domingo, 4 de novembro de 2012

Julgamento do certo e errado

Todas as vezes que cada ser humano entra na atitude do certo ou errado e pratica um julgamento, ele está se colocando numa situação de juiz de alguma coisa ou de alguém, assumindo uma onipotência exacerbada e deixando de perceber uma coisa por demais importante:
"A vida é uma experiência de Deus em cada um de nós e por isso ELE não nos julga"

Por isso, as palavras do Mestre “não julgueis para não seres julgados”, representam o conhecimento que ele tinha, pois ao julgar alguém ou a alguma situação é a nós mesmos que estamos julgando e se em vez de julgarmos, procurarmos com todo nosso desejo sair desta egrégora negativa e olharmos a vida como uma grande oportunidade de experimentação, onde podem existir coisas que são adequadas e inadequadas, certamente encontraremos dentro de nós um caminho aberto, leve e livre para voltarmos mais rapidamente ao encontro de nossa felicidade.

É sabido que o outro representa um espelho para cada um de nós. O que julgamos no outro é o que temos não resolvido em nosso coração. No livro "Um Curso em Milagres", o Mestre Jesus, explica o surgimento do nosso ego e o que representa o julgamento que fazemos de qualquer pessoa que conhecemos ou faz parte de nossa vida. Todo julgamento certamente está contaminado pelas emoções e sentimentos não solucionados dentro do nosso coração que promovem um desvio da realidade que acreditamos ver no outro, mas mesmo que estejamos vendo algo próximo da realidade no outro, o que em nós nos leva a julgar?

Os Mestres reafirmam o tempo todo que a vida humana é uma experiência de Deus e cada um vive seu caminho de “encontro-a-Deus-em-si” e o caminho de um não será o caminho de outro, pois as “experiências-de-Deus-em-nós” são diferentes umas das outras, pois se fossem todas iguais, já se saberia o resultado final e a vida deixaria de ser esta maravilhosa experiência.

No universo não existe o Certo ou o Errado. Existe o Adequado e o não Adequado. O que você acha: Certo ou Adequado?

“Não julgueis para não serdes julgados”

Quando julgamos alguém, não julgamos este alguém. Julgamos a nós mesmos, pois o outro SEMPRE é um espelho de alguma coisa nossa não resolvida.

Irineu Deliberalli
Imagens: google.com

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