quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Até onde queremos ir?

É comum encontrarmos pessoas solicitando ajuda de Deus em momentos de dificuldades, e nestes momentos elas se apegam a Deus com tamanha força e afinco para alcançarem a sua "graça", que ao serem atendidas, podem se transformar e despertar. O problema é uma benção disfarçada, ensina mestre Yogananda.

Entretanto, também encontramos pessoas que não buscam por Deus constantemente, o fazem somente nos momentos de aflição, e quando estão de bem com a vida é comum vê-las se divertindo sem nem lembrarem se de Deus ou muito menos das graças recebidas. Esse tipo de comportamento nos mostra aspectos da nossa mente que aparentemente são conflitantes.

O primeiro - estamos conclamando pela Sagrada presença de Deus, quando estamos em necessidades; O segundo - quando estamos bem esquecemos de Deus.

Enquanto vivermos esta dualidade, a nossa mente "sabiamente" provocará situações de conflito, para que possamos nos voltar para o Grande Cósmo e despertar para a UNIDADE, que é o estado natural da nossa caminhada. Embora seja comum ouvirmos das pessoas que elas não querem sofrimento, e se situações conflitantes traz esse sentimento, nos perguntamos: como fazer?

Por um lado nossa mente entende que quando estamos sofrendo temos que chamar por Deus e quando não estamos sofrendo devemos deixar Deus de lado. Por outro lado trazemos em em nossa essência a informação de que Deus é Paz, Amor, Bondade, então não deveria ser através do sofrimento nosso contato com o Pai.

Mantemos em nosso banco mental informações que necessitam de ordem. E a ordem se inicia pela tomada de consciência de que não precisamos estar em crise para estarmos com o Pai.

Deus é a chave para tudo, e somente com Ele estaremos realmente em Paz. É chegada a hora de aprendermos a nos vigiar. Devemos constantemente viver em Deus, oceano cósmico de Amor e de Abundância.

Só precisamos realmente querer, este é o primeiro passo.
Fraternalmente



Por: Mestre Praxedes
Imagens: google.com

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