quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Nada é o que realmente parece ser

Buscamos todos os dias nos expressar para impor nossas vontades. Através da fala, por exemplo, tentamos nos tornar um ser. Mas o que viria a ser “ser”, se não mais que existir? Pensamos existir num mundo soberano, no qual somos donos de tudo e a tudo podemos. Esquecemos o que, por exemplo, Nietzsche [tentou] nos ensinar a respeito da importância do conhecimento perante a existência.

Achamos, por possuirmos um intelecto, que fora legado a nós para auxiliar os seres mais infelizes da afirmação de sua existência, pertencer a uma classe infinitamente superior a todas as outras. Por razão de tal intelecto, nos achamos capazes de enfrentar a tudo que possa aparecer. Buscamos através deste a afirmação do ser. Pensamos ser seres pensantes e absolutos do conhecimento, quando não passamos de meras metáforas. Utilizamo-nos da linguagem para firmar conceitos e verdades absolutas. Esquecendo que o rio que corremos é a salvação, procuramos a salvação em nós mesmos, enganando a nós mesmos. Porém, é isso que caracteriza o homem como tal – enganador de si mesmo.

O que na verdade queremos é encontrar a tal verdade, mas esta não cabe ao intelecto humano, pois o homem pensa andar com suas próprias pernas, sem perceber que forças primitivas – que o homem insiste em negá-las – ditam seus movimentos. Nessa busca frenética pela verdadeira essência de ser nos afogamos rio abaixo e pensamos ter encontrado a salvação, quando na verdade estamos nos enganando com mentiras que insistimos como verdades. Através do processo de formação da linguagem, no qual o estímulo nervoso gera uma imagem, que por sua vez gera um som que se transformará em palavra e logo em conceito, o homem acredita ser dono da verdade, quando a verdade não passa de convenções sociais que visam regular os relacionamentos humanos e possibilitar a formação de uma comunidade. Comunidade esta que adora ser enganada. Assim, não saindo dessa busca angustiante de se tornar ser, as coisas não só nunca se passam lá onde se acredita como também não são aquilo que parecem ser.




Por: André Araújo
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Toda decisão


‎"Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre QUEM VOCÊ É.

Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos os eventos, ocorrências e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui."




Por: Neale Donald Walsch
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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Entender o jogo da vida

No jogo da vida. Você não pode fazer estratégias, você não pode prever como seu adversário vai jogar.

Você não consegue ser esperto o suficiente para sair de uma cilada.

Você está sempre propenso a não ganhar o jogo. Aah, pode? Até pode, mas não se estiver pensando que as pessoas são as peças.



Autoria: desconhecida
Imagens: google.com

Imagens: google.com

Acontecimentos tem motivo

Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas vão mal para você aprender a apreciá-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem.



Marilyn Monroe
Imagens: google.com


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Quer saber o que é foda?

Foda é estar de pé pra provar que você ainda é capaz.

Foda mesmo é ver todos os dias o obstáculo que você nunca conseguiu ultrapassar.

Foda mesmo é não se entregar às lágrimas enquanto se corrói por dentro, foda é enfrentar tudo aquilo que te da medo.

E é isso que vai te mostrar quem você realmente é, e te dar a chance um dia de ser feliz novamente.



Autoria desconhecida
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Não se arrependa

Não se arrependa de algo que fez, ou que sentiu. Tudo o que você fez ou tem feito, todas as pessoas que já passaram por sua vida, todas as palavras que você já disse, todos os dias que você já viveu, nunca tenha ódio disso.

Isso faz parte de você, e só vai ficar no passado quando você fizer algo bom o suficiente para ofuscar isso.



Autoria desconhecida
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A gente se engana


A gente se engana demais sobre as pessoas. Assim que elas se afastam, percebemos todos nossos lados ruins que de perto não víamos antes, mas não que eles não existissem.


Autoria desconhecida
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A vida traz de volta



Uma hora você vai machucar alguém. Machuque tantas vezes quanto suportaria ser machucado, pois a vida é como o mar: tudo que a correnteza levou, ela traz de volta.



Autoria desconhecida
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As lições estão na vida; não no mestre

É muito engraçado ver as pessoas, na vida, à procura de um mestre. Sim, um mestre!

Procuram mestres porque desejam aprender. Lêem livros, porque desejam aprender. Inscrevem-se em cursos porque desejam aprender… mas continuam as mesmas.

Ainda não entenderam que tudo, nesta vida, é lição. Estão precisando que um professor se coloque na frente delas mas, ainda assim, algumas lá estarão na esperança de confirmar o que acreditam saber.

Abram os olhos! As lições estão na vida, e são simples. E estão na simplicidade. Na simplicidade da chuva que nos molha o rosto, na simplicidade da flor que desabrocha, na simplicidade da formiguinha e da abelha.

Por que vocês precisam de palavras difíceis e pose de professor? Vocês que­rem aprender? É só observar, estar atento.

Vocês aprendem pouco porque não aprenderam a mergulhar na simplicidade.

Seu filho brinca com cubos, mas você tem mais o que fazer. O orvalho desce das folhas, mas agora não dá tempo de ver. As plantas dançam no vento, mas agora você está tão exausto que precisa dormir.

O importante está acontecendo na sua vida a cada momento. No entanto, você não vê!

Você diz que não pode olhar pra simplicidade, porque as coisas simples não lhe atraem, porque você já passou da idade. Pois eu lhe digo que você ainda não chegou à idade de valorizar as coisas simples. Isto só vem depois que a gente cresce…

Aprendei de mim, que sou simples… Eis o que diz o Mestre.

É preciso mergulhar, impregnar-se da simplicidade, para aproveitar os ensinos da vida.

Comece hoje, pisando a terra descalço. Rindo com um pequenino. Fazen­do uma prece de gratidão. Tocando os cabelos de sua mãezinha. Aspirando o aroma da camomila e do benjoim. Cantando uma canção…

Comece fazendo isso uma vez por dia, se achar difícil, não importa. Comece sozinho, se sentir vergonha. Mas, se sua vontade de aprender é sincera, não deixe de começar.



Calunga
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Seja revolucionário e desafie as regras!

“Todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição.” Picasso

Se construir padrões fosse a única coisa necessária para criar novas idéias, todos nós seríamos gênios criadores. O pensamento criativo não é só construtivo, – é destrutivo também. Como já foi dito por mim em outras ocasiões, o pensamento criativo inclui brincar com o que se sabe – e isso pode significar o rompimento de um padrão para a criação de um outro, mais novo. Portanto, uma estratégia eficaz do pensamento criativo consiste em ser revolucionário e desafiar as normas. Quer um bom exemplo?

No inverno de 333 a.C., o general macedônio Alexandre e seu exército chegam à cidade asiática de Górdio para se aquartelarem. Durante sua estada, Alexandre ouve falar da lenda sobre o famoso nó da cidade, o “nó górdio“. Uma profecia diz que aquele que desatasse o nó, estranhamente complicado, se tornaria rei da Ásia.

Esta história intriga Alexandre, que pede para ser levado até onde estava o nó, pois queria desatá-lo. Ele o estuda por alguns instantes, mas, após infrutíferas tentativas de achar a ponta da corda, não vê saída. “Como poderei desatar o nó?”, pergunta.

Então, ele tem uma ideia: “Basta estabelecer minhas próprias regras sobre como desatar nós”. Ato contínuo, Alexandre puxa a espada e corta o nó ao meio. A Ásia lhe estava destinada.

Copérnico quebrou a regra de que a Terra se encontra no centro do Universo. Napoleão rompeu as normas sobre a forma adequada de se fazer uma campanha militar. Beethoven desobedeceu as leis que indicavam como uma sinfonia devia ser composta. Picasso rompeu a regra de que um selim serve para a pessoa se sentar enquanto pedala, andando de bicicleta.

Pense: quase todos os avanços na arte, na ciência, na tecnologia, nos negócios, em marketing, na culinária, na medicina, na agricultura e no desenho industrial aconteceram quando alguém questionou as normas e tentou uma outra abordagem.




Em: Um “Toc” na cuca
Por: Roger Von Oech.
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* * *

Porque se você não arrisca nada, o risco é ainda maior. Se você não tenta ir além, se não busca inovar, melhorar, implementar o novo, o que o difere de uma máquina, automatizada, sem ideias, sem pensamentos criativos?


Afinidade…

Não é o mais brilhante, mas é o mais sútil, delicado e penetrante dos sentimentos. Não importa o tempo, a ausência, os adiantamentos, a distância, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto de onde foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediante a vida. É a vitória do subjetivo sobre o objetivo, do permanente sobre o passageiro.

Ter afinidade é muito raro, mas quando ela existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Ela existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece até depois que as pessoas deixam de estar juntas.

Afinidade é ficar, ainda que longe, pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem e sensibilizam.

Afinidade é receber o que vem de dentro com uma aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com… Nem sentir contra, nem sentir para… Sentir com e não ter necessidade de explicação do que está sentindo. É olhar e perceber.

Afinidade é um sentimento singular, discreto e independente. Pode existir a quilômetros de distância, mas é percebido na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar, de sorrir…

Afinidade é retomar a relação no tempo em que parou. Porque o tempo e a separação nunca existiram. Foi apenas a oportunidade dada pelo tempo para que a maturação pudesse ocorrer e que cada pessoa pudesse crescer cada vez mais.



Fonte: Cirilo Veloso Moraes
http://www.simplescoisasdavida.com

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Deixe de dizer: Desculpe, Eu não sei, Eu não consigo – Parte I

A forma como verbalizamos aquilo que pensamos acerca das coisas, influencia as nossas atitudes, percepções, noção de capacidade, auto-estima, auto-confiança, e isto, joga um papel importante na vida de cada um de nós. Ao dizer: “Eu não sei, desculpe-me, eu não posso, eu não quero, mas tem que ser” alteram sem sombra de dúvida a sua mentalidade e forma de ser. Através de algumas observações das pessoas no seu dia-a-dia, notei que é comum usarem essas frases populares sem que conscientemente percebam o quão negativas e prejudiciais podem ser para as suas vidas. E você, verbaliza muitas vezes este tipo de palavras, como: eu sinto muito, eu não sei, eu não consigo? Não querendo ser extremista, este padrão de linguagem quando excessivo, limita muito o potencial que cada um de nós possui para alcançar aquilo que queremos, sendo um impedimento no caminho para a felicidade.

Vamos então abordar cada uma destas verbalizações e tentar perceber o seu efeito na nossa forma de raciocinar. Vamos também, considerar algumas frases alternativas que podemos usar no lugar das “negativas”, e que são mais favoráveis ao nosso crescimento pessoal. Mas primeiro, vou explicar algumas coisas sobre a nossa mente inconsciente.

A NOSSA MINA DE OURO ESCONDIDA: A MENTE INCONSCIENTE

Nós funcionamos graças a uma extraordinária harmonia entre a nossa mente consciente e a inconsciente. Os nossos hábitos e padrões de comportamento residem na mente inconsciente. Nem sempre estamos cientes da razão pela qual reagimos de determinada forma aos acontecimentos, apenas sabemos que reagimos. É a mente inconsciente que governa essas reações, baseada na informação e nas emoções que estão armazenadas. A nossa mente inconsciente armazena a maioria das informações no nosso cérebro, e pode processar muito mais dados ao mesmo tempo (cerca de 2 biliões de vezes mais) do que a mente consciente. Erradamente, muitas pessoas acreditam que é a mente consciente que controla tudo, porque é a única expressão do cérebro que estamos cientes. E normalmente associamos a nossa mente consciente, como sendo o “Eu”. Mas na verdade nós somos muito mais do que aquilo que estamos cientes que somos. Freud, afirmava que, assim como a maior porção do icebergue, grande parte da mente fica escondida debaixo da superfície e é influenciada por forças não-observáveis.

Se a nossa mente consciente está de fato “sob o nosso controle” como nós acreditamos, então porque razão muitas pessoas se inscrevem em academias, depois do ano novo, e nunca chegam a ir? Porque é que mesmo depois de termos decidido sobre algo que realmente queremos (como um novo hobby), não iniciamos os comportamentos que cumpram a nossa vontade? Enquanto a nossa mente consciente é o capitão do nosso barco, a nossa mente inconsciente é o pessoal da sala das máquinas, assegurando o funcionamento do navio. Dado que a mente consciente tem capacidade limitada e só pode tomar conhecimento de um conjunto muito limitado de informações de cada vez, a nossa mente inconsciente só considera aquilo que julgamos ser importante. Então, como é que a nossa mente inconsciente sabe o que é importante? Não sabe. A mente inconsciente determina isso, com base na frequência de indicações que recebe acerca de uma determinada situação, a partir da mente consciente.

A reter: Cada vez que temos um pensamento consciente, ou verbalizamos palavras em voz alta, ou visualizamos um cenário na nossa imaginação, tudo isto vai sendo registado na mente inconsciente, transformando-se num hábito, padrão ou convicção através da repetição.

Como uma ordem do capitão, se é nossa intenção ou não, a ordem é executada de alguma forma, ela deixa uma impressão na mente inconsciente. Se verbalizarmos muitas vezes palavras de incapacidade, mesmo que sejam ditas como uma forma de protecção, irão acabar por influenciar a maneira como nos comportamos.

Dica: Aquilo que dizemos de forma repetida, vai sendo registado na mente inconsciente. Vai ganhando força, e em situações idênticas iremos ter sempre o impulso de repetir as mesmas coisas. Isto é verdade para ambos os pensamentos, os que são favoráveis e não-favoráveis para o nosso bem-estar.

Estamos todos familiarizados com algumas palavras ou frases que expressam “negatividade” ou “incapacidade” nas comunicações diárias que fazemos.
Apresento alguns exemplos:

■ Sinto muito, mas …
■ Desculpa sobre aquela situação …
■ Acho que não vou ser capaz de …
■ Não sei se vale a pena o esforço …

DESCULPE… SINTO MUITO

Ao responder a um e-mail dois dias depois de recebê-lo, muitos de nós insistimos em iniciar o e-mail com, desculpe. Agora considere o seguinte: Fizemos alguma coisa de errado? Nós estamos realmente a sentir pena? Ou estamos simplesmente a repetir um “dizer” popular? O que é que ganhamos ao dizer isso?

Experimente o seguinte: Feche os seus olhos e repita a palavra na sua imaginação ”desculpe-me”. Pode até mesmo dizê-la em voz alta. Agora observe aquilo que está a sentir. Você sente um leve aperto no seu estômago? Ou uma secura na sua garganta? Você tem sentimentos de culpa? Agora imagine que esse sentimento de culpa é acionado em nós cada vez que dizemos as palavras “Sinto muito”, quando repetidamente usado. Lembre-se de como a nossa mente inconsciente recebe ordens do que dizemos? Se dizemos repetidamente que “sentimos muito” por coisas triviais, isso irá ficar registado como se tivéssemos feito algo errado, assim, reforçamos um padrão psicológico negativo, desnecessariamente. Além disso, criamos uma associação entre esse sentimento e as ações tomadas. Então, se nós repetidamente dissermos, sinto muito, cada vez que respondermos a e-mails com atraso de 2 dias, então estamos nos programado para sentir culpa sempre que não respondemos aos e-mails imediatamente.

A levar em consideração: Quanto mais repetir essas palavras, mais diluído irá ficando o seu verdadeiro significado, correndo o risco de banalizar as desculpas ou viver à sombra dessa atitude.

Todos nós somos seres sensíveis, e percebemos quando os outros não estão a sentir-se genuinamente arrependidos. Recomendo, que reserve as palavras – eu sinto muito, para situações em que você realmente sinta isso, e precise dessas palavras para expressar os seus sentimentos genuínos.

Sugestões para a ação:

■ Observe-se no seu dia-a-dia e tente perceber quantas vezes tem o impulso para dizer, “desculpe” ou “sinto muito”.

■ Cada vez que tecla no e-mail ”desculpa” ou “sinto muito” ou percebe que está a verbalizar isso,pergunte a si próprio: “estou mesmo a sentir arrependimento?” Ou estou apenas a dizê-lo?” Se a resposta for, “Estou apenas a dizer isto porque irá ficar bem”, apague rapidamente isso do e-mail. Deixe de se movimentar pelo arrependimento.

■ Faça um esforço para reduzir a frequência dessa palavras incapacitantes e desprovidas de sentido na grande maioria das vezes. Abandone esse cliché e expresse esse sentimento apenas quando extremamente necessário.

EU NÃO SEI

Muitos de nós na hora de tomar uma decisão, somos apanhados a dizer: “Eu não sei”. É uma resposta muito popular porque provavelmente tornámo-nos preguiçosos e fomos condicionando o hábito de o dizer. Apresento em seguida algumas variantes usualmente expressas:

■ Eu não sei onde é que é…
■ Eu não sei o que fazer…
■ Eu não sei o que escolher…
■ Eu não me consigo decidir…
■ Eu não sei…

Existe uma diferença entre não saber verdadeiramente algo e acreditar que não sabe alguma coisa. Transmite uma conotação de que você não tem a capacidade de decidir ou aprender algo novo. Ao verbalizarmos repetidamente e de forma casual este tipo de palavras, elas tornam-se banais ao ponto de já não as utilizarmos apenas quando nos sentimos atacados pela preguiça ou não sabemos realmente algo.

Atenção: Corremos o risco de o hábito se transformar numa atitude tão enraizada que às vezes, até mesmo para a menor decisão, encolhemos os ombros e dizemos “não sei”. E porquê? Porque é uma resposta fácil. Não temos que pensar.

Decisões triviais como, “que tipo de prato devo pedir para o almoço?”, “Que cor devo eu escolher?” Qualquer um de nós pode cair na tentação de dizer, “Eu não sei” em situações semelhantes. Se for o seu caso, você certamente não estará sozinho. Diz-se este tipo de frases por parece-nos ser a forma mais fácil, no entanto existe o lado aversivo desta facilidade ilusória, que é o fato de nos ir condicionado a crença de que a indecisão é uma coisa boa. E, certamente que não é. Acabamos deixando as decisões em aberto, enquanto isso nos consome a nossa energia mental, desnecessariamente. Muitas vezes, nós temos a resposta, mas ficamos hesitantes em verbalizá-la por medo que possa ser errada. Então, em vez disso, dizemos: “Eu não sei”.

Cada vez que usemos este tipo de verbalização, estamos a transmitir à nossa mente inconsciente que somos uma pessoa indecisa. “Eu não poderei ser inteligente e confiante se não consigo sequer decidir a mais simples das escolhas. Eu não sou capaz de tomar uma decisão sobre questões importantes”. Provavelmente estarei a exagerar neste exemplo, pois as coisas nem sempre são assim tão taxativas, no entanto se este tipo de verbalizações for recorrente no nosso tipo de discurso, o exemplo anterior faz todo o sentido.

A reter: Aquilo que repetidamente fazemos, torna-se um hábito. E se solidificarmos o hábito da indecisão à custa da hesitação sobre pequenas decisões, como é que iremos reagir quando necessitarmos de tomar decisões importantes na nossa vida, trabalho ou relacionamentos? Provavelmente de forma indecisa!

Sugestões para a ação:

Substituir a expressão “não sei” quando tomar uma decisão com uma frase alternativa. Apresento algumas ideias:

■ Dê-me um momento, ainda não decidi…
■ Deixe-me pensar acerca do assunto…
■ Estou a avaliar as minhas opções
■ Ok, deixe-me ver…

Pratique, repetindo frases alternativas, para que possa internalizá-las e dizê-las quando for o caso, em lugar de “eu não sei”. Em vez de querer ocupar o espaço e os silêncios com “não sei” ao ser feita uma pergunta, experimente não dizer nada de imediato. Faça uma pausa antes de falar.


Fique atento à segunda parte deste artigo, onde irei abordar mais algumas das verbalizações de incapacidade que normalmente dizemos. Apresentarei algumas opções mais construtivas, assim como formas de combater as crenças limitadoras que nos conduzem à facilidade das respostas pela negativa.





http://www.escolapsicologia.com/deixe-de-dizer-desculpe-eu-nao-sei-eu-nao-consigo-parte-i/
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Preocupação


Podemos considerar a preocupação como um stressor, é uma fonte direta de dores de cabeça, insónia, úlceras, paranóia, desordens de ansiedade, depressão e fobias.

Alguns especialistas na área do stress acreditam que a preocupação é uma fonte indireta de desordens que envolvem o sistema imunitário, como o cancro. Nós podemos literalmente preocuparmo-nos até à morte. Por exemplo, quando a preocupação conduz à depressão e quando esta se torna profunda, o nosso sistema imunitário fica enfraquecido até ao ponto que uma mera constipação pode tornar-se num grande problema de saúde.

Sente-se stressado, deprimido, ansioso, irritado, chateado, como se você e só você, estivesse destinado a sofrer? incentivo-o a parar de pensar sobre o que está errado e/ou aquilo que o preocupa na sua vida, e proponho que se foque na criação de respostas de utilidade!



■ A preocupação é uma atividade mental (cognitiva).

■ A preocupação é geralmente sobre algo que pode ou não pode acontecer no futuro.

Atenção: para uma melhor clarificação da exploração da preocupação, note-se que devem ser levados em consideração os acontecimentos à distância no espaço, e não só no tempo. Ou seja, por exemplo o que está acontecendo em casa, quando você está no escritório. Assim, a preocupação é uma forma (uma forma muito pobre) para tentar controlar o futuro ou eventos e/ou outras pessoas à distância.

Existem várias formas diferentes de atividade cognitiva (pensamento), algumas conscientes e outras inconscientes. Os processos conscientes incluem auto-verbalização, imaginação, raciocínio abstrato, aprendizado, memória e armazenamento em relação a um comportamento intencional, entre outros. Qualquer atividade consciente pode ser facilmente identificada e controlada directa e imediatamente, e aquilo que fazemos conscientemente também afeta o inconsciente. Assim, considerando a preocupação, sabemos que:

■ Conseguimos identificar e controlar as preocupações.

■ Ao controlar a nossa preocupação consciente, podemos alterar o reservatório da ansiedade. A preocupação cria o conteúdo, cria a matéria prima para a ansiedade.

O tipo de atividade cognitiva consciente que conseguimos mais rapidamente ter controle é aquilo a que chamamos de: auto-verbalização. Todos nós temos diálogos internos sobre as preocupações, esperanças, planos, decisões e assim por diante, e podemos facilmente observar o que estamos dizendo para nós mesmos, como estamos dizendo, quando estamos dizendo, e quais são as nossas perspectivas, intenções e indicações. Se pretende aprofundar o assunto acerca do impacto das verbalizações na nossa vida, pondere ler o nosso artigo: Deixe de dizer: desculpe, eu não sei, eu não consigo.

Dica: A preocupação, envolve uma grande dose de auto-verbalizações. O controle da preocupação pode ser facilmente conseguido através da intervenção intencional do conteúdo do diálogo interno. Uma técnica também muito eficaz na redução ou extinção da preocupação é através de imagens auto-dirigidas (como se fossem cenas de filme no ecrã da nossa imaginação).

PREOCUPAÇÃO E AUTO-VERBALIZAÇÃO



Fonte: http://www.escolapsicologia.com
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Não deixe nada pra depois


Não pense que você vai conseguir fugir de tudo que sente
Ninguém é tão esperto a tal ponto de fugir de si mesmo
Não há saída quando o chamado é o sincero do coração
Mostre quem você é e pague pra ver o que acontece

Quando o beijo é o desejo de ambos os lados na calma
Os sonhos encontram o caminho que preenche a alma
Não há como escapar do que vem do próprio íntimo
Quando as bocas se encontram os olhos perdem a visão


Não deixe nada pra depois o momento exato é agora
Você só tem esse instante pra realizar o que você sonha

Pra escapar da pessoa errada é preciso apenas ser a certa
Porque os semelhantes sempre se atraem.
Se ela disser não, não é problema, o não você já tem
Pode ser que ela esteja só testando sua coragem
Assim como todas as outras que você encontrar e gostar
Ela também vai querer um sacrifício antes da entrega.

Quando o beijo é o desejo de ambos os lados na calma
Os sonhos encontram o caminho que preenche a alma
Não há como escapar do que vem do próprio íntimo
Quando as bocas se encontram os olhos perdem a visão


Não deixe nada pra depois o momento exato é agora
Você só tem esse instante pra realizar o que você sonha

Pra escapar da pessoa errada é preciso apenas ser a certa
Porque os semelhantes sempre se atraem.



Autoria de: Evaldo Ribeiro
Imagens: google.com

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Será o seu relacionamento uma maldição ou bênção?

As dificuldades no seu relacionamento são uma maldição ou bênção? Qual é o propósito do seu relacionamento?

Para algumas pessoas, uma relação de parceria é compartilhar os encargos financeiros, para alguns é criar os filhos, para alguns é para agradar aos seus pais, para alguns é uma fonte de sexo seguro. E, claro, há tantos propósitos quantos relacionamentos existirem. Mas algumas pessoas vêem a relação como a cereja em cima do bolo, têm como objetivo que a sua relação ajude o casal a expandir-se em sabedoria e poder pessoal, a construir um terceira entidade: o seu relacionamento. Para essas almas corajosas, o propósito da relação é potenciarem-se, é puxarem-se para cima, tanto quanto possível e construírem algo que lhes seja comum. O objetivo principal é construir um relacionamento extraordinário.

Existem no entanto, alguns outros casais que focam as suas energias na competitividade, em ficarem melhor e terem razão em relação ao outro provando que o outro está errado, essas pessoas restringem o seu progresso através da irritação constate e da excessiva argumentação, constroem uma estrutura mental esculpida no orgulho pessoal e não na construção e desenvolvimento.

IMPACIÊNCIA, UMA ARMA PRONTA A DISPARAR

Vamos ser peremptórios e levar em consideração que na grande maioria das vezes a impaciência transforma-se em raiva. Expressar a energia da raiva pode ser viciante. Porquê? Bem, porque dá um senso de utilidade, de capacidade e ação, há um imediato alívio da angústia subjacente à raiva, embora a curto prazo. Esta é a mesma razão porque bebemos quando temos medo, ou comemos quando nos sentimos sós, mas estas estratégias têm o reverso da medalha, só funcionam por poucos minutos. É o ganho a curto prazo, que se transforma no principio da dor a longo prazo.

Outra forte razão que solidifica a noção da que a raiva pode ser viciante, é que quanto mais vezes nos deixamos absorver pelo momento quente da impaciência, o “hábito” torna-se mais enraizado. A tolerância para o sentimento de raiva aumenta. E, quando disparada, podemos inconscientemente, automaticamente, aumentar a irritabilidade com as pessoas que interagimos ou mesmo os nossos ente queridos. A pessoa num estado de raiva, entra normalmente em negação sobre os efeitos da raiva sobre os outros, bem como nela mesmo. Esta tolerância crescente para a expressão da raiva explica o facto de que a violência doméstica pode começar com observações de desprezo, e ao longo do tempo aumentar para mais, podendo emergir para perigosos ataques físicos.

Para aprofundar este assunto, pondere ler o artigo: Micro-compromissos, uma via para o entendimento nos relacionamentos.

A VULNERABILIDADE DA RAIVA

Raramente temos explosões de raiva de forma espontânea, ou seja, vindas do nada. No que toca aos relacionamentos, a raiva pode ser considerada como uma construção a longo prazo. Pouco a pouco vão crescendo algumas ervas daninhas que constroem o substrato da raiva, alimentam-na, fazem-na crescer ao ponto em que se torna autónoma e automática.

As nossas irritações diárias, julgamentos e erros que experimentamos nos relacionamentos podem ser subtis. Podemos nem mesmo reconhecer que estamos sendo impacientes. Mas essas irritações menores podem ser muito destrutivas para a manutenção do “porto seguro” que todos nós queremos nos nossos relacionamentos mais íntimos.

Quando tudo está indo às mil maravilhas nas nossas relações, não há problema. Mas, nem sempre é assim, vem o dia em que por exemplo alguém nos faz esperar quando estamos prontos para sair, ou nos dá “aquele olhar frio”, ou faz uma observação sarcástica, ou fala sobre nós, ou critica o nosso pais, ou chama-nos estúpidos e nós ficamos fora de nós, pensamos: “Ninguém me vai tratar assim”.

O ciclo passa a ser contínuo e vai crescendo, a paz primeiro, e depois alguém faz ou não faz alguma coisa, o outro sente-se insultado, julgado, ou com medo. Em seguida, retraimo-nos ou atacamos. E, depois, à distância a pressão interna vai aumentando. Chega a um ponto em que inevitavelmente o vulcão emocional entra em erupção, deixando ainda mais dor no seu rescaldo. Pode voltar a existir um breve período de paz mas, em seguida, o ciclo começa novamente. E isto torna-se cansativo.

Bem, se você quiser escapar dos ciclos intermináveis ​​de farpas e bálsamos, e ao mesmo tempo crescer e procurar entendimento no relacionamento, há uma saída. Tem de trabalhar arduamente na virtude da paciência à moda antiga.

QUANDO PRECISAMOS DE PACIÊNCIA

A necessidade de termos paciência ocorre quando somos desafiados numa das duas maneiras:

■ Obtemos algo que não queremos/gostamos
■ Não obtemos algo que queremos/gostamos.

Nestes casos, temos a sensação de que as coisas não estão indo no caminho certo. É quando os nossos egos chocam. Com impaciência, emerge a irritação com algumas coisas que parecem atrasar-nos, ficamos com a percepção de que as coisas estão movendo-se a um ritmo mais lento do que queremos.

Estes desafios fazem sentir-nos mais vulneráveis​​, possivelmente com medo, e o mais provável é que passemos a ter respostas instintivas para nos protegermos, aos nossos valores e a tudo o que é “nosso”. A pressão interna e ansiedade vão subindo à medida que as frustrações se vão somando. A ausência de paciência empurra-nos de forma urgente para continuar o nosso caminho à nossa maneira. Sempre que a tensão interna aumenta, sempre que a frustração se faz sentir e a luta de egos entra em ação, acionar a virtude da paciência é imperativo.

O QUE É A PACIÊNCIA?

De acordo com a Wikipédia, Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incómodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido, capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância.

VIRAR-SE PARA NÓS MESMOS É DO NOSSO INTERESSE

A paciência é o processo de nos voltarmos para dentro de nós mesmos e entrar em contato directo com a pressão interna, e igualmente com a calma e tranquilidade. É tomar consciência dos sentimentos vulneráveis (pensamentos e sentimentos negativos) ​​e inquietação, e em consciência não inflamar os acontecimentos ou situações que fizerem disparar a defesa do ego. Devemos fazer um esforço para não escalar e exacerbar os pensamentos e sentimentos negativos avaliando o quão “maus” são. Tente apenas presenciar a sensação de desconforto, sem que necessariamente tenha de agir nesse estado. É preciso coragem. É preciso treinamento mental para enfraquecer os hábitos antigos que nos conduzem para o insulto, ou retirada.

O que é então a paciência? É entrar em contato com o impulso emocional para fazer alguma coisa em reação ao que nos provocou e conseguir travá-lo. O impulso emocional pode ser para criticar, para nos defendermos, para comer em excesso, para usar uma substância aditiva.

Não é um traço de caráter fácil de desenvolver. Então, porque devemos desenvolver a paciência?

SENTIR RAIVA É UMA CAUSA DE DOR

Uma das razões para trabalhar na impaciência da raiva é que o hábito da raiva torna-se mais e mais fortes ao longo do tempo. Pense na forma como um alcoólico desenvolve uma tolerância ao álcool. O mesmo acontece com a raiva, quanto mais nos deixamos experimentar e viver essa sensação, mais enraizado fica esse disparo emocional tremendamente forte. E à medida que o tempo vai passando a irritabilidade vai aumentando. A raiva alimenta o mau-humor, a intolerância e tolda o raciocínio e a clareza de pensamento.

A IRRITABILIDADE SEPARA-NOS DOS OUTROS E BLOQUEIA O ACESSO À SABEDORIA INTERIOR

Quando accionamos o nosso ciclo aparentemente interminável de “velhas histórias” perdemos a presença de espírito connosco e com os outros.

Exemplo: “Eu não posso acreditar que ela fez isso de novo! Eu disse-lhe que aquilo me incomodava. Como é que ela pode estar no mundo da representação desta forma? Isto nunca irá dar certo”.

Num estado de irritabilidade accionado por “velhos” problemas, accionamos igualmente os mesmos padrões de pensamento e comportamento. Não conseguimos trazer luz aos assuntos e fazemos disparar as velhas lenga-lengas do costume. Não damos a nós mesmos oportunidade de aceder a formas mais assertivas e sábias de raciocínio e resolução de problemas.

QUANDO CONSEGUIMOS CONFIAR EM NÓS MESMOS PARA SERMOS PACIENTES, ACIONAMOS O AUTO-RESPEITO E FORÇA INTERIOR

Quando acedemos ao momento que fica entre os estímulo e a resposta, abrimos uma janela à consciência e sabedoria interna. Percebemos que podemos não ser vítimas de nós mesmos, que não precisamos de “morder o anzol”. Percebemos que temos oportunidade de fugir aos “velhos” hábitos que tantos problemas nos têm dado. No espaço entre o estímulo e a resposta fica alojada a paciência. Quando ficamos nesse intervalo de bem-aventurança, emerge em nós uma força interior tremenda que nos permite ter confiança em nós mesmos no sentido de permanecermos calmos, tranquilos e conseguirmos encontrar uma resposta assertiva para o problema entre mãos.

PERCEBERMOS O QUE QUEREMOS SER

Para refletirmos é necessário acalmarmos a nossa mente. Para fazermos uma pausa introspectiva na nossa vida é necessário cultivar a virtude da paciência. A paciência permite-nos entrar num estado de reflexão interna, permite a ponderação e a análise de várias opções e possibilidades. Permite-nos aceder à razão e assim em consciência conseguimos perceber como queremos ser e agir em determinadas situações.

Dica: Nos relacionamentos, mas igualmente na vida em geral a paciência é uma virtude que alimenta as decisões ponderadas. A paciência deixa-nos aceder ao momento presente e atualizarmos as respostas em função dos acontecimentos do momento. A paciência ou ausência dela é um factor chave na transformação dos relacionamentos em maldição ou bênção.



Por: Miguel Lucas
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Força de vontade

Ter força de vontade significa sermos capazes de fazer o que devemos de forma intencional, vencendo as dificuldades e/ou os estados de ânimo. A força de vontade estabelece uma relação muito forte com a motivação. Motivação, é ter um motivo para a ação, esta ação terá tanto mais ímpeto quanto mais disciplina você tiver. Juntando os conceitos: a força de vontade, utiliza a motivação que temos para a ação, a ação é tanto mais orientada quanto mais disciplina for colocada na persecução do objetivo a alcançar.

Não é preciso grande força de vontade para fazer coisas prazerosas como divertir-se ou ficar deitado sem fazer nada. Pois à nascença todo o ser humano trás já no seu repertório uma tendência natural para a adaptação hedónica (adaptação natural a acontecimentos considerados positivos e prazerosos). Por isso a força de vontade pode ser considerada uma virtude preponderante na nossa vida, esta virtude destaca-se porque permite-nos realizar aquilo que naturalmente não é fácil, mas que necessita de grande esforço, dedicação e trabalho da nossa parte. De uma forma geral, quem na sua vida tem um elevado grau de força de vontade, destaca-se dos outros, é apreciado e admirado pela capacidade de orientar e governar a sua vida.

REFORÇAR A FORÇA DE VONTADE

No reforço e prática da força de vontade valem todos os pequenos esforços: Por exemplo quando se trata de terminar a obrigação apesar do cansaço, de estudar a matéria que nos custa, recolher o que está fora do lugar, vestir-se apropriadamente, levantar da cama apesar da falta de vontade, tudo isto pode ser um excelente exercício de força de vontade na vida quotidiana. Encaminhamo-nos passo a passo a grandes conquistas pessoais, pela força do hábito de nos forçar-mos a criar rotinas que dependem da nossa disciplina mental (controle do que queremos pela ação da vontade própria). Aos poucos vamos forjando pela força de vontade um carácter que atua de forma coerente com aquilo com o qual nos propomos.

NÃO PARE NO FRACASSO

Quando fracassamos não devemos parar no fracasso. Podemos ter fracassado porque não nos empenhamos bastante, ou porque criamos uma expectativa irreal sobre um determinado curso de ação, lugar, coisa ou pessoa. E quando essas pessoas ou circunstâncias nos desapontam pensamos que fracassamos de alguma maneira. Mas os fracassos ou desencantos devem ser vistos como uma ótima oportunidade para aprendermos sem nunca nos determos neles mais que o necessário para perspectivarmos novas formas de obter o que desejamos.

O fracasso que na grande maioria das vezes tememos enfrentar e aceitar, é o que nos impede de nos realizarmos como pessoa, de realizar o nosso projeto de vida. Persistir, recomeçar ou empenhar-nos mais da próxima vez, essa deve ser sempre a nossa lição nos pequenos fracassos, porque nunca deixamos de olhar o objetivo maior, por ficarmos com o olhar preso no obstáculo que caiu mais atrás, nunca deixamos de nos focar intencionalmente na reta da meta.

Adoptando uma perspectiva otimista, não interessa as vezes que caímos, mas sim aquelas que estamos dispostos a levantarmo-nos. Às vezes os fracassos despertam novas potencialidades, possibilidades e oportunidades, e até por vezes algumas das nossas forças escondidas.

Com relativa facilidade, podemos deixar-nos levar pelo estado de ânimo do momento, deixando de fazer as coisas que deveríamos (aquelas que achamos ser boas para nós e desejamos alcançar), porque é grande o impulso para nos dedicarmos às coisas das quais obtemos prazer de forma fácil, rápida e sem necessidade de termos qualquer habilidades ou competência.

MUNDO DE POSSIBILIDADES

Vivemos numa época em que a competitividade se tornou feroz, em que a mudança é certa, somos forçados diariamente a constantes adaptações. Por tudo isto reconheço que querer concretizar determinados objetivos, pode tornar-se num calvário repleto de obstáculos, dificuldades e desilusões. Em contrapartida, nunca vivemos numa época em que existisse tantas possibilidades. O mundo está repleto de possibilidades para todos, a informação e a educação está cada vez mais acessível no mundo global.
Talvez escolher entre tantas oportunidades e possibilidades se torne só por si uma tarefa de Hércules. É aqui que a força de vontade e disciplina mental se tornam fundamentais. Desenvolver e trabalhar estas áreas é um caminho para nos munirmos de “armas” para combater as dificuldades que inevitavelmente se nos deparam na vida.

SABER AQUILO QUE GOSTAMOS E QUEREMOS

É preciso estarmos atentos ao que nos rodeia, e tentar perceber onde é que as nossas paixões se podem encaixar, onde é que as nossas melhores habilidades e competências podem surtir melhores resultados. Aliado a tudo isto, e mais importante que qualquer coisa, é necessário conhecer e reconhecer aquilo que gostamos, e que queremos estabelecer como objetivo. Aquilo que nos faz sentir bem, no qual nos possamos sentir como peixe na água. Este caminho de descoberta, pode ser o nosso maior aliado tornando-se num facilitador de vida. Saber o que gostamos, conhecer as nossas forças e virtudes, as nossas capacidades e como as colocar em ação, é meio caminho para sermos bem sucedido nos objetivos que traçamos.

TRAVAR OS IMPULSOS

Para melhorarmos a nossa força de vontade, devemos munirmo-nos da sua melhor aliada a auto-disciplina. A auto-disciplina é o companheiro da força de vontade, dotando-a com a resistência para persistir em qualquer coisa que você faça. Ela confere a capacidade de suportar privações e dificuldades, seja física, emocional ou mental. Ela concede a possibilidade de rejeitar a satisfação imediata, a fim de obter algo melhor, mas que exige esforço e tempo. Esta capacidade está descrita no mundo da psicologia como uma componente primordial na inteligência emocional, que é a capacidade para adiar a recompensa.

Todos nós temos no nosso mundo interior, impulsos inconscientes, ou parcialmente conscientes, que pontualmente nos levam a dizer ou fazer coisas que lamentamos mais tarde. Em muitas ocasiões, nós seres humanos não pensamos devidamente antes de falar ou agir. Ao desenvolver estes dois poderes, a força de vontade e auto-disciplina tornamo-nos conscientes da nossa vida interior, dos nossos impulsos subconscientes, ganhando assim a capacidade de os rejeitar quando não são bons para nós ou para os objetivos que queremos alcançar.

Às vezes, você deseja ir dar um passeio, sabendo o quanto é bom para a sua saúde e como se sentirá muito bem com isso, no entanto, por vezes sente preguiça, e prefere ver TV. Você pode estar ciente do fato de que precisa mudar os hábitos alimentares ou parar de fumar, no entanto, não tem a força interior e persistência para mudar esses hábitos. Será que isto lhe é familiar?

Quantas vezes você já disse: “Eu gostaria de ter força de vontade e auto-disciplina”? Quantas vezes você iniciou alguma coisa, para depois passado pouco tempo desistir? Certamente todos nós já tivemos experiências como estas.

Todos nós possuímos alguns vícios ou hábitos que desejaríamos superar, como o tabagismo, ingestão excessiva de comida e álcool, a preguiça, a procrastinação ou falta de assertividade. Para superar esses seus hábitos ou vícios, é preciso ter força de vontade e auto-disciplina. Estas virtudes fazem uma grande diferença na vida de todos, promovendo a força interior, auto-domínio e determinação.

Estes dois poderes ou virtudes, como quiser considerar, ajudam-nos a escolher o nosso comportamento e reações, em vez de sermos governados por elas. A implementação deles no nosso carácter não irá permitir que a vida se torne monótona ou aborrecida. Pelo contrário, você vai sentir-se mais poderoso, responsável por si mesmo, feliz e satisfeito.

Quantas vezes você se sentiu muito fraco, preguiçoso ou com vergonha de fazer algo que você queria fazer? Você pode ganhar força interior, promover a iniciativa e a capacidade de tomar decisões e segui-las. Acredite em mim, não é difícil desenvolver estas duas potências. Se você for sincero consigo mesmo e estiver disposto a tornar-se mais forte, certamente vai ter sucesso.

DESENVOLVER FORÇA DE VONTADE E AUTO-DISCIPLINA

Um método eficaz para o desenvolvimento e melhoraria destas forças é executar determinadas ações ou atividades. Lembre-se que reforçando uma destas capacidades, automaticamente fortalece a outra.

Apresento alguns exercícios:

■ 1 – Se você estiver em algum local que esteja sentado, no carro, no metrô, no ônibus ou sala de espera, se algum idoso ou grávida não tiver onde se sentar, levante-se e ofereça-lhe o seu lugar, mesmo que preferisse ficar sentado para sua conveniência. Não só porque é um ato educado, mas porque você está fazendo algo com dificuldade e incómodo. Desta forma, treinará a capacidade de superar a resistência do seu corpo, da mente e dos seus sentimentos.

■ 2 – Existem pratos no lava louça por lavar, e você decide adiar e lavá-los mais tarde. Levante-se e lave-os na hora. Não deixe que a sua preguiça o vença. Quando você sabe que deste modo está a desenvolver a sua força de vontade, e tem consciência da importância da força de vontade na sua vida, será mais fácil para você fazer o que tem de ser feito.

■ 3 – Você chega em casa cansado do trabalho e senta-se na frente da TV porque está cansado e com preguiça de ir tomar banho. Não deve obedecer à vontade de se sentar, e ir logo tomar um bom banho relaxante.

■ 4 – Você pode reconhecer que o seu corpo necessita de algum exercício físico, mas vai continuar sentado sem fazer nada ou a ver um filme. Levante-se e vá caminhar, correr ou fazer algum outro exercício físico.

■ 5 – Você gosta do seu café com açúcar? Então, durante uma semana inteira decida beber reduzindo o açúcar para metade. Você gosta de beber três cafés ou mais por dia? Durante 2 semanas reduza para metade.

■ 6 – Às vezes, quando você tem impulso para dizer algo que não é importante ou que vai magoar alguém. decidia não dizê-lo.

■ 7 – Todos temos tendência para ler notícias sensacionalistas e revistas cor de rosa. Não leia algumas dessas coisas sem importância durante uma ou duas semanas, mesmo que você queira.

■ 8 – Você tem um desejo de comer algo não muito saudável. Recuse-se e decida não ceder ao desejo.

■ 9 – Se você se encontra a pensar coisas sem importância, desnecessárias, negativas, tente não lhes dar atenção, pensando sobre a sua inutilidade.

■ 10 – Superar a sua preguiça. Convencer-se da importância do que está a ser feito. Convencer a sua mente que você ganha força interior quando você decide fazer as coisas, apesar da preguiça, da relutância ou da resistência interna sem sentido.
Nunca se convença a si mesmo que não pode realizar os exercícios acima descritos, porque lhe parecem demasiado banais ou simples. Certamente pode conseguir realizá-los. Seja persistente, motive-se pensando sobre a importância da realização dos exercícios, e o poder e força interior que você vai ganhar.

A proposta destes exercícios tem fundamento. Você deverá começar com algo simples, que sejam relativamente fáceis de executar para evitar a desilusão. Depois gradualmente poderá aumentar o número e a dificuldade dos exercícios. Com a prática você irá melhorar, aumentando a sua capacidade de auto-disciplina e decisão, transformando-se numa enorme satisfação.

Se você praticar musculação, correr ou fizer ginástica aeróbica, irá fortalecer os músculos, de modo que quando precisar mover ou transportar algo pesado, terá força para o fazer. Ao estudar todos os dias um pouco de francês, você será capaz de falar francês quando viajar para a França. Acontece o mesmo com a força de vontade e auto-disciplina, por fortalecê-las, elas tornam-se disponíveis para o seu uso sempre que precisar.

Bom fortalecimento!

Bjus!


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Você não é as suas emoções

É provável que você tenha sofrido e continue a sofrer com algo relacionado com o passado, talvez isso tenha feito com que você tenha deixado de ser feliz, para sentir-se infeliz e triste.

Veja, que não referi que você passou a ser infeliz ou triste, e sabe porque não usei essas expressões de “Ser”? Porque, acredito que estar a sentir-se infeliz ou triste, não é a mesma coisa de ser infeliz ou triste. Quando você se refere a si mesmo como sendo uma pessoa infeliz, está a personalizar esse estado, e considera que esse estado é permanente, mas digo-lhe que não é, isso é uma ilusão. E sabe porque razão não é infeliz? Porque nem você nem ninguém, está permanentemente 24 horas nesse estado de ser (infeliz). As suas emoções não são reações fixas às circunstâncias externas, elas emergem dos seus pensamentos, das suas crenças e das suas avaliações.

Aprenda a gerir as emoções e a ter controle na sua vida.

Pergunto-lhe, quando não está a ser infeliz, em que estado é que está? Provavelmente neutro. Vamos supor que está num estado de alegria temporária, isto quer dizer que nesse momento não é infeliz ou triste. Então o que é? Será que é contente? Nem uma coisa nem outra, nós vamos sendo várias coisas a todo o momento. Temos a capacidade de sentir um espectro alargado de emoções e sentimentos. Quer dizer, que quando nos identificamos e nos fundimos com o nosso sentimento e qualificamos isso como algumas coisas que nós somos: “Sou triste, sou infeliz”, é uma ilusão. Claro que muitas vezes referimo-nos a nós mesmos nesses termos, no entanto, trata-se apenas de uma forma de expressão facilitadora. Esta forma de expressão facilitadora, pode tornar-se prejudicial quando nos fundimos a ela, nos identificamos com ela e personalizamos uma forma negativa, incapacitante e destruidora de Ser(mos). Se as nossas emoções não são reações fixas, também o nosso estado de “Ser” não é fixo. E isto é extraordinário, é libertador!

Porque é que não consigo ser feliz?

Você, eu, e todos nós somos aquele que “É”. Isto quer dizer que somos várias coisas. Evite fundir-se ao seu passado ou ao seus sentimentos, o passado é algo que ficou para trás, é imutável, já nada pode fazer sobre o que aconteceu. No entanto no que se refere aos sentimentos que são acionados pelos pensamentos que tem, ou interpretações que faz acerca do que lhe aconteceu ou viveu no passado, isso você pode, e se quiser consegue mudar.

Como já referi: O seu passado e aquilo que sente acerca dele, são duas coisas distintas.

Alerto para um fato muito importante, tenha atenção a um fator duplamente prejudicial relativamente a algo que lhe aconteceu no passado e lhe possa estar a prejudicar ou a condicionar o presente: Chamo-lhe Dupla Fusão. O que é então a Dupla Fusão? Isto acontece quando você se funde aos acontecimentos do passado (normalmente os traumáticos e angustiantes) e se funde aos sentimentos oriundos desses traumas e/ou angustias. Cria-se uma força altamente incapacitante, pois você fica “preso” no tempo, fica “preso” e cristalizado nos sentimentos que gerou naquela altura e que transporta agora, julgando “Ser” aquilo que sente e lhe aconteceu. Puro engano. Na verdade, tudo isso, não passa de um erro de raciocínio. O mais encorajador é que você pode sair dessa situação, é possível descomprometer-se com a sua Dupla Fusão e desapegar-se dela. Você tem de fazer uma Desfusão emocional/situacional.

Invista no conhecimento das suas emoções, são de extrema importância, conhecê-las e saber lidar com elas torna-se numa vantagem para a vida de cada um de nós. Aumente o seu sucesso entendendo as suas emoções.

Use o passado a seu favor

Há apenas duas escolhas que você tem por onde se decidir: ou você aprende com o que lhe sucedeu, ou vive com isso para o resto da sua vida. Para aprender com o passado é necessário muita força de vontade e coragem, pois terá que aceitar o fato de que algumas das coisas que fez não correram bem, ou que sofreu alguma injustiça, ou que algum acontecimento não lhe deveria ter surgido, ou que em alguma altura da sua vida foi por caminhos inadequados e que eventualmente cometeu alguns erros. Esta constatação gira em torno da ideia de que a vida não é uma estrada lisa por onde podemos viajar sempre calmamente, ela tem sempre voltas e reviravoltas que podem enganar-nos e confundir-nos. Por outro lado, viver com o passado é mais simples (supostamente). Você só tem que manter as memórias dolorosas e punir-se sempre que fechar e abrir os olhos. Não há muito a fazer (provavelmente você poderá pensar isso), a não ser reavivar a dor todos os dias e recusar-se a aprender a lição que vem com o infortúnio. Acredito que se disputar este tipo de raciocínio, certamente concordará que não é adequado nem construtivo.

Abordo de forma mais profunda este assunto no artigo: A felicidade é possível mas é opcional.

Você pode optar por tomar o caminho da vitimização (ainda que com legitimidade), por vezes dura o suficiente para desistir e render-se à tristeza e mágoa? Ou será que você pode aceitar a realidade dos fatos, encarar o sentimento de tristeza, injustiça e fazer algo para mudar isso? Relembre-se que pode mudar aquilo que sente (seja: tristeza, ansiedade, fúria, desesperança, sintomas da depressão, entre outros). E pode mudar aquilo que sente, porque está capacitado para sentir várias coisas! Ainda que seja difícil, opte por aquilo que quer. Se optar por mudar aquilo que sente para aquilo que quer sentir, certamente será possível. Claro que tem de fazer coisas para que isso aconteça. Tem de fazer coisas para alcançar a felicidade.

Combater a sensação de incapacidade e desesperança.


É VOCÊ QUE FAZ AS SUAS ESCOLHAS

Só você pode fazer a melhor escolha para si mesmo. Ninguém pode ditar o que você deve fazer em relação ao seu passado, só você pode aprender/ensinar-se a viver hoje com ou sem ele. Coisas do passado só podem afetar o seu presente, se você deixar que isso aconteça, ele pode assombrá-lo a qualquer hora do dia, pode estar com você onde quer que vá, e nunca pode ser apagado. Pode, mas não pode, se você não permitir que ele possa.

Não é uma tarefa fácil de superar o passado e viver o presente, mas vai valer a pena no final. Nada é mais difícil do que deixar de ir (desapegar-se) do que se lamenta, nada é mais doloroso do que aceitar a realidade que você foi magoado sem sequer ter um aviso, e nada é mais difícil do que aceitar que você é capaz de fazer os seus próprios erros na vida. Mas só se conseguir desapegar-se (desfusão), aceitar e compreender que essas coisas acontecem, você conseguirá definir-se quem é, e quem quer ser, e assim permitir-se deixar para trás o passado onde ele pertence, e viver o presente. Então, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro viver no passado ou viver o presente?

SEIS PASSOS PARA TREINAR “VIVER NO MOMENTO PRESENTE”

Na atualidade, as pessoas muitas vezes vivem a experiência da sua vida repleta de responsabilidades, planos e preocupações. É provável que você passe muito do seu tempo pensando sobre o que lhe aconteceu no passado, ou o que pretende ou “deve” realizar no futuro, que provavelmente esquece-se de experienciar plenamente o momento em que você está agora. No entanto, experienciar plenamente cada momento é essencial para reduzir a depressão e manter a felicidade. Desta forma, é possível trabalhar no sentido de promover a capacidade de viver no momento presente.

Em seguida apresento seis passos que o podem ajudar a viver no momento presente:

PASSO 1: ELIMINAR O AUTO-FOCO

Quando você se concentra naquilo que o preocupa ou naquilo que acha que não consegue fazer, você cria um ambiente interno de ansiedade. O Auto-foco drena a sua energia e o seu entusiasmo, se você está esperando por uma mesa para jantar ou pretende fazer uma apresentação em palco. Imagine-se a executar uma tarefa com eficácia antes de realmente fazê-lo, esta simples técnica permite eliminar o foco de si mesmo. Quanto mais vezes você repetir um cenário de sucesso na sua mente, menos ansioso você vai estar quando realizar a sua tarefa. O mesmo pode ser feito para algo que lhe sucedeu no passado e lhe limita agora o presente. Foque-se na estratégia que o pode levar a ultrapassar a dificuldade em que se encontra. Foque-se no processo, momento a momento. Veja-se a encontrar soluções e pratique isso no terreno. Certamente conseguiu deslocar o foco de atenção de si para algo capacitador e construtivo, o objetivo foi cumprido.

PASSO 2: SABOREIE PEQUENOS MOMENTOS DE PRAZER E SATISFAÇÃO

A felicidade vem não apenas de grandes eventos, mas também de pequenos prazeres quotidianos. Dedique tempo para prestar atenção a esses pequenos prazeres como o gosto de uma boa xícara de café ou a sensação de relaxamento de um banho quente. Foque-se nas coisas belas que você pode experimentar neste momento. À medida que você for saboreando pequenos prazeres, você vai começar a experimentar mais satisfação e alegria na vida .

PASSO 3: USE A RESPIRAÇÃO

Concentre-se na sua respiração. Esta é uma estratégia essencial para viver o momento. A respiração profunda pode ajudar a reduzir a sua ansiedade e preocupação. Use esta distração momentânea para evitar uma discussão acalorada, relaxar os músculos tensos ou prevenir um ataque de pânico.

PASSO 4: PERDER A NOÇÃO DO TEMPO

Tire o máximo proveito do seu tempo, perdendo a noção do mesmo. Participe em atividades envolventes e desafiadoras, nas quais você pode tornar-se completamente absorvido. Tente atividades como a construção de modelos, golfe, pintura, escultura e jardinagem (ou qualquer outra coisa que goste e o absorva completamente). Quando você se torna absorvido numa atividade e perde a percepção do tempo, consegue certamente experienciar satisfação e alegria na vida .

PASSO 5: ACEITAR A REALIDADE DAS COISAS MENOS BOAS

No artigo: A felicidade é possível mas opcional, abordei a ideia acerca da tendência que existe em grande parte de nós para a hipersensibilidade ao desconforto e à negatividade, ou aos sentimentos negativos e consequente evitamento. As consequências podem ser extremas por evitar este tipo de emoções negativas, como stress, ansiedade, depressão, desapontamento e solidão. O evitamento só amplifica a negatividade. Encare as suas emoções negativas e aceite-as como uma parte da sua vida. Isso pode ajudar a reduzir a quantidade de energia que você investe na negatividade, deixando mais energia para desfrutar o momento presente.

A prática da Atenção Plena (Mindfulness), é uma ótima abordagem para treinar a aceitação. Mindfulness: é a capacidade de colocar a atenção no momento presente sem julgar (desapego). Este tipo de atenção permite desenvolver uma maior consciência, claridade e aceitação da realidade do momento presente.

PASSO 6: ABRACE A MUDANÇA

A rotina, prepara o terreno para a desatenção, para a vida em automático. Esta é a experiência de estar tão perdido na rotina dos seus pensamentos que não vislumbra o momento presente. Mesmo pequenas alterações na sua rotina diária, podem ajudá-lo a sair dos seus processamentos automáticos. A rotina é uma forma de viver o passado no momento presente. Se faz sempre aquilo que fez, esta é uma forma de viver praticamente sempre as mesmas coisas da mesma forma. Esta é uma outra forma de ficar “agarrado” ao seu passado. De viver as mesmas coisas dia após dia. Observe e experimente a mudança na sua rotina, a mudança pode envolver simplesmente uma nova rota de trajeto, uma programação diferente do seu dia, ou encomendar algo diferente do “costume” para o almoço.

E VOCÊ, QUE ESTRATÉGIAS USA PARA VIVER NO PRESENTE?

Todos nós num momento ou noutro nos sentimos paralisados com algo que nos aconteceu no passado. Quais são para si esses momentos? Que estratégias usa para conseguir viver no momento presente? Deixe os seus comentários!


Bjus!

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Viva no presente. Não se paralise pelo passado!

Há um ditado que diz: “A única coisa constante na vida é a mudança.” A maioria das pessoas acredita que isto é verdade. À medida que avançamos com a nossa vida, as pessoas que conhecemos, as coisas que vemos, e as emoções que sentimos nunca permanecem as mesmas.

Impreterivelmente, as pessoas que conhecemos hoje, não serão o mesmo amanhã por causa do simples facto de que elas cresceram e ficaram um dia mais velhas, as coisas que conquistámos, que adquirimos ou que ajudámos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são muitas das vezes imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.

Citação: “Tudo o que alguém fez para você no passado não tem poder sobre o presente. Só você lhe pode dar esse poder. “- Oprah

Não se paralise pelo passado

Tudo na vida vai e vem, mas há uma coisa que não se altera: o passado. Pelo menos de forma concreta e factual. Como está definido no dicionário, é algo que está acabado, completo, e já não está mais na existência. Algo como palavras pronunciadas, oportunidades que foram ignoradas e eventos que há muito tempo que aconteceram. Este é aquele tipo de coisas que não podemos ter de volta ou voltar atrás, são coisas que nunca poderemos ter novamente e da mesma forma. Nós nunca poderemos voltar atrás, voltar a estar no mesmo lugar, ao mesmo tempo, não podemos voltar atrás no tempo para apagar as coisas que fomos fazendo, ou proteger-nos do sofrimento que sentimos no passado. Nós já sabemos que desejar que pudéssemos mudar o passado é algo inútil, mas como seres humanos que somos, muitos de nós continuaremos a lamentarmo-nos e a ter a esperança de voltarmos a ter a chance de fazer tudo novamente. Mas porquê?

Há momentos na nossa vida em que nós simplesmente não conseguimos deixar as coisas ir. No que diz respeito por exemplo aos assuntos do coração, todas as pessoas que viveram a separação ou perda no amor certamente sentiram dor e mágoa. Por circunstâncias desconhecidas, as promessas e as esperanças que tinham não se tornaram realidade, as coisas caíram num vazio, seguindo-se um tormento e desilusão. Quando estas coisas acontecem, as pessoas quase sempre optam por viver na miséria e solidão. Inicialmente, este é apenas um mecanismo de enfrentamento que temos como seres humanos para diminuir a dor, mas ao permitirmos que a tristeza e desilusão nos engula o prazer da vida, somos obrigados a tê-las conosco durante muito tempo e em alguns casos para o resto das suas vidas, podendo desenvolver alguns problemas psicológicos, como: fobia social, ataques de pânico, insónias, ansiedade, depressão. É tempo de percebermos que aprender com o passado e viver com ele ou dependente dele, são duas coisas diferentes.




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Ser Falso Para agradar, ou Ser você mesmo?

Hoje acordei com uma enorme vontade de escrever a respeito do nosso ser, ou, de não ser. O que eu quero dizer é que, quantas vezes por dia somos nós mesmos… Sem máscaras, sem hipocrisia, “Verdadeiro”, “Sincero”…

A sociedade diariamente cria um medo em nós mesmos: o medo de que alguém possa rir de você, o medo de perder algo, que percam o respeito por você, medo da rejeição… Porquê não permitimos que as pessoas sejam exatamente como elas são?

Você já reparou que quando você está acompanhado com alguém, você está mais preocupado com ele do que com você mesmo?

Já percebeu que quando você está sozinho você faz caretas, dança, canta, lê, viaja (pensa), quantas vezes você se torna uma criança? Mas se de repente você percebe que está sendo observado, volta a se render ao seu ego – sério, patético, sóbrio, exatamente como as pessoas esperam que você seja… Que pena, não é mesmo? Porquê temos medo deles? E eles de nós? Todo mundo tem medo de todo mundo. Todos se escondendo atrás de alguma coisa falsa. Incrível!

Você acha que agindo assim, você está vivendo? Ou estamos simplesmente representando?

Quando estamos representando, não estamos sendo desonestos e hipócritas, também com nós mesmos?

Bem, mas se por um acaso você em determinado momento deixar que sua felicidade se manifeste, através de uma dança, de um grito, de um amor, de uma atitude “não comum”… pronto! Você passa a ficar fora da sintonia com a multidão, ou passa a ser um maluco, pelo menos aos olhos das pessoas que estão te assistindo…

Mas já notaram que as pessoas que conseguem se destacar, permitiram que o seu “eu” se manifestasse? Sem ter vergonha ou medo.

Elas expressaram as suas maluquices, porque, mesmo que por alguns instantes, deixaram de ser miseráveis, não estavam ansiosas, sem medos, não se preocuparam com as trivialidades… Estavam simplesmente vivendo cada momento com totalidade e intensidade… Cheias de amor, fragrância, vida e riso.

Mas fique experto. Muitas pessoas que estão ao seu redor não aceitarão a idéia de que você alcançou alguma coisa, que na verdade elas perderam. E para que elas tirem a sua alegria, serão capazes das coisas mais horríveis, de modo que você possa voltar ao rebanho.

É preciso ter coragem. Dirão que você é maluco, que irá perder, que “isso ou aquilo”… Mas faça isso: Diga a elas que estão completamente certas; que você decidiu ser exatamente você mesmo: Loucura com alegria, com felicidade, com dança, com amor; diga que eles têm escolhido a sanidade com miséria, angústia, tristeza, falsidade e hipocrisia – Simplesmente nossas escolhas são diferentes – Não se sintam ofendidos, pois eu não me sinto ofendido com vocês…

É isso mesmo que vocês estão lendo. O que eu disse foi: Vivam na sua Luz completa e original! Abandone todas as suas falsidades!

Mas e a diplomacia?

Ora, ser diplomático significa ser outra pessoa. Quer melhor sinônimo para hipocrisia do que, diplomacia? Seja simplesmente você mesmo! Não seja desonesto com você mesmo. Você não merece!

Todas as pessoas no mundo querem ser verdadeiras, pois só por serem verdadeiras, isso já lhes traz muita alegria e uma abundância de felicidade. Por que alguém deveria ser falso? Você precisa ter coragem para chegar a um insight um pouco mais profundo: Por que você tem medo? O que o mundo pode fazer com você? As pessoas podem rir de você; isso fará bem para elas – rir é sempre medicinal, é saudável. As pessoas podem pensar que você é louco… Você não vai ficar louco só porque elas pensam que você está louco.

E se você é autêntico quanto à sua alegria, suas lágrimas, sua dança, o seu amor…– mais cedo ou mais tarde aparecerão pessoas que compreenderão você, que poderão começar a se juntar à sua caravana. Faça apenas aquilo que sente que estava vindo de seu coração.

A sua maior responsabilidade é com você mesmo, com o seu coração e não com as pessoas no mundo.

Perceba que as pessoas estão muito mais preocupadas com problemas delas, com o mundo delas.

Acredite, somente nos seus sentimentos originais, as suas experiências autênticas irão com você, mesmo depois da morte… Pois elas te pertencem…

Nem mesmo a morte poderá lhe tirar a dança, as suas lágrimas de alegria, a sua pureza, o seu silêncio, a sua serenidade, o seu amor, o seu êxtase. Aquilo que a morte não pode tirar de você é o único tesouro verdadeiro; e aquilo que pode ser tirado pelas outras pessoas não é um tesouro, é apenas tolice.

Só viver nem sempre é viver. Olhe para a sua vida. Você pode dizer que ela é uma benção? Você pode dizer que ela é um presente da existência? Você gostaria que essa vida lhe fosse dada repetidas vezes? Ela está tão vazia. Por causa de seu vazio, as suas preces são vazias. Você não consegue preencher suas preces com gratidão.

Gratidão, por que? Você nada mais está fazendo senão representando papéis em uma novela, você não está sendo você mesmo.

Você é realmente você mesmo? Ou está apenas fingindo ser alguém que a multidão ao seu redor queria que você fosse?

Para mim, um buscador da verdade deveria começar por abandonar tudo o que é falso nele, porque o falso não pode buscar a verdade. O falso é a barreira entre você e a verdade. Se tudo o que é falso for abandonado, você não precisa buscar a verdade – a verdade virá até você. Na verdade, quando eu digo, ‘A verdade virá até você’, isto são apenas palavras. Quando tudo o que é falso é abandonado, você é a verdade.



Por: Wagner Veneziani Costa
OSHO – The Hidden Splendor – Cap. 15
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O que vão pensar de mim?

A pergunta crucial que acompanha o tímido é a seguinte: “o que vão pensar de mim?”

Esta preocupação com “o que os outros vão pensar”, é muito parecida com a sensação do medo comum, aquele medo que as pessoas têm de barata, quarto escuro, alma penada etc. É a preocupação com o perigo, com o mal que pode acontecer. Acontece, entretanto, que toda preocupação, seja ela com o que for, é uma projeção fantasiosa que (por ser fantasia) quase sempre carece de lógica; é coisa só da imaginação. Porém – isto é importante - mesmo sendo coisa da imaginação, é real, existe de fato na nossa mente.

Na realidade, a timidez é um estado de ansiedade deflagrado a partir dos nossos medos e preconceitos, principalmente com relação à imagem das outras pessoas. Nada mais que isso. Quando modificamos a imagem dessas pessoas (substituindo um preconceito por um novo conceito, mais coerente e consistente) esse medo deixa de ter sentido.



Texto extraído (e adaptado) do livro "Como corrigir a Timidez", de L.C.Martins
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O passado é um lugar seguro

Acho curioso quando as pessoa se pegam nostálgicas com o passado que tiveram. Contam seus grandes feitos e causos como quem ficou aprisionado no tempo. Alimentam grandes amores que se foram ou mágoas que nutrem. Vivem de uma jovialidade perdida ou sempre na ânsia de manter todo o bem estar que já se foi. São pessoas fascinadas pelos desbundes da infância tranquila e cheia de traquinagens.

Certa vez me deparei com isso, uma mãe empurrava seu carrinho e quando disse que seu bebê era lindo ela disse: “é porque você não viu a foto dele!”. Que bizarro, a imagem estática era mais importante que a dinâmica.

Quando dizemos sou pai de família, ou trabalhador, isso ou aquilo, estamos congelando nossas identidades em algo que está lá fixado, no passado.

O que leva alguém a ficar preso no passado?

O passado é um lugar seguro. Ali tudo está como é, sem confusão, sem ambiguidade, se escolha, sem angústia, o que foi foi (em tese).

Ali você não precisa mais jogar os dados e decidir o que será, no máximo se lamentar ou ter saudades.

É muito comum alguns casais em crise ficarem com a sensação de que quando estão longe é bom, mas perto nem tanto. Porque longe não se deparam com a realidade que está em suas mãos como massa de argila por esculpir. Ter a peça pronta diante de si só dá à você duas alternativas, se debater contra ela ou aceitar o que está ali.

No presente tudo é mais complicado, você está exposto à mil dilemas, o volante está na sua mão. Nessa hora não pode fugir do medo de dar o passo em falso ou não agarrar a chance “certa”. Quando passou você pode dizer que foi um erro e que está aliviado por ter se livrado daquilo. Mas enquanto o presente está gritando nos seus ouvidos pedindo resoluções você está implicado e comprometido até o pescoço.

Será que você é um bom tomador de decisões? Será que sabe analisar as probabilidades? Probabilidades funcionam na natureza humana?

Ao estar focado no presente você é convocado a lidar com as ambiguidades da vida e suas impossibilidades e potenciais sem garantia de resultado. O presente expõe sua fragilidade diante da vida, o passado conforta seu narcisismo e preserva a imagem de si que quiser adotar (sempre a seu favor como herói ou vítima injustiçada).

Se quer ficar encolhidinho debaixo do cobertor quentinho como um bebê radiante (mas passivo) fique preso ao passado. Mas se quer sentir alguma emoção, ainda que dura, ambígua (mas real) fique no presente.



Autoria desconhecida
Fonte: http://www.sobreavida.com.br
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