Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais.
Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor. O escravo retornou com belo prato.
O mercador removeu o pano e assustado disse: - Língua?!! Este é o prato mais delicioso?
O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu:
- A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É Com a língua que pedimos água... Iguaria... dizemos mamãe, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos meu Deus, oramos, cantamos, dizemos eu te amo...
O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento.
O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento.
- Língua, outra vez? Disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É Com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É Com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe...
Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que falar é prata, calar é ouro.
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Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1783130-poder-da-l%C3%ADngua/#ixzz1iThkgDnP
Imagens: google.com
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