É difícil o alcoólatra deixar de beber porque ele terá que enfrentar a abstinência da dependência química do organismo, aprender a lidar com o seu estado emocional ao invés de fugir de si mesmo através do álcool e se desprender das companhias espirituais que se acoplaram a ele. O alcoólatra nunca bebe sozinho. Há outros seres que se ligam a ele por estarem numa mesma frequência vibratória.
Esta atração se dá devido à similaridade de atitudes perante os conflitos emocionais não resolvidos, que levam a pessoa a utilizar o álcool como ferramenta de solução, ficando ambos estagnados no processo de evolução. Cria-se, então, um elo de dependência entre a pessoa encarnada e determinados seres desencarnados.
Não basta afastar os seres desencarnados, como se estes fossem os únicos responsáveis pelo vício do alcoólatra. Mas, para que o alcoólatra encontre forças para superar a sua dependência física e a sua instabilidade emocional, é necessário isolar as influências espirituais, até que esta pessoa mude as suas atitudes perante a vida, deixando de ser um receptáculo propício de energias estagnadas no vício do abandono de si.
Assim como muitas vezes é necessário que a pessoa se interne em uma clínica de recuperação, se afastando de todo o convívio social e da própria bebida, ela também precisa se tratar espiritualmente para que sejam afastadas as companhias espirituais.
A maneira de afastar esses seres é envolver o alcoólatra em um campo de energia com frequências vibratórias diferentes que impossibilita a aproximação desses seres. A durabilidade deste campo dependerá do esforço pessoal do alcoólatra até que ele emane naturalmente uma energia divergente da que emanava, a partir de novas atitudes. Este campo energético, formado pela própria pessoa, tem maior força e durabilidade.
Não são influências espirituais, nem pré-disposição física, que determinam a dependência do álcool, mas, o quanto a pessoa domina a si mesma, ocupa o seu lugar no mundo, trazendo toda a força da essência do seu espírito em seu dia-a-dia. As influências espirituais intensificam e ampliam as dificuldades da pessoa, elas não criam dificuldades, apenas intensificam.
Você pode se perguntar: com que finalidade esses seres intensificam o problema? A resposta: uma pequena pedra no caminho não chama a atenção, porém, uma muralha sim. Assim, compreende-se que todos os seres atraídos também precisam ver melhor o que está se passando e encontrar soluções. Todos estão a caminho da evolução, se ajudando mutuamente. É neste sentido que vemos a sabedoria do Universo impulsionando a todos para que conquistem a plenitude da alma.
Alguns podem sentir essas influências espirituais como um ataque, mas, na verdade, elas estão se auto atacando, assim como o alcoólatra se auto ataca e ataca os outros, muitas vezes, mesmo que inconsciente, é um pedido de socorro. É como uma pessoa se afogando, se debate toda e se agarra ao que vier à frente, buscando a salvação.
Por isso, quando um alcoólatra se propõe a parar de beber, outros seres se agarram mais fortemente nele, piorando o seu estado. Eles enxergam uma pequena luz e, na agitação de se iluminarem, podem apagar a pequena chama, e todos voltam à estaca zero. É um círculo vicioso e agoniante.
Por: Maura de Albanesi
Imagens: googl.e.com
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