Você já prestou atenção aos conflitos, às guerras, à nossa confusão interior, e a decisão e intenção de resolver definitivamente tais conflitos e confusões. Por esse motivo, já percebemos que esse estado de coisas não se deve a raciocínios e pensamentos que existem em demasia. Já estamos de posse do segredo que todos conhecem: o que há de errado fica no mundo dos sentidos. O que falta é amor, no sentido de sentimento de que fazemos parte de uma mesma energia universal, estamos integrados, e irmanados e não isolados. Ainda mais, no sentido de fazer o bem sem esperar recompensa, no sentido de superação do egoísmo.
Isto é o evidente, o óbvio. E no entanto, muitos dirão que é impossível praticá-lo. Será mais leve suportar conflito? Ou será que esse amor deve partir dos outros e não de nós? Sabemos que somos parte mais importante do Seu Universo. Nossos sentimentos se refletem nos outros e voltam para nós. Se não iluminarmos, como poderemos receber o reflexo? É regra desta vida que aquilo que fazemos aos outros nos retorne e em dobro.
Sentir, portanto, é um dos segredos de todas as religiões e místicas. A chave dos sentimentos também é, igual às demais, sentir sem esforço, sentir naturalmente, sentir como se fosse, e realmente somos, integrados a vida universal, ao próximo, e até aos que consideramos nossos inimigos.
Se não sentirmos amor ao próximo, e sem a experiência deste sentimento, jamais poderemos sentir se o próximo tem amor por nós. Muitas vezes são os sentimentos dos outros para conosco melhores do que os nossos e, nossa experiência sendo falha, os interpretamos mal. Jamais encontraremos o caminho dos segredos se não soubermos sentir.
Já temos a vigilância para evitar este erro. Temos a intenção de colaborar na solução dos conflitos e já sabemos que a ação é o Amor e amar.
Porém, como manifestá-lo?
Sabemos que o grande segredo é, em todas as chaves, a ausência de esforço. Aqui se trata em primeiro lugar de praticar o desapego, à medida que vigiamos nossos atos, desejos, egoísmos, iremos libertando-nos das coisas que nos possuem enquanto pensamos que as possuímos e no entanto fazem falta ao nosso próximo. O desapego será a melhor e primeira manifestação do sentimento de amor ao próximo.
Tal chave é a libertadora da grande revolução interior e que vai mudar o mundo. Esta pode libertar-nos do peso das posses e riquezas, tornando-nos leves e felizes.
Não devemos apressar a julgar ou raciocinar. Deixemos que a nossa consciência vá vigiando e aos poucos compreendendo. Devemos permitir que nossos sentimentos se manifestem. Não façamos endurecer nossos corações. Antes pelo contrário – devemos fazer nossos sentimentos caminharem para a infância. A criança é o melhor e o mais completo exemplo de atenção sem esforço, intenção sincera e sentimento puro. E suas reações também. Foram os condicionamentos, os egoísmos e ambições que encobriram nosso verdadeiro "Eu".
Fonte: http://reikipraxedes.blogspot.com.br
Imagens: google.com
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