Não compete ao homem acelerar ou diminuir a marcha do seu existir.
Equilíbrio é norma dentro das grandes leis.
Existe um ritmo no universo e ele deve ser imitado. Dentro dele se processam as leis da natureza.
Se por vezes esse ritmo é quebrado deve-se ao tumulto gerado na mente dos homens.
E daí aparecem os terremotos, inundações, cataclismos e todos os ismos reveladores da inépcia no pensar.
A natureza, em seu estado normal é sábia e harmoniosa. As marés se sucedem como marcadas por relógio.
O dia sucede à noite.
Os dias muito frios se apagam no suceder das estações. Há milhares de anos a constância é admirável.
Qual o motivo da pressa?
Ou, qual é o desconforto que conduz ao repouso e à inércia?
Todos os gestos palavras e ações devem espelhar um interior harmonioso e sensato.
Na música, por exemplo, principalmente naquela clássica, a harmonia se eleva: são pausas e sequências de sons mais altos e mais baixos, sem que um queira suplantar o outro.
No momento atual dá a impressão de que o homem quer superar o próprio tempo.
Em geral, há corrida desesperada a dúbios objetivos, e com isso o corpo material se deteriora antes do tempo previsto.
Sem dúvida, cada um tem o seu ritmo pessoal e este deve ser respeitado.
Mas, os excessos são condenáveis e representam apenas uma fuga à realidade.
Se há obstáculos ou premências, deve existir um momento de pausa e reflexão.
Só depois as atitudes são tomadas com discernimento.
Autoria desconhecida
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