domingo, 6 de outubro de 2013

Legislação Mental

Assim como na física, química e outras ciências existem leis que regem os seus funcionamentos, a mente humana também tem a sua legislação.

Os cientistas têm que recorrer as leis naturais ou estabelecidas conforme as CNTP (Condições normais de temperatura e pressão), para que uma experiência seja bem desenvolvida e apresente resultados qualitativos e quantitativos, a mente também precisa de normas a ser seguidas para que possamos trabalhar o nosso dia-a-dia. Afinal, temos um cérebro, regido por uma mente e não sabemos usá-lo.

A Lei da Substituição é uma das fundamentais. Estou querendo dizer que quando um pensamento indesejável estiver circulando na nossa mente, basta substitui-lo por outro. Um pensamento você não pode colocar de lado e pegar outro, como se pega uma coisa, exemplo uma vassoura e depois a coloca num canto e pega um pano. Na mente, temos que substituir mesmo e a única maneira é trocar o pensamento negativo por um pensamento positivo. Se lhe falar: não pense na cor verde.... óbvio já pensou nela, ou não vou mais pensar na cor verde.... tá lá de novo caracterizando o verde na sua mente. Mas se você começa a observar outros acontecimentos, ouvir música, bater papos diferentes em relação a este pensamento, você está o substituindo por outro. Isto é substituição. Quando os pensamentos negativos vierem à sua mente, não lute contra eles, mas pense em alguma coisa positiva, de preferência em Deus. Mas, se isso for difícil no momento, pense em qualquer idéia positiva ou construtiva.

Às vezes acontece que certos pensamentos negativos tendem a dominá-lo de uma certa forma que não consegue se desvencilhar. A estes casos costumamos chamar de “crise de depressão, angustia ou quem sabe raiva”. Em casos assim é bom procurar uma ajuda amiga para conversar sobre qualquer assunto, menos sobre o que lhe perturba, ir ao cinema, teatro, praia, ler um livro interessante, ou procurar uma ajuda profissional: um psicólogo por exemplo. Se você se sentar para lutar contra a maré negativa, o mais provável é que a aumente.

Quando se fala em mente, fala-se muito na palavra relaxamento “é preciso relaxar!” , este é um chavão muito ouvido no popular, mas tem um grande fundo de verdade. Em toda a atividade mental o esforço derrota a si mesmo . Pois quanto maior for o esforço, menor é o seu resultado. No plano físico funciona de outra forma, ao contrário mesmo: quanto maior o esforço, maior o resultado, mas em muitos casos as leis da mente são o inverso das leis da matéria.

No físico, quanto mais força você usa na marreta, mais pedra você quebra com facilidade. O exato oposto ocorre com a mente, pois qualquer tentativa de pressão mental levará ao fracasso, pois começa a gerar uma tensão e com isto a mente para de funcionar criativamente. Quando você tenta forçar as coisas mentalmente, simplesmente para o seu poder criativo. Para permitir que a sua mente volte a ser criativa, deve retirar-lhe a tensão por meio de um relaxamento consciente.

No processo de relaxamento é que começa a nossa libertação. A dicotomia espírito e matéria se afastam, dando liberdade a mente, que é o espírito encarnado. Freud já nos ensinou sobre os mecanismos da mente humana. Temos o consciente, subconsciente e inconsciente.

Precisamos trabalhar o lado positivo da nossa mente...

O lado positivo da mente podemos falar que seja a vontade de fazer e a certeza que fará. Muitos chamam isto de Fé. Se você tiver a fé do tamanho do grão de mostarda, dirá para o monte se afastar e ele se afastará. Tudo bem. Mas hoje nós temos a fé raciocinada, direcionada, pensada, qualificada e quantizada. Temos os mecanismos mentais, que se tornaram científicos a partir de Freud e Carl Jung.

Estes mecanismos são: Consciente, subconsciente e Inconsciente e da parte de Carl Jung completamos com o Inconsciente Coletivo.

Vamos por etapas:

Consciente:

"É o estado do aqui e agora", nós temos conhecimento dos acontecimentos instantâneos e periféricos. Podemos com este conhecimento resolver muitos problemas.

Subconsciente:

"É o estado passado, mas que podemos ter acesso, lembrar, recordar com relativa facilidade", é o intermediário entre o consciente e o inconsciente.

Inconsciente:

“É onde estão localizados todos os conhecimentos adquiridos nesta vida, e que nós não lembramos mais”.

Ex: Textos de diversos livros, conversas com detalhes que tivemos com certas pessoas há alguns anos passados, como foi o 13º dia após o seu segundo aniversário. Realmente estes fatos nós não recordamos, mas eles estão arquivados em nosso inconsciente. Digo mais. As nossas vidas passadas também estão em nosso inconsciente. Todas as experiências vividas e o conhecimento adquirido.

Inconsciente coletivo:

Agora vem a parte mais interessante do nosso inconsciente. O inconsciente coletivo é a "faculdade" de interligar os inconscientes. Todos os seres estão interligados inconscientemente. Seres vivos orgânicos, inorgânicos, enfim tudo se comunica no universo. É uma grande teia, é uma internet mais evoluída.

Existem mecanismos que buscam disciplinar a nossa imaginação, o nosso poder mental. Pois todo poder mental tem origem na forma de imaginação. Temos que aprender a imaginar o nosso desejo para que este mecanismo fabuloso comece a trabalhar. Ele funciona no seguinte esquema:

Consciente/ Subconsciente/ Inconsciente

O nosso consciente é o estado do aqui e agora. Estamos querendo resolver este ou aquele problema e lutamos com o nosso conhecimento consciente e às vezes subconsciente para resolve-lo e não conseguimos. Muitos desistem. Mas as informações que ficam no subconsciente (esquecidos) para determinados problemas são sugados pelo inconsciente. Neste instante entra em ação o nosso conhecimento guardado sob centenas de chaves:

O nosso conhecimento inconsciente.

Ai está a Inteligência Universal, nele está a divindade.

Mas como colocar conscientemente o nosso desejo no inconsciente para que ele se comunique com o inconsciente e este de posse de toda tecnologia cósmica possa resolver as nossas questões?

Já foi falado: Tenhas fé. E respondem: Mas eu tenho e nada acontece!!!

Geralmente a fé está associada a algo de religioso. Ter fé em Deus, em Jesus, numa santa ou num santo. É desta forma que as ordens religiosas tornam-se forte. Mas será que estas "divindades" estão junto a nós no momento do reclame da fé?

Respondo que de uma certa forma sim, mas não como acreditamos.

O fenômeno da fé é brilhantemente concluído por Allan Kardec, quando escreveu que a fé deve ser raciocinada. Muitos espíritas ainda não entendem o que é Fé Raciocinada. A fé raciocinada é quando você usa os meios racionais, isto é, toma consciência do fato desejado. Depois, introjeta o desejo no subconsciente, e este se comunica com o inconsciente, onde é o depositário de toda a tecnologia cósmica. Pois dentro de nós há um projetista, um arquiteto, um tecelão, um químico, um matemático, enfim todo o conhecimento aglutinado e pronto para entrar em ação. Eles tomam a imagem da sua mente e moldam-na segundo um padrão de vida que proporciona paz, alegria e vitória a você. As maiores e mais ricas galerias são as galerias da mente, dedicadas à sabedoria, à verdade e à beleza.

Imagine o seu ideal na vida: viva mentalmente com esse ideal. Deixe o ideal cativar a sua imaginação perceptiva. Você se moverá na direção da imagem mental que governa a sua mente. Os ideais da vida são como o orvalho do céu que passa pelas regiões áridas da sua mente, refrescando-as e revigorando-as. Com a sua imaginação disciplinada você pode pairar acima de todas as aparências, a discórdia e a noção de prova, e imaginação a maneira como as coisas deveriam ser enquanto compreende o sublime princípio de harmonia que opera através, em e por trás de todas as coisas. Rejeite a prova dos seus sentidos e compreenda que o interior controla o exterior. A sua imagem mental é a realidade, ou o interior, e sua manifestação externa, ou forma, é o exterior.

No processo de relaxamento, as tensões físicas são quebradas, e devido a isto, a parte espiritual se coloca mais livre em relação as correntes que o prendem ao corpo. Este desprendimento faz-se com que tenhamos além dos 5 sentidos naturais (visão, audição, olfato, paladar e tato), mais uma condição sensorial: a PES (Percepção Extra-Sensorial), que nos coloca com condições de telepatia, premonição, vidência, clarividência e outros mais.


Fonte: http://www.psicenter.psc.br/leis_mentais.htm


Imagens: google.com


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