domingo, 29 de janeiro de 2012

Honestidade

Acima de tudo, sê honesto contigo mesmo. E, depois, com teus semelhantes.

Aquele que planta a honestidade colhe os frutos do saber.

Não há saber sem honestidade e não há honestidade sem saber, ambos caminham lado a lado na evolução do ser.

"Não procures combustíveis em pensamentos e emoções". Compreende o verdadeiro ser e nutre-o com o que lhe é necessário. Somente o necessário. Para isso, mister se faz que encontres a honestidade dos teus anseios e compartilhes com a doçura, mãe dos seres, o encontro do teu eu com o Universo.

Palavras difíceis de serem compreendidas. Difíceis, pois ainda não encontraste a honestidade dentro de ti.

Como poderás alçar vôos, se ainda teimas em rastejar?

Como ser honesto, se a sinceridade de teus atos ainda não foi encontrada por ti?

Como ser sincero, se ainda existe o orgulho a tirar-te as boas oportunidades de te tornares puro?

Como ser puro, se o coração, embrenhado que está em emoções e sentimentalismos, não ativa a mente para uma melhor elucidação dos fatos?

Como avaliar condições, se ainda não avalias nem um pensamento teu sequer?

Para chegarmos até a honestidade, muitos caminhos necessitam ser percorridos.

Não penses na honestidade como um estado único. Não, ela depende de muitos outros estados e está envolvida por eles.

É como um rio que leva à outro rio e este a outro e mais outro, até chegarem no mar.
Não creias que seja necessário apenas ser honesto. Não creias que já és honesto.

Crê sim, que muito ainda há o que vencer até conseguires a maturidade de teus estados interiores.

Por isso, não te iludas com a pequenez do teu orgulho e de tua vaidade que te inflama diariamente com coisas belas e perfeitas que acreditas estar vivenciando.

Não te deixes enganar. Não te faças enganar.

Vai em busca do teu verdadeiro estado de harmonia e paz para depois, então, procurares o teu estado de honestidade.

Fique em paz.




Lutero
Imagens: google. com


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