Já me disseram inúmeras vezes, que este mural não é muro de lamentações, porém sigo com o propósito de olhar o que chamam de lamentação, apenas como registros humanos, marcas que todos temos, que nos identificam e perpetuam nossa espécie. A diferença, é que uns escrevem... outros preferem jogar futebol, fazer arrumação nos armários, ou bater papo na praça com as amigas, cada um sempre escolhe o seu jeito...
O importante, é não sentir vergonha de se expressar e não deixar que outros venham a nos reprimir com a suprema prepotência de senhores da verdade. Ou você realmente acreditam que a grama do vizinho é bem mais verde do que a sua?
Não me sinto exposta por falar de sentimentos, não me sinto menos do que ninguém pelo fato de não ficar postando sobre corrupção ou crueldades com animais, nada me faz sentir inferior por gostar de falar da essência, com palavras simples e coloquiais, dentro de uma linha de raciocínio básica onde qualquer um possa entender e refletir se quiser.
Pois é... hoje acordei "simplificada", quase enternecida comigo mesma, com vontade de me acolher de um jeito único, daquele jeito que nunca, ninguém por mais amoroso que seja, pode fazer.
O meu jeito... É hora de perdoar pessoas, de lavar o rosto, de olhar dentro da bolsa para ver se não esqueci nada e me tomar pela mão para fazer aquele passeio que nunca fiz.
Caminhar por dentro, admirar paisagens e descobrir por fim que estar comigo também pode ser uma ótima ideia.
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