quinta-feira, 14 de julho de 2011

●Não tenha medo das críticas

Já mostrei o quanto costumamos dar crédito para os outros e, por isso, as críticas nos machucam tanto. O segredo do sucesso é não dar ouvidos a elas, afinal as críticas sempre vão existir. É claro que isso leva tempo, mas é possível! Aos poucos, vamos treinando o princípio do autorrespeito e enxergamos que, quanto menor o medo da crítica, maior é a produtividade, a criatividade e o sucesso.

Está disposta a deixar o seu sentir em primeiro plano? Sua vocação, sua percepção? Feche os olhos e observe onde estão esses “outros”. Geralmente, eles se localizam na cabeça, fruto das primeiras críticas que você ouviu quando ainda era criança. Solte-os completamente. Reconheça que os outros estão neles: o corpo, os olhos, a boca, o pensamento e a vontade deles são deles e de mais ninguém. Você, por sua vez, está em si mesma. E pronto.

Diga para si: “Eu posso amar os outros, mas é só amor que tenho por eles. Eles não estão dentro de mim.” Deixe-os fora: pais, irmãos, família e pessoas do mundo com quem convive. Seja o que eles querem ou o que eles vêem, nada disso tem importância para você. Sinta seus próprios olhos, ouvidos e pensamentos. Como é bom ter a liberdade de pensar por si mesma!

Sinta-se única e repita: “O que os outros sentem pertence a eles. Até respeito, mas não assumo. O meu é meu, pois assim quis a vida. Deixo sair de mim toda energia dos outros. Eles não têm mais forças. Não preciso saber o que querem, pensam ou sentem. Se eles se manifestarem, ainda assim não vão me influenciar. Quem pode fazer algo por si são eles. Posso até colocar uma ajuda à disposição, mas eles só se ajudam se quiserem. Não estou neles. Não assumo nenhuma crítica.”

Agora, liberte suas dúvidas, o passado e todos os que te ofenderam e diga: “Eu desculpo as pessoas e me solto. Liberto os outros de mim. Solto os fantasmas do meu passado e as pessoas que, por me ferirem, guardei aqui dentro. O que eles dizem ou fazem não tem valor. Eu não preciso reagir, pois as críticas não me afetam. Elas não são mais importantes. Elogios também não são importantes. À verdade, a essa sim dou valor. Essa só eu posso conhecer, através dos meus sentidos. E é neles que vou confiar daqui pra frente.”



Palavras de: Luiz A. Gasparetto
Imagens google.com






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