Meditar é o ato de silenciar a mente e realizar o encontro de si consigo mesmo. Ao meditar apura-se a auto percepção até que se tem a total consciência de quem és, no que concerne a presença do corpo físico, das emoções e das ações que compreendem cada indivíduo.
Este conhecimento de si e, consequentemente, do cosmos possibilita a total conexão com o Divino. A esta real possibilidade de conexão é que denominamos meditação.
Meditar não é fazer... É ser. Meditar é um estado de transcendência, de inteireza de si. É desligar os sons externos que dispersam a consciência.
A meditação conduz a uma atitude permanente e consciente da presença de Deus na vida, uma vez que a consciência é um estado do “EU Espiritual” e não um processo mental. Isto é o que Jesus quis dizer com “Orai sempre”, esteja 100% presente sempre.
Meditar requer esforço e disciplina. No início deve-se começar com pequenos momentos de isolamento, até adquirir o hábito da meditação permanente, isto é, estar o tempo inteiro conectado com o Todo, independente dos afazeres diários.
Por que, realmente, eu preciso meditar?
Só ao conseguir silenciar a mente é que existe a possibilidade de ouvir e sentir a sabedoria do Universo. É no silêncio que repousa a nossa consciência criadora.
A turbulência dos pensamentos impede a conexão com o pensamento de Deus. Esvaziar a mente é tirar os entulhos produzidos na vida cotidiana para produzir o alinhamento com o Divino. Somente após este esvaziamento é que se torna possível dizer a si e ao Universo que é o seu “EU” quem comanda a sua vida.
“Penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio – e eis que a verdade se me revela” (Albert Einstein)
Maura de Albanesi
Imagens: google.com
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