida era assim daquele jeito embolado entre luz e sombra, bem e mal, graça e pecado, viver e nascer. Não havia espanto ou escândalo, nem beatitude ou danação. A vida transcorria inteira sem véus nem vergonhas. Os acontecimentos eram despudorados, explícitos e a morte despida de mistérios. O céu existia, assim como o inferno. Essa era uma das certezas que tornavam tudo mais fácil.

Da casa da minha infância guardo mais que recordações, datas e fisionomias. Guardo mais que velhas fotografias, receitas ou objetos deslocados. O que ficou, e esse é o grande tesouro, foi o lugar dentro de mim. A sensação redentora de pertencimento, de ter raízes, identidade, de ter, como tudo que é vivo, um fio condutor que me antecede e me continuará.

Soube esta semana que demoliram a casa da minha infância. Sei que dentro de mim ela continua intacta. Somos uma estranha espécie de caramujo a carregar nossas invisíveis casas, castelos e templos. Somos viajantes precavidos, levamos conosco abrigo, terra natal e identidade, e assim evitamos o exílio, o desterro.

Lembro Mario Quintana que nunca deixou de correr pelos corredores da sua casa de menino e copio Mia Couto: “O importante não é a casa onde moramos mas onde, em nós, a casa mora.”




Por: Hilda Lucas

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Você está no “céu” ou no “inferno”

Seu estado mental determina se você está no “céu” ou no “inferno”

A mente é um instrumento fabuloso – para quem souber usá-la. O que ocorre na maior parte dos casos, porém, é o contrário: somos levados pelo turbilhão que se forma na mente, podendo exercer pouco ou mesmo nenhum domínio sobre ela.

Estamos frequentemente à mercê da nossa própria mente. Dito simplificadamente, se acontecer de termos pensamentos agradáveis, ficamos bem. Mas se, do mesmo modo, pensamentos desagradáveis nos visitarem, ficamos mal. Se você já está podendo perceber isto – o quanto há de sofrimento desnecessário relacionado ao seu estado mental – então talvez você se interesse em ter uma participação mais consciente na determinação de como está sua vida a cada momento.

Isto que chamamos de sofrimento desnecessário (e que responde por uma boa parte das mazelas humanas) não passa de um conjunto de pensamentos. Inconscientes desta realidade e pensando compulsivamente, acabamos nos identificando com os pensamentos. É como se acreditássemos ser nossos pensamentos. Isto ocorre porque os pensamentos nos dão uma idéia de quem nós somos, uma idéia de eu. Identificados, não percebemos que somos não os pensamentos, mas aqueles capazes de observá-los.

Uma chave para sair da identificação com os pensamentos e desenvolver autonomia em relação a eles está em fortalecer o observador que há em cada um de nós, de modo que a consciência possa assumir o papel de testemunha. Através do exercício da auto-observação aprendemos a ver os pensamentos como entidades à parte de nós (embora, naturalmente, haja um sentido em termos tais pensamentos). Observando os pensamentos, aprendemos a não nos identificarmos com eles: Assim como o céu diante das nuvens, apenas observe os pensamentos vindo, e, sem se apegar a eles, observe-os indo. Simplesmente deixe-os vir e ir, permanecendo no lugar do observador.

À medida que fortalecemos o observador interior e conseqüentemente reduzimos nossa identificação com os pensamentos, podemos experimentar uma existência menos reativa, ampliando nossa margem de ação diante dos eventos e dos nossos próprios impulsos. Isto é possível porque o espaço interior aumenta com a auto-observação. Quando estamos identificados com os pensamentos, não nos damos conta do vácuo entre eles. Quando conseguimos enxergar os intervalos, a verdade surge e percebemos que não somos os pensamentos.

Há muito que se aprender com a auto-observação. Procure não julgar: bom ou ruim, agradável ou desagradável, certo ou errado, pois o julgamento aumenta o ruído interior, e neste momento o que você está buscando é tranqüilidade. Entenda que a paz só poderá vir se houver silêncio. Procure observar os pensamentos nas mais variadas circunstâncias e estados de ânimo. Em vez de reagir imediatamente às coisas, você pode esperar alguns instantes para se dar conta dos pensamentos que surgem. Para aqueles que quiserem ir mais fundo, há uma condição privilegiada para esta prática, que consiste em colocar-se em posição de meditação. Basicamente, trata-se de sentar-se com o corpo imóvel numa postura ereta, mas relaxada, em silêncio e de olhos fechados. Se quiser ir ainda mais fundo, tente não fugir do desconforto se ele aparecer, e apenas observe-o. Procure inicialmente tomar consciência das suas identificações e, gradualmente, ver os intervalos entre os pensamentos.

Tente responder a partir da sua observação: Que pensamentos e preocupações costumam ocupar minha mente? Que pensamentos relacionados ao passado e ao futuro costumam ocupar minha mente? Que tipo de situações imaginárias minha mente produz, ou seja, cenas criadas pela imaginação que ficam rodando na mente como se fossem trechos de um filme?

A observação sistemática revelará trilhas que se repetem mentalmente através de cenas, diálogos, etc., como se fossem filminhos. É bem provável que um exame honesto destas trilhas revele a presença de pensamentos com alguns dos seguintes sentidos: você brigando com algo ou alguém, ou não aceitando algo; você se defendendo ou atacando, argumentando, comparando ou justificando seu ponto de vista; você se sentindo ou procurando se sentir importante, de valor ou reconhecido; você buscando atenção ou um modo de agradar e sentir-se amado; você procurando compensar a solidão ou algum outro tipo de frustração; você re-visitando e re-editando cenas do passado (talvez com finais diferentes), realizando desejos, antecipando/ensaiando um evento futuro, ou ainda preocupado com que seus planos dêem certo.

Estas trilhas trazem informações importantes para nós, uma vez que expressam questões existenciais não suficientemente amadurecidas, que, por isso mesmo, são fontes de perturbação. Isto quer dizer que ficamos presos a estes pensamentos e seus sentimentos correspondentes não só por conta do vício em pensar, mas também porque em muitos casos trata-se de questões clamando por uma resolução. No mais profundo, podemos dizer que estes pensamentos com os quais estamos identificados estão destinados à preservação de uma identidade falsa, um falso eu que necessariamente leva à dor porque nos faz exigências impossíveis constantemente. A identificação destas trilhas repetitivas permite-nos saber com mais propriedade o que nos tira do aqui-agora, o que nos tira a paz, nos amarra, nos desperdiça.

É possível que num primeiro momento o barulho interno aumente, já que em geral estamos distraídos desta atividade mental devido à nossa absorção nas ocupações e à falta de prática de auto-observação. Pelo mesmo motivo, é possível também que experimentar o silêncio e o vazio se mostre desafiador num outro momento. E é fácil compreender que seja assim: desde o nascimento, estamos voltados para fora, nossos sentidos nos abrem para fora. A última coisa de que somos conscientes é de nós mesmos! Mas, como dissemos, o ganho de silêncio interior que o exercício da auto-observação proporciona pode ser muito útil na conquista da paz e da serenidade. Às vezes, algo que tendemos a rejeitar inicialmente pode se mostrar muito interessante se aceitarmos experimentar por um certo tempo. Se o ser humano soubesse o que há neste vazio para ele, pararia de fugir através de tantas ocupações. Pois é nesse espaço que cada um pode se encontrar consigo mesmo, pode se encontrar com a verdade.





Por: Luiz Claudio Pezzini

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O que é inferno?

Mestre, tenho um questionamento sobre o Estado Mental Inferno. O que é inferno?

Ele respondeu assim: Fiquei muito honrado com a atitude que você tomou em relação à minha pessoa, mas um budista vive a vida feliz. Não precisa se castigar para conseguir alguma coisa.

Precisa só prestar atenção no que acredita, no que pensa e como fala. A vida é Causa e Efeito.

Neste novo ciclo de sete anos que iniciou neste dia, primeiro de abril, a VOZ PURA DE LONGO ALCANCE ficou ainda mais forte.

É preciso que se preste muita atenção no que se fala e o que se comenta e como posicionaremos a nossa voz, as nossas verdades.

Não acho que você deva manter a sua promessa. Nós dois poderemos agir de forma diferente e conseguirmos o mesmo objetivo. Acho que você concorda comigo. Punir-se é uma forma de Inferno.

E continuou...
O primeiro Estado de Consciência da Filosofia de Vida Budista é o inferno. Mas jamais é um local e, sim, a forma como o ser humano atua com sua mente e com as suas definições.

Eu crio o meu estado de inferno com a maneira pela qual encaro as minhas dificuldades que, efetivamente, foram criadas por mim.

Sabe, Saul, transformar o inferno, um estado de consciência, como se fosse um local, é apenas para criar medo nas pessoas e quem tem medo está sob controle.

Se você se punir, castigar-se para conseguir alcançar um objetivo, você estará criando o seu inferno... Não precisa agir assim. Ficarei mais honrado ainda, se você cancelar a sua promessa e assobiar, cantarolar (você sabe que a canção é um mantra, não é verdade?) irá atingir seu objetivo de maneira mais tranqüila. Nós dois estaremos mais felizes.

Assim, o inferno faz parte de nós e de como nos colocamos com relação ao momento, ao eventual problema e ao meio em que vivemos. Sair dele depende também de nós, de nossa reação positiva.

Não é verdadeiro pensar que exista um comandante de nosso inferno, que não sejamos nós mesmos.

Quanto mais adestrada foi a pessoa, no seu processo de educação, mais fácil será para ela se encontrar no estado de inferno. O adestrado é um medroso e quem tem este sentimento é uma presa fácil dos aproveitadores.

Assim se expressou meu MESTRE quando conversei com ele, depois do começo do ano novo cósmico. Aprendi tanto com sua explicação que achei importante dividi-la com vocês.

O novo ciclo exige que nossos valores antigos, ultrapassados sejam revistos e que tenhamos efetivamente consciência de que o novo tem que ser absolutamente criativo e com uma descomunal dose de novidades em seu bojo.

O estado de inferno é uma ação exclusiva de nossa mente, de nossa postura e da maneira como nos comportamos.

É equivocado achar que qualquer essência, ou alma se preferir, pode ser encaminhada, depois de desencarnar, para um determinado local e permanecer subordinada a um capeta.

É equivocado achar que vivemos uma única vida. É equivocado achar que alguém salva alguém. É equivocado achar que existe apenas um sol.

É lúcido, portanto, sabermos que somos seres em processo de evolução e que teremos, sim, que passar, vida após vida, por todo o Zodíaco.

É lúcido também entendermos que é assim que se cresce em sabedoria Universal e que é desta maneira que iremos entender a nossa evolução, nosso crescimento para podermos vencer adequadamente as barreiras existentes em nossa caminhada.

Afinal, quem decide acordar de manhã? Você ou alguém que pretensamente tenha projetado a sua vida?

No máximo, quem nos acorda é o despertador, porém, regulado por nós.

Ora, nós projetamos o nosso caminho em uma vida. Nós escolhemos a família para viver, resgatar e aprender. Nós escolhemos o meio para com ele nos superarmos.

Quanto antes aceitarmos que somos ESSÊNCIA EM PROCESSO DE EVOLUÇÃO, mais fácil será entender os sinais e as coincidências que encontramos em nossas vidas.

Ninguém chega até nós por um acaso... Nada que se assemelhe ao ruim (evitei colocar inferno) foi por nós plantado.



Por: Saul Brandalise Jr. (Stum)
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sábado, 28 de abril de 2012

Como fazer para Esquecer uma Pessoa

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.

Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...

Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...

Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...

Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."

Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...

Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...

Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.



Autoria desconhecida

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Cada um dá o que tem



"Mesmo que você deseje o pior para mim, eu vou continuar a desejar o melhor para você. Pois cada um, orferece aquilo que tem."



Autoria: desconhecida

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O tempo que não passa

Quem já perdeu algo precioso na vida? Quase todos. Quem já se sentiu desorientado, perguntando por que o tempo do relógio passa, passa e não cura aquela ferida? Dizem que o tempo cura tudo...

É que não falamos aqui do tempo externo, aquele que marca as horas, dias e meses do mundo num ritmo idêntico para todos.

Falamos de outro tempo, o interno, o de dentro, regido pelas nossas lembranças, pelas nossas emoções, por tudo aquilo que perdemos e que relutamos em esquecer. Esse é o tempo do luto, que anda conforme as sensações e sentimentos de cada um; e por isso é diferente para cada pessoa...

A história de uma perda não é, portanto, uma linha reta, mas uma curva, um círculo marcado por linhas cruzadas que piscam para nós, forçando a presença do passado na memória atual, resistindo a qualquer linearidade cronológica e construindo uma realidade interna que nem sempre coincide totalmente com a externa.

A Dra. Kubler-Ross, há mais de 30 anos, descreveu os cinco estágios pelos quais passamos quando entramos de luto; e luto significa qualquer perda importante: a notícia de uma morte, de uma doença grave, a separação de um amor, até o envelhecimento para algumas pessoas.

1. Negação (e possível descrença): A pessoa pensa "Isto não pode estar acontecendo comigo!". É o início do luto, naquele momento em que parece que se assiste um filme e não que aquilo acontece na realidade. As pernas parecem não sustentar o corpo, há um peso esmagando o peito e o estado de confusão é comum. Nesse estágio, muitas coisas perdem o sentido, e até as tarefas mais simples podem ser difíceis demais de serem realizadas.

2. Raiva: A pessoa se sente contrariada: "Como pode Deus (ou a vida, ou o destino) fazer isto comigo?". Depois da fase de "torpor", pode surgir um período de grande agitação e ansiedade pelo que foi perdido. A pessoa não consegue relaxar ou concentrar-se e o sono pode ser bem alterado, como se o organismo estivesse alerta o tempo todo para defender-se de decepções como essa. Nesse estágio, a pessoa em luto sente-se muito zangada e revoltada: contra médicos e enfermeiros que não conseguiram impedir a morte, contra os amigos e familiares que não deram o seu máximo, com as autoridades no caso de um acidente aéreo, por exemplo, ou mesmo contra a pessoa que perdeu e assim a deixou.

3. Barganha: A pessoa pensa em alguma negociação possível com a emoção: "Preciso de mais tempo para realizar alguma coisa positiva". Os sonhos que surgem nesta altura podem ser muito vívidos e algumas pessoas chegam mesmo a "ver" quem perderam, na rua, em casa e em todo lugar que os faça lembrarem. Outro sentimento comum neste estágio é o sentimento de culpa: pensar em tudo aquilo que podia ter sido feito ou dito e que já não tem retorno ou mesmo em algo que pudesse ter evitado essa morte. A morte em si é geralmente um acontecimento que está acima do controle de todos nós, então a culpa pode surgir depois de se sentir alívio pela morte de alguém que nos era muito querido, mas que sabíamos estar sofrendo, porque é um sentimento que serve como um bode expiatório nessa fase.

4. Depressão: "Não posso suportar passar por isto, ou fazer minha família passar por isto". As datas de aniversário de nascimento, casamento, assim como outras datas (Natal e Ano Novo por exemplo), são ocasiões de muito impacto e recordações. Elas podem acionar crises de choro e estados depressivos, e o estado de agitação referido na fase da raiva e barganha é geralmente seguido de períodos de grande tristeza, isolamento e silêncio. Esta mudança súbita de emoções pode deixar as pessoas ao redor confusas, mas apesar de silencioso, é um estágio extremamente importante para a resolução do luto, pois leva a pessoa a pensar com profundidade em tudo que viveu e escolher enfrentar o perdeu, e voltar à vida normal o mais rápido possível.

5. Aceitação: "Estou pronto, não quero lutar mais contra". À medida que o tempo interno passa, as fases negativas do luto começam a desaparecer. A depressão atenua-se e começa a ser possível pensar em outros assuntos. No entanto, o sentimento de perda nunca desaparecerá por completo. Depois de algum tempo, deve ser possível sentir-se de novo inteiro, apesar de faltar sempre uma parte de si que nunca será substituída.

Procure saber, independente de quanto tempo externo se passou, em que período do luto você está, para ajudar todas essas emoções a se decidirem, como elas vão lidar com essa morte, internamente, daqui pra frente: como vão enfrentar o problema da ausência, sabendo que será para sempre? Como vão diminuir a angústia da saudade, como vão aceitar?

Haverá dias em que a ausência parecerá algo muito recente, ainda muito doído. Em outros momentos, haverá uma impressão de melhora, como se o sentimento de falta houvesse rapidamente passado. Sem dúvida, o tempo do relógio irá ajudar a entrar novamente na realidade, com o difícil encargo de aprender a conviver com o sofrimento, seja por ter que tocar a vida, pagar contas ou cuidar da família.

Chegar no estágio da aceitação não é simplesmente conformar-se com o que aconteceu, mas é, espontâneamente abrir mão daquela memória, deixar ir o que causou o sofrimento, ou lembrar-se sem sofrer. Você não pode controlar a dor que vai te acontecer na vida, mas pode controlar como vai reagir a ela, decidir se vai se deixar enterrar junto com aquilo que morreu, ou vai guardar o melhor da história dentro de você. Para poder olhar novamente para o futuro, fazer planos e realizar sonhos!




Por: Sonia Belotti
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Se amo, sou amado




Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
-tem que ter reflexo.




Por: Pablo Neruda

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• A fundamental arte de tornar-se si mesmo

A verdadeira realização do ser humano tem mais a ver com a desconstrução do falso eu do que com a construção de uma certa personalidade.

Uma boa parte do nosso tempo e energia é gasta na tentativa de nos tornarmos um certo alguém, diferente de quem somos. Em geral, só estamos conscientes de uma pequena parte deste processo. Diferentemente do que se poderia imaginar, isto acaba sendo um problema para a realização humana, gerando grande sofrimento. Vejamos como isso acontece.

A primeira coisa a ser compreendida diz respeito ao conceito de mundo. Comumente, pensa-se o mundo como algo fora e que se contrapõe ao eu, isto é, como tudo aquilo que não é eu mesmo, inclusive o lugar onde tudo se encontra. Mas este é apenas o conceito mais simples de mundo. Ontologicamente, mundo é uma parte fundamental do ser humano, ou seja, faz parte da nossa constituição mesma.

Desde o primeiro momento de vida (ou mesmo antes), vamos recebendo o que nos é passado pelo mundo. No início, o mundo é a mãe; depois ele vai se ampliando para outros até que finalmente passa a abranger toda a cultura a que se tem acesso. Sem esses conteúdos que recebemos do mundo, não haveria como se tornar propriamente humano.

A partir destas informações que vamos recebendo do mundo, desenvolvemos a noção de eu, de si mesmo. Assim, dito simplificadamente, se o mundo nos comunica que temos valor, que somos queridos, desenvolvemos um ego saudável. Se, por outro lado, o mundo nos passa que somos indesejáveis, não temos valor, desenvolvemos um ego adoecido. É desse modo – a partir do nosso reflexo nas coisas e pessoas – que se forma nossa auto-imagem. Não vemos diretamente a nós mesmos. Ao contrário, é-nos dito quem e como somos, e nós acreditamos no que nos dizem. A criança não tem alternativa senão acreditar. Um detalhe importante: o mundo não nos diz apenas “quem” somos; diz também como devemos ser.

Este é o início do ego ou falso eu em nossa vida. Ao chegarmos, estamos muito próximos da nossa essência, mas, com o passar do tempo, conforme vamos desenvolvendo uma noção de que existimos, de quem somos e de como devemos ser, vamos nos distanciando desta essência. A sociedade não está preocupada com você. Ela não se importa que você seja você mesmo. O que a sociedade quer é não ter problemas, então o melhor para ela é que você se adapte.

Observe que curioso o movimento da consciência de si mesmo: inicialmente, não temos qualquer consciência de nós mesmos; o que há é uma realidade indiferenciada, que nos gera sensações de conforto ou desconforto. Em seguida, começamos a nos tornar conscientes do mundo: a mãe, o brinquedo, etc. Somente então, por último, é que nos tornamos conscientes de nós mesmos. E mais: este eu que somente agora des-cobrimos ainda não é nosso eu verdadeiro! O modo como a existência se dá nos leva a acreditar que somos o falso eu, criado a partir das relações com o mundo. Resta-nos ainda descobrir nossa verdade maior. Essas são as regras do jogo para todos: precisamos conhecer primeiro o falso, para então, a partir dele, encontrarmos o eu verdadeiro.

Com o mundo dizendo como devemos ser e ainda, na esmagadora maioria dos casos, incapaz de nos amar incondicionalmente, vamos desenvolvendo máscaras, acreditando que assim, quem sabe, seremos amados, já que é isso o que o ser humano mais quer. Estas máscaras têm a ver com um eu que idealizamos, uma auto-imagem ideal. Queremos ser de uma certa forma. Chegamos a acreditar que já somos nosso eu idealizado. Este alguém que gostaríamos de ser começa a ser idealizado muito cedo na vida, e, embora possamos ver partes deste processo, no geral ele é quase inteiramente inconsciente.

Esta é uma das principais fontes do sofrimento humano, porque significa querer constantemente ser quem não se é para agradar alguém. Em outras palavras, desviar-se da própria essência o tempo todo a partir de uma crença mais ou menos inconsciente sobre como se deveria ser. Frequentemente a sabedoria popular, identificando esta armadilha, adverte-nos: “seja você mesmo”, “não importa o que os outros pensam”, “o que importa é o que você sente”, e assim por diante. É verdade, mas o problema é que este outro não é apenas o fulano com quem nos relacionamos durante a semana, ele está profundamente internalizado, ele se tornou nosso eu idealizado, e ligado a ele há uma forte crença equivocada de que somente assim seremos bem sucedidos.

Por causa disso, “ser si mesmo” pode tão facilmente ser confundido com o eu idealizado, mantendo-nos presos a uma idéia de como deveríamos ou gostaríamos de ser, e, portanto, ainda presos à construção de uma certa pessoa, uma certa personalidade que, quando conseguirmos manifestar, aí sim (supostamente) alcançaremos o sucesso. Nada mais ilusório. Até porque, sendo falso, o ego é miserável, nunca se realiza plenamente, está sempre faminto e seu eterno alimento é atenção, aprovação, reconhecimento.

O verdadeiro sucesso ocorre quando deixamos de querer ser alguém e passamos a simplesmente ser quem já sempre somos. Com isso abrimos oportunidade para que o verdadeiro crescimento ocorra, que é a identificação e desenvolvimento de nossos reais talentos, aptidões e interesses, através dos quais manifesta-se nossa missão. Este processo tem início com a identificação do falso eu. O caminho para se chegar à verdade tem portas estreitas, só você passará, todo excesso de bagagem terá que ficar para trás.

Assentar-se no eu verdadeiro significa, por si só, livrar-se de uma boa parte do sofrimento, porque estar desalinhado com a própria verdade implica necessariamente em sofrimento. A psicoterapia e outros caminhos de evolução pessoal nos ensinam que boa parte das dificuldades humanas decorrem simplesmente da falta de autoconhecimento, que age como uma névoa de ilusão que nos impede de ver nosso tesouro, nosso real ser. Esta é a grande ignorância de que uma pessoa pode sofrer; é a única ignorância que há de verdade.

A dica ainda é a mesma: aproveite os momentos de sossego da mente para escutar o coração, que, falando baixinho, nos revela o tempo todo nosso eu verdadeiro. E lembre-se: está tudo bem em ser você mesmo, pode relaxar. Se Deus quisesse algo diferente, teria criado isto em vez de você.




Por: Luiz Claudio Pezzini

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O mal não é real

Vivemos num sistema dual - claro que aceito por nós - em que temos que viver e se associar com a experiência de vida do planeta, para que possamos mudá-lo.

É como se tivéssemos que nos submeter às regras para depois transformá-las em algo melhor.

Algumas pessoas, em especial, encarnam nessa realidade de dualidade, vivendo as suas dificuldades para elevar-se e conseqüentemente empurrar o planeta para a sua ascensão.

São os chamados “Guerreiros da Luz”. Parece história de super-herói infantil, mas não é.

São pessoas que aqui vieram para entrar na Roda do Carma e tirar o planeta da subserviência das forças involutivas ou governo paralelo ou o que quisermos chamar.

Essas pessoas, são sistematicamente bombardeadas por uma carga negativa para desestimular o seu caminho que é informar e lançar luz à humanidade. Muitas delas deixam de viver as suas vidas pessoais para dedicar-se exclusivamente a isso.




Por: Vera Ghimel
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

O tempo


O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápico para os que tem medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam.

Mas, para os que amam, o tempo é eterno.


Autoria desconhecida
Imagens: google.com


terça-feira, 24 de abril de 2012

Mudar é preciso?

A vida é uma continuidade de experiências e acontecimentos... Um processo, “ad eternum”... Quantas vezes já ouvimos de pessoas mais velhas uma afirmação do tipo “... se eu soubesse o que sei hoje quando tinha meus 25 anos, minha vida teria sido diferente ...”

Por que só temos essa consciência, de que agiríamos de outras formas em determinadas situações somente quando chegamos num certo nível de maturidade?

Talvez porque só depois de tantas experiências mal ou bem sucedidas é que adquirimos a clareza e sabedoria de olharmos a vida como um processo ... como uma seqüência de estágios onde é mandatória a hierarquia das fases. Como por exemplo, quando observamos uma criança se desenvolver, e acompanhamos seu engatinhar, depois suas tentativas de ficar em pé, e logo em seguida ela se sente apta a dar seus primeiros passos. Fase após fase, esse pequeno individuo vai adquirindo mais e mais habilidades que o levam há um dia dar seus primeiros passos, sozinho.

Essa mesma rotina de sentir a necessidade de ir alem, testar as forças e habilidades que se tem no momento, experimentar novas possibilidades, definir um novo padrão de comportamento, e dar consistência a esse novo padrão, esta sempre presente em cada fase que sentimos necessidade de viver durante o nosso ciclo de evolução.

Porém, nem todos nós estamos conscientemente preparados para sairmos de um estagio e passarmos ao seguinte. Porque alguns de nós fazem essas mudanças de forma mais leve e outros nunca se sentem prontos para isso?

O que impede uma pessoa de mudar? O que dificulta ou facilita sair de um estado de desenvolvimento e ir a outro acima?

Quantos de nós já paramos para observar o quanto já mudamos? Ou o quanto de transformações já fizemos em nós?

Afinal ... é preciso mesmo mudar? Se transformar? Qual seria sua resposta diante desta questão?

Mudar implica em transformar ... Implica em sair de um ponto A e ir para um ponto B!

Se a situação que vivemos já não nos deixa feliz, ou não nos traz satisfação, então é bem provável que seja o momento de pensar no que queremos no lugar dessa situação. Sair do ponto A e escolher um ponto B.

Mas é possível ir para um estagio acima ou diferente mantendo-se exatamente da mesma forma anterior?

Quando o bebê quer dar seus primeiros passos ele terá de usar os mesmos padrões de seqüência musculares que esta usando enquanto esta engatinhando? Ele não tem consciência ainda para analisar o que ele precisou usar e que já estava pronto dentro de si para sair da situação do engatinhar para o “ficar em pé”, porém ele deixou de engatinhar e conseguiu ficar em pé. Ele mudou o padrão e saiu de um estágio e foi para outro diferente.

Essa é a questão! De tempos em tempos, nós sentimos a necessidade de sair de uma fase e ir para outra, porém quando somos adultos e mais racionais e emocionais acabamos muitas vezes nos “fixando” em determinadas situações que já não nos trazem bons resultados, no entanto temos dificuldades em operar a mudança. Temos dificuldades em nos transformar, em abandonar o ponto A e ir para um ponto B.

O que nos prende numa situação que não nos deixa mais feliz? Talvez um “certo conforto” faça-nos mantermos numa situação onde não estamos ganhando nada, porém não nos arriscamos em perder nada também.

Seguindo essa lógica de pensamento, além dessa “zona de conforto” que possivelmente nos mantêm no ponto A, chegamos à outra questão, que são as perdas, ou desapegos, de coisas ou sentimentos ou pessoas que teremos que abrir mão pois já não são mais necessárias ou úteis no ponto B.

O quanto então, nos tornamos “vitimas” de nós próprios quando queremos manter sob nosso controle coisas que conquistamos em outro estágio de vida mas que ainda queremos ter por perto mesmo sabendo que não são mais tão importantes nessa nova fase ou numa nova situação?

Podemos enxergar esse comportamento como auto-sabotagem ou como um ego controlador, ambos irão manter a pessoa no mesmo lugar, e dificultar a mudança.

Abandonar um comportamento, se desapegar de uma situação ou pessoa, deixar de ser o que é para ser diferente, implica em sentir necessidade, em ter coragem, em vencer os medos e os riscos da mudança.

Portanto, quantos de nós de fato, queremos conscientemente abrir mão de um estágio, uma fase, uma situação já plenamente vivida ou já ultrapassada e ir à busca de outra que com certeza vai ofertar uma nova visão ou novas possibilidades ou um resultado diferente?

Mudanças requerem além da necessidade em si, a responsabilidade e determinação em ir à busca dos próprios objetivos. Mudanças pedem coragem para se desvencilhar do que está fácil e prático e desenvolver padrões novos, diferentes, que implicam em vencer nossos medos diante do que ainda não esta bem delineado, ou é incerto.

Mudanças são comumente olhadas como ameaçadoras e arriscadas. Porém, o que seria de nós se quando nossa fisiologia nos impulsionou a ir “ficar em pé” e nós por medo ou conforto tivéssemos ficado apenas engatinhando pelo chão?

Teríamos chegado ao nível de evolução que temos hoje? Estaríamos experimentando cada um de nós, as conquistas que já obtivemos?

Riscos são necessários em qualquer situação onde os resultados já não são satisfatórios. E a mudança é a condição necessária ao desenvolvimento e ao alcance dos nossos objetivos e nossos sonhos!

Assim, o que você acha de sonhar mais... arriscar mais... e mudar sempre?



Por: Vera Queiroz

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