quarta-feira, 15 de agosto de 2012

De concha a pérolas!

Sinto-me refém do medo!

O arrependimento, a angustia, o choro, a depressão, as lágrimas libertadas pelo medo, pela incompreensão do meu destino, dos meus sentimentos e pensamentos tornaram-me no que não queria!

Tentei agradar a todos, queria ser respeitada e acarinhada, queria que as minhas ideias fossem "lei"...

Criaram um mundo a volta do meu mundo tentam destrui-lo, destruir a mim, destruir quem sou e conseguiram...

Só agora é que me apercebi de todos os erros sei que é vago dizer que mudaria o passado afinal todos mudaríamos se tivéssemos tal poder, todavia não podendo mudar o passado quero tentar ter um futuro *.*

Será tudo diferente as coisas voltarão a ser a minha maneira, da maneira como penso, da maneira como vejo e da maneira como sinto!

O passado ficou para trás!

Transformo-me num monstro um monstro feliz que vive como qualquer outro monstro.

Um monstro que chora e apoia, que destroi e completa, que ama e odeia, que critica e age...

Serei muda num mundo de "faladores". Cega num mundo de maus olhados. Surda num mundo de críticos.

Anti-sentimentos num mundo de prazeres e doenças que despedaçam a mente humana, que a tornam frágil e facilmente quebravél.

Respiro em paz num mundo só meu, num canto só meu, com aquilo que eu mais gosto ao meu redor!

Preocupei-me demasiado. Ficava triste por tudo e por nada. Importava-me demasiado com aquilo que as pessoas pudessem dizer, pensar, ler, escrever, ouvir sobre mim. Importei-me demasiado com o que as pessoas pensavam, por ex. se eu estava com esta ou aquela pessoa.

Preocupei-me, e agi toda a minha vida com medo, vivi como uma pequena criança que tinha de deixar andar os outros meninos no baloiço, por ter medo de que eles deixassem de ser seus amigos.

Tinha perdido a razão de viver, o gosto pelo aquilo que me tornava humana. A emoção que um dia me poderia percorrer dos pés à cabeça com uma rapidez invisível, que me deixaria atordoada com a tremenda facilidade de conseguir deitar abaixo todas as cartas do meu castelo. Fiquei sem sentir, sem acreditar num presente agradável e feliz...

Perdi amigos e desconhecidos. Ganhei amigos, fiz conhecidos. Não me invejo de ninguém, nem quero conhecer quem tem inveja de mim.

Criei barreiras sem perceber do que me estava a privar ou a prevenir de ver, acontecer, sentir, respirar.

Sentia.me como se fosse uma concha. Ficava fechada lá dentro, presa no escuro, onde me eram dados problemas para eu resolver (os meus próprios problemas) e não abria a concha para respirar até que estes não fossem resolvidos. A partir de um certo ponto da minha vida, os problemas apareciam, eu tratava deles, mas depois deixava de lhes ligar, para mim só tinham interesse uma vez, e foi o que aconteceu até hoje que foi o dia onde a concha deixou de ser concha e se tornou uma e AGORA É ÚNICA, VALIOSA INAGUALAVEL E MISTERIOSA!



Autoria desconhecida

Imagens: google.com

Um comentário:

  1. Passando só para te deixar um beijo e um abraço bem apertado! Saudades de vc!
    bjs minha eterna frô :)

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