sábado, 25 de agosto de 2012

É melhor amar do que ter razão

A maioria esmagadora dos relacionamentos começa naquele momento apaixonado, onde ambos flutuam enquanto passeiam de mãos dadas. As árvores são de algodão doce, as casas são feitas de bolachas e os rios de chocolate. Tudo é lindo! Mas, chega o momento em que essa paixão termina. E é nesse ponto onde começam algumas brigas. A razão pela qual esses desentendimentos surgem é porque agora, depois que a poeira… digo, a paixão abaixa, nós conseguimos ver realmente algumas características da pessoa que não nos agradam.

“Mas, essa paixão não é boa? Eu quero ser eternamente apaixonado por minha namorada!”

Não confunda paixão com romance. (Aliás esse é um ótimo tema para um post…) Também existe um outro detalhe: Querer se relacionar com alguém, mas continuar sendo individual.

Isso acontece quando a pessoa se preocupa com o “eu” em vez do “nós“.

“Mas eu estou certa e ele errado! Ele é quem deve me pedir desculpas!”

Quem diz essa frase também está erronea. Tudo bem, o cara deu uma mancada e agora você está ai com seu orgulho ferido esperando que ele venha até você te pedir desculpas certo? ENGANO! (isso vale pra você marmanjo barbado!). Dessa forma você está pensando no “eu” e não no “nós”. O casal pode estar junto, mas seus pensamentos estão separados. Ambos precisam pensar no propósito desse namoro, ou seja, em vez de trabalhar individualmente (“eu” tenho a razão), trabalhe em conjunto (nós estamos juntos e vamos vencer essa)!

Namoro não é só flores e diversão! Existem momentos onde você é tratado também. Momentos em que você precisa ceder, dar o braço a torcer, melhor ainda... entrar em acordo.

Exemplo:
Digamos que aconteceu um desentendimento em um casal e a mulher tem a razão na história. Ela fica irritada com a situação e acaba querendo retribuir a falha do homem na mesma moeda, ou seja, como resposta, ela o trata sem o respeito devido. O problema no entanto, é que ao ser tratado sem respeito, o rapaz deixará de tratar ela com amor. Isso vira um ciclo maligno!


O foco não deve ser “a pessoa que errou” e sim “o erro da pessoa“. Ao tratar o assunto, não se deve condenar a pessoa que errou e sim ajudar e orientar.

O casal deve trabalhar em equipe para que ambos possam crescer juntos. Desentendimentos servirão para que se conheçam melhor. Dessa maneira, olhando para o propósito que está em Deus é que vamos aprendendo juntos.
Tudo ia bem entre o casal. Apelidos carinhosos, suspiros apaixonados, sorrisinhos constantes até que…. surge o primeiro desentendimento. Eles achavam que aquilo seria impossível acontecer já que estavam tão bem. Seria um aviso de Deus falando que esse namoro não vai dar certo?

Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo. Provérbios 27:17

Quando a mulher pega em adultério foi levada diante de Jesus, Ele não a condenou, Ele a perdoou e lhe deu a chance de não errar mais.

Não imagino Jesus dizendo: “Você tem um erro e vai pagar por isso!” Imagino ele dizendo: “Você tem um erro a corrigir e eu quero te ajudar a se livrar dele”.

Tome a mesma atitude de Jesus com seu cônjuge!

Sua função como namorada(o) é levar seu cônjuge pra mais perto de Deus e é com atitudes parecidas com as de Jesus é que você fará isso.

Guarde esta frase: É melhor amar do que ter a razão.

Deus nos dê sabedoria e graça nessa tarefa de levar nosso cônjuge pra mais perto Dele.


Por: Fernando Ortega

Imagens: google.com

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