sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O fracasso não é derrota, a não ser que você permita

Todos nós já tivemos fracassos em alguma época da vida.

De fato, quanto mais enfrentamos os riscos de uma nova experiência, de um novo conceito, maior é a probabilidade de fracassarmos, ao menos em curto prazo. Não é fácil ser bem sucedido quando experimentamos, pela primeira vez, algo novo e ambicioso e, se tivermos medo de fracassar, teremos medo de correr riscos. Se nunca arriscarmos algo novo, ficaremos estagnados. O crescimento requer uma disponibilidade de correr o risco do fracasso e da derrota. Se, quando bebês, tivéssemos medo de falhar, poucos de nós teriam aprendido a andar e a falar! Para aprender a andar tivemos que cair algumas vezes, arranhar os joelhos e machucar o rosto. Para ter sucesso — para nos tornarmos vitoriosos — devemos correr o risco do fracasso. Mas a lição importante é esta: o fracasso não é derrota, a não ser que você o permita.

No processo de invenção da lâmpada elétrica, Thomas Edison tentou e falhou muitas vezes! Conta-se que alguém perguntou a Edison se ele, desanimado por todos os seus fracassos, não pensou em desistir. E ele respondeu: “Aqueles foram passos do caminho. Em cada tentativa, eu encontrava um modo de não criar a lâmpada elétrica. Eu estava sempre disposto a aprender, mesmo através dos meus erros”.

Em outras palavras, apesar de Edison nem sempre ter sido bem sucedido, ele nunca engoliu a derrota. Edison provou o fracasso muitas vezes, mas não o engoliu.

Engolir um fracasso é acreditar que, por ter fracassado, você é um fracasso. Há uma diferença crucial entre dizer “fracassei” e “sou um fracasso”. Quando um projeto não sai conforme o esperado, podemos dizer “falhei na minha tentativa”. Podemos até dizer, “eu poderia ter feito melhor do que fiz”. Mas, engolir uma derrota quer dizer “falhei, portanto sou um fracasso” ou “como não fiz direito, não sou capaz de fazer.” Engolir uma derrota é acreditar que somos os nossos acertos ou nossos fracassos.

Se engolirmos uma derrota, a partir daquele momento, a nossa habilidade para funcionar efetivamente fica comprometida. Todos os grandes líderes, todos os grandes atletas, todos os grandes exploradores, pensadores, inventores, empresários, cometeram erros, experimentaram fracassos. Entretanto, eles se tornaram grandes porque não se culparam pelas suas falhas, ao contrário, usaram os seus erros como lições para melhorar o seu desempenho.

Sabiam que o fracasso era apenas momentâneo e que não significava, necessariamente, uma derrota. Recusaram-se a engolir a amargura do fracasso e se empenharam na luta pela doçura do sucesso.

Grandes realizações são, freqüentemente, tentadas, mas raramente alcançadas. O que é interessante (e estimulante) é que os que alcançaram tais objetivos são normalmente aqueles que falharam muitas vezes antes.

Aonde quer que você esteja hoje, escute-me! Ficar sentado aí, lambendo suas feridas, somente deixará um gosto amargo em sua boca. Suspiros, lágrimas e pensamentos de desistência são compreensíveis para o momento, mas indesculpáveis para o futuro. Levante-se e siga adiante! E se você estiver procurando uma garantia absoluta contra fracassos, eu lamento, não vai encontrá-la.



Por: Daniel C. Luz Autor dos livros: Insight I e Insight II

Nenhum comentário:

Postar um comentário