sábado, 4 de maio de 2013

A vida lhe trata como você se trata



Então você se reprime para continuar mantendo a imagem de pessoa maravilhosa. Ainda mais se você for homem, porque homem é forte e não chora por bobagens.

Se você vai viajar e devido à distância precisar ir de avião, isso pode ser um problema se você tem medo de andar de avião. Como você precisa empreender a viagem, você reprime o medo apertando o diafragma, o corpo todo, bem como a aura, e fica encolhido para não sentir. A aura é o seu campo energético, um campo de força que existe em você, que se exterioriza e que está relacionado com o corpo astral.

E o que a aura tem a ver com a repressão?

Na repressão, o que primeiramente encolhe não é o corpo físico, apesar de aparentemente dar essa impressão. O corpo físico não sente, não tem sensações. Quem sente é o corpo astral, e é ele que encolhe, por isso diminui o medo, a dor, etc. É no corpo astral que circulam as sensações que repercutem no corpo físico.

Quando você diz que soltou os músculos, o que de fato você soltou foi o corpo astral, e em seguida o físico acompanha essa postura.

Toda tensão física é decorrente de um fator psicológico que atua no corpo astral e este no corpo físico. Eu cheguei a essa conclusão quando um dia estava deitado na cama e, de repente, saí do corpo físico. Este ficou na cama e eu mexia nele e ele estava duro como um pedaço de madeira. Aí eu vi que o corpo em que eu estava, o astral, era igualzinho ao corpo físico. Eu sentia o meu pé, as minhas mãos, mas apertava as mãos do corpo físico e não sentia nada. O mesmo acontece com a pessoa que desmaia diante de uma situação que ela vê como complicada ou dolorosa. Ela larga o corpo físico para conter o impacto da dor ou da situação.

Acredito que você conhece pessoas que estando numa situação ruim fogem dela de muitas maneiras. Por exemplo, se drogando, se alienando, dormindo, etc. Elas acreditam que fugindo vão se safar da situação. Só que quando retomam está tudo igual. E vai estar mesmo, porque não fizeram nenhum trabalho de modificação.

Então, para não ter sensações e sofrer o impacto da dor, as pessoas se reprimem, se encolhem, e a energia começa a deixar de circular. Junto com o encolhimento, distraem a cabeça de vários modos, porque tudo isso é instintivo e não precisa ser ensinado para ninguém.

Agora, você acredita que o material que você recalcou desaparece de você?

Sinto avisar que ele não deixou de existir. Tudo que você sente e controla são os efeitos, mas a causa fica no inconsciente. Você não quer ver o que recalcou por causa de seus preconceitos e censura-se, por isso prefere achar que desapareceu.

Entretanto, você continua com a mesma atitude que causa tais sensações, e assim continua criando o mesmo efeito, tentando escondê-lo e na base do "não vejo, logo não existe". Acontece que para esconder o efeito você precisa manter certa tensão, porque, se você se solta, vem tudo para fora. E essa tensão vai se acumulando no corpo energético, no corpo astral e passa para o corpo físico.

O efeito disso é que ela vai tirando os seus músculos do lugar, vai tornando um corpo bonito num ser desalinhado e cheio de deformidades, como flacidez, celulite, barriga, gordura, etc. Isso porque os músculos internos estão sempre tensos e, embora com a musculação externa você disfarce e solte, a interna está presa. E o impacto entre tensão interna e soltura externa provoca deformações.

É por esse motivo que existem massagens e tratamentos para mexer com a musculatura mais profunda, que se entortou toda devido ao atrito da tensão e soltura.

A pessoa pode estar estressada mas quer manter a pose, porque não fica bem mostrar estresse, nem raiva, nem medo. Para tanto, procura manter a postura exterior aparentemente relaxada, mas a causa continua dentro, provocando problemas mesmo que ela não queira ver.

Sua força consciente, de fato, controla as funções musculares do corpo e a que esse material recai cada precisa sair por algum lugar.

No nosso sistema bioquímica, sabemos que as partes do corpo falam entre si através de um sofisticado e perfeito sistema de substâncias. Essa comunicação funciona de tal sorte que, se machucamos os pés, logo o cérebro é avisado e emite sinais para que o organismo processe os elementos de cicatrização, mas antes produz a dor para que a consciência passe a cuidar do ferimento.

O inconsciente emite sinais para o consciente agir, já que este tem o poder de certas funções, como comer, beber, articular os músculos, etc.

No caso de atitudes reprimidas, o inconsciente precisa de alguma forma mostrar ao consciente que ele está fazendo algo que prejudica o sistema, mas a consciência escapa e resiste, assim o inconsciente lança esse material em zonas que a consciência não pode dominar. E é isso que se chama projeção.

A consciência não pode exercer o arbítrio na zona onírica, nem na zona anímica ou mesmo em grande parte do corpo ou ainda na zona externa ou ambiente, e é nelas que as projeções aparecem.

Você controla com seu arbítrio o que não quer ver, mas o inconsciente lhe força a ver o que você tem que ver. Se você está se agredindo e não quer ver, poderá sonhar com agressões. Esse fenômeno é diferente da transferência. E é importante fazer uma distinção entre ambos, porque as pessoas costumam confundi-Ios.

Transferência

Transferência significa transferir para os outros a sua versão, a sua verdade, os seus sentimentos, achando que eles são como você. Ou seja, você toma os outros por você. Tudo que é bom para o seu caso você acha que também o é para os outros.

Agora,a projeção é involuntária e automática. Negou a consciência de algo que você cria, então tudo isso reaparecede forma exagerada e que mexe muito com você.

Você já pode saber: mexeu muito com você, é projeção. Ou seja, é a vida querendo lhe mostrar uma coisa em você que você não quer ver. E não dá para escapar. Quanto mais você quer fugir, maior fica a projeção, ou seja, maior a coisa projetada vai aparecer na sua frente. Parece que a vida não perdoa. O que tem que ser conscientizado será feito cedo ou tarde.

Na verdade, existem dois tipos de projeção: os seus pontos fracos que você esconde por ter preconceitos contra tais aspectos e que ao se projetar em alguém geram em você um ódio incontrolável; e as virtudes que você acha que não possui, pois tem uma auto-imagem negativa e falsa e que quando se projeta nos outros você experiencia como paixão.

Por exemplo: é projeção adorar ou idolatrar uma pessoa porque ela é inteligente, porque você não se considera inteligente embora na verdade tenha um grande potencial de ser mas por seus preconceitos você vive se impedindo de usar sua inteligência.

Você a vê no outro e sente essa exaltação desmedida. Se você só admirasse a inteligência de alguém, sentiria uma espécie de respeito por ela e nunca se exaltaria.

Assim também o que mais irrita no outro é o que você não quer ver em você. É claro que existem certas coisas que simplesmente você não gosta delas.

As que me refiro são aquelas que dão uma sensação interna de raiva e agitação. Essas realmente são projeções. Você já notou que há determinadas coisas que ficam muito grandes em sua vida, por mais que você fuja e não preste atenção nelas? Pois é, essas são projeções que estão mostrando o que você faz mas não aceita e não quer ver.

Para mudar isso existe a introjeção, que é o oposto da projeção. O fenômeno da introjeção é aceitar ver o que você está negando e localizá-lo em si. No entanto, existe sempre o orgulho, que não o deixa aceitar. A resistência a ver a verdade ocorre porque você já se habituou a defender o ponto de vista do seu orgulho. Ele o censura, obrigando-o a ser do jeito que ele idealiza e que fica considerado como "o certo", em que os falsos valores dominam. Usa a condenação e a culpa para forçá-lo a ser ou parecer ser certinho. Essas culpas e punições que nosso orgulho nos impõe geram o medo de se ver como se é. Afinal, se ver de verdade passa a não ser conveniente.

No entanto, a verdade permanece a mesma. Você só fica bravo, irritado, com as pessoas que fazem exatamente o que você faz com você. Não tem jeito de escapar! Quando você se queixa muito de alguém, você está falando de você mesmo, está se confessando.

Queixa é confissão!

Por exemplo: você entra no consultório do terapeuta e começa a falar do marido ou da esposa, e o terapeuta estimula a que você fale mais. Por quê? Porque essa fala é uma confissão. A sua atitude é diferente quando você aceita uma coisa que apesar de considerada feia você faz. Aí as dos outros não chamam tanto a sua atenção, e se o fazem não o incomodam. Entretanto, com relação ao material recalcado, não adianta você dizer que ínconscientizou e por esse motivo não o vê.

Por exemplo: dizer para você mesmo que inconscientizou a irritação e por isso é difícil vê-la, descobri-la, para lidar com ela, é só uma desculpa para você mesmo.Isso porque uma coisa é você dizer que jogou fora uma atitude que já não lhe serve mais e outra é fingir que jogou, censurá-la e deixá-la ativa no inconsciente.

Vejamos agora algumas atitudes dos outros que podem lhe causar irritação ou mesmo raiva se você não se aceita como é. Vou mencionar algumas e quero que você dedique um tempo para refletir a respeito.

Uma pessoa é sarcástica com você e você fica com ódio. Para começar a entender o processo todo, vamos deixar claro o que vem a ser sarcasmo. É quando você fala uma coisa importante para uma pessoa e ela, simplesmente, lhe ignora, goza ou ri dos seus sentimentos. E você? Como faz isso com você mesmo?

Acredito que de muitas formas. Você é sarcástico com você quando se põe de lado, ri dos seus sentimentos, se acha um palhaço, se chama de criança, de burro, de bobo, quando muitas vezes você está até fazendo o seu melhor, está no melhor dos seus sentimentos e se desconsidera. Você acha que fazer isso com você não tem importância, mas quando o outro faz você considera afronta.

Outra atitude que pode lhe causar irritação é a mesquinharia. Eu ouço muitas pessoas dizerem que não gostam de gente mesquinha. Eu gosto de perguntar a elas como são mesquinhas consigo mesmas e com os outros.

Pode ser que seja com o trabalho, pois em sua ganância em querer ganhar muito acaba por ser mesquinho com seus clientes, ou mesmo com as suas idéias, pois a ganância de ser o dono da verdade o leva a ser mesquinho com as idéias dos outros. De que forma você é mesquinho com você?

Muitas vezes você não se deixa fazer o que quer na ambição de manter seu status e não se permite errar. Com isso, se impede de crescer e aprender.Sua mesquinhez é se tirar as chances de viver com largueza e profundidade, anulando um sem-número de oportunidades.

Introjete a projeção e comece o trabalho de percepção para mudar.

Há pessoas que ficam profundamente irritadas com delatores, com gente que é dedo-duro. Mas, apesar de não gostarem, fazem a mesma coisa consigo mesmas. Por exemplo: a pessoa está saindo de casa e rasga a meia. Como não tem tempo para trocar, vai ao encontro da amiga e já chega dizendo que a meia está rasgada. A amiga nem viu, nem reparou, mas a pessoa vai logo se delatando, que é para que a outra não delate antes.

Com relação à agressividade e ao autoritarismo, também há muita irritação. Você pode achar que uma pessoa é ruim porque é agressiva e autoritária com você. Mas, e você? Não faz o mesmo com você? Ou seja, você é ruim com você quando quer as coisas do seu jeito, e, quando não é do seu jeito, você fica contrariada porque, no fundo, você é arrogante.

Na arrogância a pessoa não pede, ela manda. E imagina que a vida, as pessoas, têm que ser do jeito que ela imaginou, porque, afinal, ela é que é a maravilhosa e que precisa ser atendida nas solicitações que faz. Esse tipo de atitude é de quem quer dominar a vida, quer comandar tudo, porque se julga assessora direta de Deus e sofre de contrariedade crônica. E essa contrariedade nada mais é do que ódio contra o fato de a vida fluir do seu modo natural dentro de suas próprias leis e não pelo que a pessoa imagina que são essas leis.

Ela não quer se dar ao trabalho de estudar a vida e acha que o que pensa ou aprendeu a pensar é que é o certo só porque "Ela" pensa. Quando você quer forçar e empurrar a vida, ela não coopera. Não ocorre o mesmo com você? Se alguém lhe empurra, você logo perde a vontade de cooperar.

Um grande número de pessoas pensa que Deus é controlador, mas isso não é verdadeiro. E a vida, que é Deus, é assim: ninguém a domina nem lhe põe rédeas. Cada um de nós, a seu tempo, mais cedo ou mais tarde vai entender isso com bastante clareza.

Acredito que um dia todos nós vamos ter condições de participar com mais lucidez da vida. E isso ocorrerá quando o nosso conhecimento das leis que regem a vida for maior.

Por enquanto, o que precisamos é aprender a seguir o fluxo da vida, acompanhá-la. Aí, sim, ela se torna generosa para conosco. E ao fazer isso as coisas deixam de lhe contrariar, de emperrar, e você deixa de se torturar com isso.

Do que essa história de príncipe/princesa encantados. E há muitas pessoas que vivem uma vida inteira correndo atrás desse sonho, dessa fantasia. Existe o sonho daquele homem maravilhoso com quem, na imaginação, já dormiram as mulheres sonhadoras um monte de vezes.

Aquele meio herói, meio santo, meio "ricardão", ou seja, aquele sem-vergonha que é um arraso na cama. Ou o sonho com aquela mulher com peitos lindos, um belo bumbum, um corpo escultural, que é meio mãe, meio puta. Porque tanto os homens como as mulheres fazem uma coletânea na imaginação e querem uma mãe ou um pai para terem carinho e proteção e uma puta ou um "ricardão" para terem a sensualidade.

Agora, pare um pouco a leitura e dedique-se a refletir em como são os seus sonhos. Como são as virtudes da pessoa que aparece nos seus sonhos? Quais as características dela?

Se você observar bem, vai perceber que essas características são as que você nega e aparecem projetadas no sonho de amor. Todo sonho e toda fantasia são projeções do que você pode e não faz para você. E também do que você tem e não vê porque se censura, e com ela se impede de ter liberdade de satisfação, ou seja, de se curtir.

Você tem dentro de si todo amor, carinho, proteção, força, coragem, sensualidade, etc., mas acha que não tem. E fica sonhando e fantasiando com aquele tipo de pessoa que vai lhe trazer todas essas sensações incríveis.

As fantasias com relação à pessoa ideal que vai preencher o que você acha que não tem começam na adolescência e seguem pela vida afora. A escolha da pessoa com quem você quer se casar é, geralmente, baseada nessas fantasias.

As pessoas não casam para compartilhar, mas para preencher o que acham que está lhes faltando. Isso mostra que as pessoas casam com as projeções delas ou com a esperança de que o outro preencha essas faltas. E ao casarem com essa noção fantasiosa, casam com duas pessoas, sendo que uma é a real e a outra é o produto da fantasia.

O casamento da maioria das pessoas nada mais é do que mútuas projeções em que você projeta no outro e este em você o que ambos não têm. O fato de não ter diz respeito a você não se dar, pois quem não se aceita ou não se ama procura alguém para fazê-lo por si. Muitas vezes você até percebe que a pessoa escolhida não tem nada em comum com você, mas você teima, insiste, enfia na cabeça que tem que ser ela porque está apaixonado.

E isso acontece tanto com homens como com mulheres. Então, no casamento, um vê no outro a oportunidade de ter tudo que não está se dando em nível individual. E por algum tempo isso funciona bem, mas, de repente, começam a perceber que não se encaixam e iniciam o famoso bate-boca das cobranças.

Um diz para o outro: "Você não me ama mais", ou "Você não faz nada para mim", ou "Você está indiferente", ou "Você não me compreende mais", etc. E vão cobrar um do outro exatamente o que não está de acordo com o modelo que idealizaram.

Uma coisa interessante para observar com relação ao modelo ideal é que ele não deixa você ver, que a pessoa com quem se casou é alguém interessante, ou por outra é até legal mesmo.

É você que se magoa profundamente porque a pessoa não cabe no seu modelo e com isso você passa o resto da vida se torturando e a ela para que mude. E junto com a mágoa faz aquele dramalhão dizendo que sofre com ela ou que o amor acabou. Mas acabou coisa nenhuma, porque nunca teve amor.

Você casou mesmo foi para preencher as suas carências, as suas necessidades, porque nunca se curtiu, nunca se realizou por ter muito orgulho, muita pose e muita besteira na cabeça. Mas o engraçado disso tudo é que a pessoa com quem você casou vai fazer a mesma coisa que você faz com você. Isso porque ela chega perto de você e percebe as suas vibrações e lhe trata como você se trata.

A vida é mesmo louca, pois você se casa porque gostaria que a pessoa preenchesse o que lhe falta e tem faltas porque você não assume. A vida lhe trata como você se trata. Assim como os outros vão tratar você da forma como você se trata. E quando menciono os outros, não me refiro só aos que lhe rodeiam, como marido, esposa, pai, mãe, filhos, mas todos com quem você contata.

Por exemplo: você entra numa loja para comprar uma roupa e o vendedor não lhe dá muita atenção. Você pode dizer que ele é grosseiro, que não quer trabalhar, que não está se empenhando no que faz, etc. Pode ter tudo isso, mas como é que entra uma outra pessoa na loja e ele trata bem? Logo, isso leva a concluir que é você que não está se dando a atenção que já pode e tem condições de se dar.

Com essa nova visão nós quebramos um grande tabu: quando nós tratamos os outros bem, eles devem nos tratar bem. Quebrar esse tabu é muito importante, porque é decorrentes dele que sofremos com o que os outros nos fazem.

Porque temos a idéia de que fizemos tudo pelo outro é que ele não pode nos decepcionar. E alimentamos essa idéia porque fazemos tipo para os outros, esperando que eles venham nos amparar, mas ninguém ampara ninguém. O mundo, assim como as pessoas, reflete a energia que você exala.

Por exemplo: uma mulher fica chorosa porque quer receber agrado do marido e este, ao invés de se comover com o choro, chega para ela e diz: "Quando você chora, tenho vontade de lhe dar uns tapas". Perceba que, como ela se destrata e não se dá atenção, ele entra na projeção dela e faz o mesmo. Ao invés de agradar, fica com vontade de esmurrá-la.

É claro que em contrapartida há aquelas pessoas que não deixam que ninguém abuse da confiança delas. E não é que elas sejam loucas ou fiquem ameaçando os outros para que isso aconteça. Simplesmente o que ocorre é que elas estão na delas, estão seguras e exalam uma energia de firmeza, de confiança em si mesmas, elas assumiram suas necessidades e se preencheram com seus próprios recursos.

A energia que exalamos é que chama para nós a apreciação ou a depreciação.

Como as pessoas, normalmente, casam com as respectivas projeções, chega um dia em que descobrem que não têm nada em comum com o cônjuge. Começam a perceber o quanto é cansativo ficar cobrando do cônjuge atitudes que ele não pode cumprir, não porque não queira, mas porque nunca vai se encaixar no modelo idealizado, por mais que se esforce.

É desolador sentirmos que o parceiro não nos preenche e ao mesmo tempo sermos também abandonados por nós mesmos. Muitas vezes, um dos cônjuges faz ao outro mil promessas de mudança e, embora esteja bem intencionado, a relação continua não dando certo. Isso porque o processo de mudança não vai para onde as pessoas estipulam que ele deva ir.

O mesmo acontece com você.

Por exemplo: num determinado período da sua vida você quer ser paciente e se força a ter essa postura. Mas a sua essência não quer aprender isso, quer outras coisas, como ter mais coragem na vida, curtir um filho, etc. E por isso não adianta se forçar a ter paciência ou insistir que precisa aprender isso ou aquilo, que a coisa não deslancha.

Você tem uma seqüência de aprendizado e a sua ilusão, o seu orgulho, não lhe deixam enxergar que a natureza em você está madura para outra coisa. Isso seria o mesmo que pretender que primeiro a criança fale e depois ande. E é claro que, não querendo ver o que a essência quer, você reprime, e quanto mais reprime, mais há projeção, carência, sonho, ilusão e, de novo, mais repressão. Fica um círculo vicioso e não resolve a questão, porque quanto mais você se censura, maior é a repressão.

Para entender o que a essência necessita,você precisa prestar atenção em você, se auto- valorizar. Responda para você:
- O que você quer agora?
_ Agora você está maduro para o quê?

É importante que você compreenda que a sua falta de auto-consideração leva os outros a não lhe considerarem. A consideração das pessoas começa quando você se considera.

E um bom exemplo da falta de auto-consideração é o sonho de amor. Em primeiro lugar porque você idealiza que o outro vai satisfazer todas as suas necessidades e, com isso, o sonho de amor repleto de expectativas de como o outro tem que ser se torna um concorrente do seu casamento.

Com esse sonho como pano de fundo de uma relação, você nunca consegue gostar da pessoa com quem está. Nem consegue vê-la e apreciá-la como ela é, porque está sempre com o ideal na cabeça e com a esperança de encaixar o outro nesse ideal. Está sempre comparando o que você tem com o seu ideal e, com isso, está sempre perdendo, considerando-se lesado e culpando o outro por todas essas coisas.

A conseqüência disso é que você nunca está inteiro na relação. Como o outro não se encaixa no modelo, porque dificilmente vai se encaixar, você fica magoado, se fecha, se reprime, perde o prazer físico e afetivo e aí começa a morrer o relacionamento.

Tudo por causa do sonho de amor.

A situação torna-se completamente diferente se você é uma pessoa que se preenche, se considera e introjeta essa consideração. Porque aí você livra o outro de fazer essa tarefa por você. Quando você se autoconsidera, você percebe as suas reais condições e as do outro e vive melhor com ele, porque há amizade entre vocês.

Em sua maioria, as pessoas não conseguem ter amizade conjugal devido a tanta idealização. Ao libertar o outro de ser o seu ideal, você vai vê-lo sem a máscara que pôs nele. E nessa postura você começa a perceber que o outro é humano, que tem pontos atrativos e, com certeza, vai encontrar uma nova forma de relacionamento sem o entrave do, ideal.

Pode ser que você perceba que o outro é tão diferente que não tem a menor possibilidade de continuarem juntos. Mas, na maior parte das vezes, o que acontece é o contrário. Ou seja, quando você tira a máscara, o amor aparece.

Para possibilitar que isso ocorra, é só questionar:
o que você mais odeia no seu cônjuge?
Agora, permita-se perceber que é você que é assim.
Olhe-se no espelho, converse com você e pare de encher a paciência do outro.

Na relação com os pais acontece a mesma coisa que na relação com o cônjuge. Há também muita projeção. Você não aceita o relacionamento deles com você porque quer uma coisa diferente, ideal. E com isso atrai um filho que é igualzinho ao seu pai ou à sua mãe e que trata você como ele ou ela lhe tratavam. Dá para desconfiar que existe por trás disso uma mensagem da vida.

A mensagem é que você vai ter do mundo o que você se dá e cultiva, tanto coisas boas como ruins. E não adianta fazer gracinha para os outros, ser bom, se sacrificar, mostrar todo o seu amor para que eles sejam bons com você, porque isso é uma grande ilusão. Isso tudo nada significa se você não se der respeito, dignidade, amor, confiança, etc. Lembre-se: as pessoas vão lhe tratar como você se trata.

Agora, se dê alguns momentos para refletir nas suas projeções. Quais as coisas que os outros lhe fazem e que causam irritação?

Por exemplo: você fica irritado com o filho quando ele fala mais alto do que você? E você, como grita com você?

Há várias maneiras de você tiritar com você, como se chamando de burra, de idiota; se diminuindo, se achando pouco inteligente, etc. Ou o que irrita é a teimosia do filho? Pois é, o filho é igual a você, ou seja, quando empaca, não há o que o faça mudar. Percebe como tudo é projeção?

Assim como é projeção uma mãe dizer que o filho não pode passar o que ela passou. Isso porque ela acha que o filho tem as mesmas necessidades que ela provavelmente ainda tem. E geralmente ela super protege o filho porque não protege a si mesma. Acha que o filho é um coitado, que não tem capacidade, e ela precisa ficar em cima dele em tudo, quando, na verdade, é ela que é coitada.

Ela fica o tempo todo dizendo: "Põe a blusa, que está frio", ou "Come, porque senão você fica fraco", etc. Ou então é aquela mãe que quer que o filho seja igual a ela até nas coisas que ela não fez. Por exemplo: se ela não estudou, quer que o filho estude e enche a paciência dele, para que ela se realize. Joga nele as expectativas que são dela. E atrai para si um filho vagabundo, igual a ela, que também não quis estudar. Já as mães que estudaram não enchem tanto a paciência dos filhos nesse aspecto.

O material que você recalcou faz com que você atraia para sua vida espíritos que representam coisas que você rejeitou.

O filho problemático não é inimigo de vidas passadas. Ele reencarna na sua família para que você perceba o que não quis ver em você. Obviamente você também atrai para filhos outros espíritos que não são tão problemáticos, mas tem aquele que é a sua projeção e que é com "quem você mais encrenca.

Mas existe uma grande diferença entre estar apaixonado por um ídolo e admirá-lo. Na admiração, você vê que a pessoa tem uma qualidade que você ainda não tem mas você é consciente de que pode ter.

Por exemplo: você joga tênis e, por gostar desse esporte, admira a capacidade técnica de um tenista famoso, mas tem consciência de que pode chegar lá se esse for seu objetivo.

Na paixão, isso não ocorre. Nela existe um recalque da sua capacidade, uma negação dela, ou seja, você tem capacidade para fazer algo, mas recalca.

Você pode até achar que na vida é preciso ter paixão, que é ela que dá animação em tudo que você faz, porque é um estado interior que lhe dá força. Pode também pensar que as paixões é que dão sabor na vida.

Mas os estados de paixão e de ânimo da alma são duas coisas completamente diferentes. O estado de paixão é de desequilíbrio, desassossego, gera um desconforto físico, o coração bate mais acelerado; já o de ânimo é o estado da alma, é calmo porém ativo dentro do coração, gera uma sensação de bem-estar.

Agora, procure se lembrar do seu período de apaixonado. Talvez aquele na época da adolescência, quando a paixão é mais forte. Provavelmente você se recorda de como parecia difícil viver sem a pessoa.

Depois de alguns anos você vê a pessoa por quem dizia morrer de paixão e diz: "Meu Deus! Mas ela não tem nada a ver comigo!" E nunca teve mesmo, nem tinha no período da paixão. Isso porque não era a pessoa que você via mas o que você projetava nela. Quer dizer, você se via nela porque ela tinha uma virtude que você não via em você. A pessoa lhe parecia atraente, mas era pura neura, porque você, de fato, não a queria.

O que queria era o que estava vendo nela. Quando você sabe usar a introjeção, é fácil sair da paixão. Embora seja mais fácil usar a introjeção de outras áreas recalcadas do que a da paixão. Porque nesta a pessoa dificilmente acredita que é projeção e quer levar a coisa até o fim.

A paixão tem ciclos.

Ela põe a pessoa no chão, gasta as energias dela, que sofre e se narcotiza dizendo que ama. O amor é bem diferente desse narcótico chamado paixão, embora nas canções e no vocabulário popular exista uma grande confusão entre ambos. Nos livros, filmes, letras de música, costumam chamar de amor o que é só paixão.

O amor é calmo, não desequilibra nem aprisiona, ao contrário, liberta. Ele é uma troca, uma coisa gostosa, solta, espaçosa. Já a paixão é uma prisão dolorosa. Nela você quer a pessoa para você de qualquer forma, quer prender a pessoa, quer seduzi-la.

Uma outra coisa muito comentada e discutida e que também é projeção é o ciúme. O ciumento tem o hábito de dizer que o outro faz, ou quer fazer, o que ele mesmo se censura. No ciúme há muito moralismo e muita censura da sensualidade. E quando há essa censura, significa que há uma distorção na maneira de se ver a própria sensualidade.

Por exemplo: tem gente ciumenta que trai o outro e acha que este está querendo trair também. Esse tipo de pessoa é a que se condena e não aceita o fato de ser ciumenta. Quando você casa com um ciumento, você sempre acaba casando com dois. Isso porque o ciumento casa com você e com o outro que ele pressupõe que você tem. Com o ciumento dormem três na mesma cama, porque ele vai competir com o outro imaginário a vida inteira. Agora, se você também é ciumento, ao invés de três, dormem quatro na cama.

Para a mente social, o ciúme é sinônimo de amor. O conceito popular diz que, quando você ama alguém, você precisa sentir e demonstrar ciúme. Parece que o tamanho do amor é medido pelo tamanho do ciúme. Acontece que o ciumento torna a vida do outro um martírio, um inferno.

Por exemplo: você pode achar que a mulher que casou com um marido ciumento que a vigia o tempo todo, que controla cada passo dela, é uma coitada. Mas como você já aprendeu que na vida não existem vítimas, o martirizado se permite martirizar com o ciúme por algum motivo.Então, ela arrumou esse tipo de marido porque é carente de atenção. Ele é uma sarna, mas acontece que essa atitude, para ela, significa atenção. É o mesmo que não tirar os olhos de cima dela.

E ela diz: "Como ele me quer! Como gosta de mim! Como não pára de me olhar!" Só que ele nem vê a esposa na frente dele. O que ele vê são as fantasias que ele projeta nela, e ela interpreta isso como atenção.

Por sua vez, ela também nunca viu realmente o marido, e a única coisa que vê são os olhos dele olhando para ela. Na verdade, ambos nunca se sentiram nem estiveram juntos. É como se eles dissessem: "Estou com você, mas só estou olhando o que eu imagino em você, e você olha para mim e só vê o que imagina em mim". Enfim, é uma projeção dupla.

Essa esposa representa a pessoa carente de atenção, a que não dá atenção para si mesma e acaba escolhendo um marido ciumento. E embora sofra com o ciúme do outro, não larga dele de jeito nenhum. Pode ter a liberdade cerceada pelo controle do outro, pode apanhar, pode ser humilhada, mas não larga. E o marido também não larga. Agora, um dia, tudo isso pode acabar ou, talvez, não acabe nunca. Porque uma coisa que se percebe nessa relação é que, quanto maior a carência dela, mais ele gosta de fazer o ciumento, de tanto que ela provoca. É engraçado observar que os homens ciumentos sempre se casam com mulheres exuberantes, e as mulheres ciumentas sempre escolhem os bonitões.

Atrás dessa escolha, o que existe de fato é a fantasia com relação à sensualidade que não assumem e reprimem. E para você, como é a questão do ciúme? Quantas vezes você provocou ciúme para querer atenção' porque estava carente e não se deu atenção? Lembra daquela semana em que você queria sumir do corpo, não queria se ver e, então, foi fazer ciúme para o outro para que ele ficasse com os olhos em cima de você?

Por exemplo: a pessoa sente que há amor por outra quando faz um tempão que não vê um amigo e quando se encontram parece que se viram ontem. Amar é dar e não usar. No amor a necessidade é dar e não receber. A pessoa tem necessidade de amar e não de ser amada. E na maior parte das vezes as pessoas fazem o inverso, ou seja, se apóiam um no outro e se nutrem um do outro.

Amar é a disposição de dar. E vivemos mais no apego e na dependência do que nessa disposição. Amor não se impõe só porque você é pai, mãe, filho, marido, etc. Ao contrário, quando impõe, a relação piora. Os pais dizem que amam os filhos, só que nem sempre isso é verdadeiro. Tem filhos que os pais não suportam, mas não têm coragem de confessar isso nem a si mesmos. Eles suportam o filho porque têm que amar e aceitar por serem pais, por serem cristãos e porque esse é o papel que a sociedade espera deles. Assim como tem filho que não suporta os pais e faz força para manter um certo equilíbrio na relação. Mas, definitivamente, amor não é imposição nem apego. E de apego o mundo está cheio: é de pai com filho, de filho com mãe, de esposa com marido, etc.

O amor é um estado de liberdade e nem todo mundo já tem essa capacidadecom facilidade. Porque perceba o seguinte: quando as carências são muitofortes, você está agarrado, apegado nas pessoas, está puxando coisas delas e, nessa postura, não tem espaço para dar. É claro que você faz coisas para os outros, não é que não faça nada e só quer receber, mas faz por obrigação para receber e não por amor, e você sabe disso. Diferente de quando você faz uma coisa para o outro sem pensar no efeito, só pela curtição de fazer. Entretanto, o que normalmente ocorre é que fazemos algo para o outro e já ficamos esperando a resposta e, se o outro não faz, nos ofendemos.

Por exemplo: você dá um presente para uma pessoa e espera que ela fique feliz, e como ela não fica tanto quanto você esperava, você se decepciona. E por quê? Porque você só ficaria feliz com a felicidade dela e isso é projeção, ou seja, você precisa fazê-la feliz para você ficar feliz. O que torna claro que isso não é amor, porque, quando é, você faz por vontade, por prazer, e não tem cobrança. No amor só há prazer em dar, ele é solto, leve, não tem expectativa e, principalmente, não tem condição. Quando existe amor, não existe a condição de "só amo se". Condição é uma necessidade, quer dizer, a pessoa só ama se for do jeito que ela quer, só ama se a pessoa for dela. Ela põe uma cerca. E quem ama não prende, solta.

Com tanta exigência e cobrança que fazemos aos outros, nós os reprimimos na afetividade, na sensualidade e vivemos afastados do nosso verdadeiro amor. Nos negando, acabamos por torturar a pessoa amada e a nós.

Por isso é que surge a projeção como uma coisa natural, para que enxerguemos o que reprimimos em nós. E quanto mais nós nos aceitamos como somos e a natureza como ela é, mais as projeções vão cedendo. Com isso vamos conseguindo ter relacionamentos menos projetivos, menos dependentes e mais reais e independentes.

Porque reflita sobre o seguinte:
Como é que você pode estar bem com alguém se você se esconde, não se aceita e só mostra suas virtudes para agradar o outro? E se esse alguém fizer o 'mesmo que você faz? Quando é que vocês vão realmente se encontrar, se ambos estão escondidos? Percebe como a relação fica confusa?

Agora, é diferente se você se percebe individualmente e também um percebe o outro na relação. Porque aí é que, de fato, vocês se encontram e há amor.

Por exemplo: para ter uma boa digestão, é preciso primeiro triturar, mastigar bem os alimentos, para depois engoli-los.

O ódio é uma energia de ação, uma força tão poderosa quanto o amor e, assim como tudo que há na vida, pode ser bem ou mal usado. O uso dele depende unicamente de você.

Por exemplo: Se você está usando-o para não se sentir, para se fechar, se reprimir, se segurar, se empurrar para trás, se recalcar, vai criar uma série de distúrbios, assim como ocorre também com toda virtude mal usada.

Agora, se você usa essa força para empurrar os outros para fora de você os padrões que lhe inferiorizam, aí ela é proveitosa e bem intencionada. Quando usado positivamente, o ódio é coragem, é firmeza, e exatamente por causa disso ninguém vive sem ele. Por exemplo:é essa força que você usa para dizer um NÃO quando precisa estabelecer o seu espaço junto a alguém; como também é ela que você usa quando precisa encarar uma pessoa ou um assunto difícil. E não adianta pedir força, coragem para Deus, porque ela não está do lado de fora mas dentro de você.

Por esse motivo, ao invés de criticar ou julgar essa força, procure entender mais sobre a natureza dela. Conhecer mais sobre ela não impede que você continue atento e tenha cuidado com o uso nocivo dela.

Normalmente, o que as pessoas fazem é recalcar essa força com medo de serem mal interpretadas. Elas recalcam a agressividade porque tem medo da opinião dos outros. E todo medo nada mais é do que projeção da coragem recalcada.

Usar a força chamada ódio de uma forma positiva é usá-la para lhe levar para a frente na vida, para estabelecer o seu espaço e para tomar determinadas decisões.

Ao passo que usá-la negativamente gera doença e destrói você aos poucos. Todos nós temos essa força dentro de nós, porque a natureza não falhou com ninguém. São poderes, são forças que todos nós temos, e na natureza humana nada está errado, porque tudo que existe tem uma função. É por isso que, quando uma pessoa diz que não tem essa força, ela está mentindo.

Experimente ir contra ela, reprimindo-a de alguma forma, e logo verá como a força aparece. Voe pode não querer ver a sua força porque ao invés de empurrar o ódio pra fora você se empurra para trás, querendo deixar os outros na frente. E isso é fruto de um falso moralismo cristão que diz que você precisa ser maravilhoso com os outros e ficar no fim da fila.

Com essa moral hipócrita, repressora, você se deprime e vira a raiva contra você. E tudo que você reprimir aparecerá projetado para ser trabalhado. Nós sempre fomos educados para parecermos bons e, para mim, essa moral repressora não me serve mais.

A educação é uma transformação interior que leva tempo porque é aquela verdadeira habilidade de usar o seu potencial e não uma coisa falsa, sem um processo de experimentação, de crescimento.

Eu não quero mais parecer bonzinho. Eu, você, os outros somos bonzinhos o tanto que podemos ser e só. Para finalizar, é importante pensar ... no tipo de pessoa que você atrai na sua vida. Como também o que essas pessoas fazem para você.

Dê uma chance de refletir a respeito tendo bem claro o seguinte:
Se você não se valoriza, os outros não vão lhe valorizar, se você se fizer de coitadinho, os outros não vão prestar atenção em você; Se você não se respeitar, ninguém vai lhe respeitar. Agora, se você se agrada, se valoriza, se dá atenção, as pessoas fazem o mesmo e lhe admiram não importa o que você fizer.

Os semelhantes se atraem.

Você é o centro de sua vida. Ela flui com você no comando. A vida está sempre criando situações afins daquelas que você cria. E não é egoísmo ser bom consigo, porque o fato de você se querer bem e se olhar com consideração não significa que não queira bem os outros.

Comece a trabalhar por você lembrando que as pessoas, o mundo, a vida, são espelhos do seu mundo interior.


Luiz A Gasparetto
Imagens: google.com


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