sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Diferença em dar o melhor de si e perder a identidade na relação...

A sutil diferença entre dar o melhor de si e perder a identidade na relação...

Por que tantas pessoas reclamam que fazem todas as vontades do outro e não são valorizadas por isso? Ceder sempre ou dizer sempre "sim" não é a melhor maneira de conquistar o outro!

Você também já deve ter ouvido alguém contar sobre o fato de ter dado o melhor de si num relacionamento e, mesmo assim, ter-se dado mal.

Em geral, a queixa de homens e mulheres "bons demais" é a seguinte: "fui muito dedicado, fiz tudo o que o outro quis e não fui reconhecido. Estou cansado de me doar completamente nos relacionamentos e sofrer. Não entendo por que as pessoas dizem que querem encontrar alguém legal e, quando encontram, simplesmente não dão valor"... e por aí segue a descrição de uma dor que é realmente dilacerante, mas cujos motivos não são bem esses relatados!

Acontece que pessoas que se doam demais, que fazem tudo o que o outro quer são aquelas que, muito frequentemente, ainda não se deram conta da enorme importância que sua individualidade tem na relação. Ainda se equivocam ao acreditar que para serem amadas precisam ceder sempre, aceitar tudo e simplesmente se anular em função dos desejos da outra pessoa. Enganam a si mesmas acreditando que agem por amor.

Quem nunca se coloca, quem muito pouco discorda do outro, quem quase nunca expressa uma vontade que seja adversa, não faz isso por amor e, sim, por insegurança, por medo de que o outro não tolere ser contrariado e o deixe. Ou seja, estamos falando de uma auto-estima fragilizada, que precisa ser resgatada, alimentada e, sobretudo, auto-reconhecida.

É preciso que essas pessoas percebam que existe uma sutil diferença entre dar o melhor de si e se perder, perder sua própria referência num encontro de amor. Quem vai deixando de mostrar o que incomoda, quem vai deixando de falar sobre o que desagrada, vai se identificando e se misturando com o outro a ponto de se tornar uma espécie de reflexo dele.

E convenhamos: se realmente fosse bom se relacionar com o reflexo da gente, casaríamos com o espelho de casa e seríamos felizes para sempre. Mas ninguém quer isso! Embora a gente procure semelhanças e gostos parecidos no ser amado, queremos e precisamos das diferenças para que o relacionamento cresça, amadureça, engrandeça os dois. Admiramos o que é diferente de nós, aquilo que pode nos transformar em alguém melhor; queremos conquistar o que nos parece um tesouro que ainda não temos.

E veja bem: não estou falando de fazer joguinho de difícil e nem de se colocar aos gritos, impondo suas vontades. Estou falando justamente da arte de encontrar o equilíbrio. Estou falando da encantadora dança do amor, que nada mais é do que a harmonia entre avançar e recuar, com leveza, inteligência, atenção, disponibilidade e, acima de tudo, capacidade de começar de novo ao errar...

Resumindo: quem sempre diz "sim", vai se dar mal. E quem sempre diz "não", também. O segredo é ceder às vezes e ser mais firme em outras, mas sempre - sempre! - mostrar ao outro qual é sua vontade e ouvir qual é a dele. Assim, quando você ceder, ele poderá reconhecer para que, numa próxima ocasião onde a diferença aparecer, ele possa ceder também. E se isso não acontecer, ou seja, se um terminar cedendo sempre, que vocês possam conversar e pontuar esse desequilíbrio.

Porque, de verdade, quem vive uma série de relacionamentos e sai delas com a sensação de quem nunca é valorizado, certamente está perdendo sua identidade, está se transformando numa companhia sem atrativos, exatamente porque decidiu (na maioria das vezes inconscientemente) ignorar seus predicados para enaltecer somente os predicados do outro. E assim, foi perdendo seu brilho, seu encanto, sua singularidade e também abandonando as características que, paradoxalmente, atraíram a pessoa amada...

Se você tem sofrido e se sentido injustiçado por ser "bom demais" e não receber em troca nem o amor que achava que merecia por tanta compreensão e dedicação, sugiro que comece a olhar um pouco mais para si e se perguntar: "o que eu realmente quero?", mesmo que o tema seja simplesmente escolher o sabor da pizza. E especialmente quando esse desejo for importante, faça-o valer e não desista dele!

Em qualquer relacionamento, para o sucesso ou o fracasso dele, quem você for ou quem você deixar de ser é o que mais vai fazer a diferença! E se vai dar certo ou não, uma verdade é soberana: só vai valer a pena se você tiver conseguido ser você mesmo, ao menos na maioria das vezes!


Por: Rosana Braga


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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Fluir e florir

"Troque a preocupação por Abençoar. Abençoe as situações, abençoe as pessoas, abençoe as coisas que você não quer mais, abençoe as pessoas que te enraivece. E tudo flui e segue seu fluxo sem que você se envolva. Você entra em contato com o Eu Superior e transforma tudo em luz."


Siria Maria Mohamed


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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Nada é certo na vida.

Tudo esta como tem que ser

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho! Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira.

A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono.

Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.

Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo!

O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo...

E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças a Deus deu tudo certo".

Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

Luiz Fernando Verissimo


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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pare de se sentir culpada por tudo

Claro que, quando erramos, temos que nos desculpar. Ser humilde e reconhecer os próprios erros faz parte da vida. Mas, muitas vezes, nos sentimos culpadas sem termos feito nada errado! Veja como se livrar desse sentimento e sinta um alívio instantâneo.

Você já reparou que a grande maioria das pessoas vive às voltas com a culpa? Culpa por não dar a atenção devida ao amigo. Culpa por não acolher tal pessoa. Culpa por ter (ou não) tomado tal atitude… Os motivos variam, mas lá está a culpa sempre nos atormentando.

Pois eu digo que a paz interior só será conquistada se você ouvir a própria alma e der espaço para o bom-senso. A culpa, minha gente, assim como a tristeza, a angústia, a pena e todas as sensações ruins, são puro sentimentalismo.

A sociedade nos obriga a sermos bonzinhos, e sofremos com essa imposição. A culpa traz dor e desconforto. Significa que estamos agindo inadequadamente, dando uma farta atenção às cobranças infundadas que são feitas nas nossas vidas. “Você tem que ser assim, você tem que fazer assado”, nos dizem.

Por exemplo: temos que fazer algo pelo outro porque ele é coitadinho. A ameba do “tem que” aparece e diz que você “tem que ajudar’. Ela pressiona, traz a culpa e você acaba cedendo. Veja bem: culpa nada tem a ver com a sua vontade, que é genuína e vem da alma.

Quando a gente dá ouvidos a essas amebas perdemos o entusiasmo, bloqueando nossos caminhos. Ora, dê uma basta nisso. Lembre-se: você não é obrigada a fazer nada que sua alma não queira de fato.

Você notará um alívio ao ficar em sintonia com sua alma. Não importa o que dizem a seu respeito. Você está bem consigo mesma. Com o tempo, sentirá ainda mais coragem pra ser autêntica com as pessoas. Pare de pedir desculpas e assuma-se. O respeito por si mesma fará você aperfeiçoar suas habilidades sem sofrer.

Agora você pode perguntar: como ficar do lado da minha alma? Simplesmente sendo você mesma! Confie no próprio taco, não faça tipos para agradar ninguém, faça só o que gosta. Quem não está bem consigo mesmo, não vai pra frente. Quem está, se realiza.

Meu recado é: ouça a voz que vem do seu coração. Não subestime sua intuição. O desafio é administrar a nossa alma de um lado e, do outro, tudo o que se aprendeu e as cobranças. Imponha-se! Assim, você encontrará a paz e se libertará das falsas culpas.

Assim você fica de bem com você mesma.


Luiz A. Gasparetto


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Formas pensamento

Segundo a Teosofia formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compôr as características de acordo com a natureza do pensamento. Deste ponto de vista, encarnados e desencarnados podem criar formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. As formas-pensamento são supostamente criadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento gerado.

Pensamento abstrato

C. W. Leadbeater, em seu livro Compêndio de Teosofia descreve da seguinte forma:

"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois. O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento.

Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.

Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensìvelmente essa pessoa."

Pensamento afetuoso

"Mas caso ocorra o contrário; e o pensamento acompanhar um sentimento qualquer, de afeição, por exemplo, além da formação da imagem, produz-se um outro fenômeno.

O pensamento afetuoso, cria uma forma definida a custa da matéria do corpo mental. Além de que, por causa da emoção que encerra, atrai a matéria do corpo astral.

Assim, constitui uma forma astro-mental que se escapa e flutua através do espaço na direção do objeto visado. Quando o pensamento é forte, mesmo uma grande distância entre o pensador e o objeto do pensamento não constitui nenhum obstáculo. Em geral, porém, o pensamento é fraco e não pode atuar senão dentro de uma determinada extensão restrita. Em todo caso, quando atinge aquele a quem procurava, descarrega-se ao mesmo tempo sobre o seu corpo astral e corpo mental e lhes comunica a sua intensidade de vibrações.

Em outros termos, pode-se dizer que se dá a transferência de uma certa quantidade de força e de uma certa quantidade de matéria da parte daquele que envia sobre aquele que recebe.

De sorte que, tornando ao caso do pensamento afetuoso, notaremos naquele que o recebe, o despertar de um sentimento idêntico ao emitido e, ao mesmo tempo, um ligeiro fortalecimento de suas faculdades afetivas. Um pensamento dessa natureza fortifica ainda o poder de amar daquele que o emitiu; enfim, experimentam ambos os benefícios efeitos de um tal pensamento."

Oceano de Pensamento

"Cada pensamento produz uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção a essa. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma, nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e pouco a pouco de descarrega, se desfazendo no éter. Cada um de nós deixa atrás de si por toda parte onde caminha, uma série de formas-pensamentos. Nas ruas flutuam quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio deles.

Quando o homem momentaneamente faz o vácuo em sua mente, os pensamentos que lhe não pertencem o assaltam; em geral, porém, o impressionam fracamente.

Algumas vezes, todavia, um pensamento surge e atrai a sua atenção de um modo particular. O homem comum se apodera-se dele e o considera como coisa própria, fortifica-o pela ação de sua própria força, e, por fim, o expele em estado de ir afetar outra pessoa.

O homem não é responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto pode não lhe pertencer. Porém, torna-se responsável quando se apodera de um pensamento e o fixa em si e depois o reenvia fortalecido."

Pensamento egoísta


"Os pensamentos egoístas de qualquer espécie vagueiam pela vizinhança daqueles que os emitem. O corpo mental da maior parte dos homens está envolto por eles, como por uma espécie de concha. Esta concha obscurece a visão mental e facilita a formação de preconceitos.

Cada forma-pensamento é uma entidade temporária. Pode-se compará-la a uma bateria elétrica carregada, esperando a ocasião de fazer a descarga.

Determina sempre no corpo mental que atinge, um número de vibrações igual à sua e faz nascer um pensamento idêntico. Portanto, se as partículas desse corpo já vibram com uma certa rapidez, em consequência de pensamentos de uma outra ordem, o pensamento que chega, espera a sua hora vagueando ao redor da pessoa visada até que o corpo mental dela esteja em suficiente repouso para lhe permitir entrar. Então, descarrega-se e cessa instantaneamente de existir."

Pensamento pessoal

"O pensamento, quando é pessoal, atua inteiramente do mesmo modo em relação à pessoa que o engendrou e se descarrega sobre ela quando a ocasião se apresenta. Quando o pensamento é mau, a própria pessoa que o gerou pode considera-lo como obra de um demônio tentador, quando, de fato, essa pessoa é o seu próprio tentador. Em geral pode-se dizer que cada pensamento produz uma nova forma-pensamento. Porém, sob o império de certas circunstâncias e a repetição constante de um mesmo pensamento, em lugar de produzir uma nova forma, funde-se com a primeira forma-pensamento e a fortifica. De sorte que o assunto, através de continuada meditação gera, muitas vezes, uma forma-pensamento de um poder formidável. Quando é má, pode-se tornar maléfico e durar muitos anos. Formas-pensamento deste tipo possuem a aparência e os poderes de uma entidade realmente viva."

Pensamento dos benfeitores

"O tipo de pensamentos tratados acima são os que nascem da mente sem nenhuma premeditação. Existem, porém, forma-pensamento elaboradas intencionalmente com o fim de auxiliar os outros. São peculiares aos benfeitores da humanidade. Pensamentos vigorosos, dirigidos inteligentemente, podem constituir um grande socorro para quem os recebe. São verdadeiros anjos da guarda; protegem contra a impureza, a irritabilidade, o medo."

Principais Autores

Charles Webster Leadbeater - Autor, dentre outros, de Compêndio de Teosofia e O Plano Astral. A. P. Sinnet - Autor de Budismo Esotérico. Annie Besant - Autora de O Homem e seus Corpos, Reencarnação, Os sete princípios do homem, etc. Helena Petrovna Blavatsky - Autora: Síntese da Ciência, Religião e Filosofia (título original: The Secret Doctrine, The Synthesis of Science, Religion, and Philosophy)


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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Aos que passam em nossas vidas

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós,
e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,
mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos
e nos deixam um pouco de si mesmos.

Há os que levam muito,
mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito,
mas não há os que não deixam nada.

Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante
e que ninguém se aproxima do outro por acaso...


Antoine de Saint-Exupéry


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Ande sempre

"Quando até o laço do sapato tenta te derrubar: Anda sozinho, anda descalço, anda pelado, só não pare de andar".

Francis Cirino


Imagens: google.com


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dica de bruxa

Quando sentir que seu corpo anda cansado demais, estiver quase doente ou desconfiar que te invejaram por algum motivo, faça o seguinte:

Na hora de dormir, basta colocar debaixo de sua cama um copo com 100 ml de água e três colheres de sopa de sal grosso. Quando fizer a mistura, vá até sua cama mexendo com o indicador o sal na água, e coloque embaixo da cama. Quem não puder colocar em baixo da cama coloque no chão ao lado.

Deixe a noite toda, e no outro dia jogue no vaso sanitário e dê uma boa descarga, este vale como a famosa água corrente. Com mistura vão todas as energias negativas.

É impressionante o resultado!


Autoria desconhecida


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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sugestões para trazer mais paz para a sua mente:

1 - Escolha com cuidado como usa o seu tempo. Não rumine demasiado nos aspetos negativos. Aproveite uma parte do seu tempo para ficar quieto ou pelo menos fazer algo em que se sinta envolvido e emerso.

2 - Regule os seus pensamentos. São os nossos pensamentos que determinam o nosso estado de espírito. Você pode lembrar-se que é capaz de decidir quais os pensamentos a seguir e quais rejeitar. Você não é uma vítima indefesa dos seus pensamentos.

3 - Simplifique a sua vida. há muitas coisas que podemos fazer sem somarmos responsabilidades desnecessárias à nossa vida. Fazer as tarefas mais importantes, uma de cada vez, e desfrutar da sua realização. Para experimentar a paz interior, é essencial não congestionar a nossa vida com atividades e preocupações desnecessárias.


Abraço, Miguel Lucas


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Para refletir...

Outro dia aqui no quintal de casa me deparei com uma ratazana, como não é de comum me espantei, e logo em seguida me deu uma pequena e involuntária repugna. Ops, pensei comigo: Que merda de sensação é essa! É um ser vivo, vítima como qualquer outro animal, tem seus espaços invadidos pelo homem , e são brutalmente mortos, só pelo simples fato de ser uma rato, o por que dessa sensação? O por que condena-lo a morte? Eu, jamais! Pessoas comuns, me responderiam o seguinte:- Esses, animais dão doença... a leptospirose mata... deixa de ser burro esse bicho tem doença, e vai matar seus cães... etc.

É pessoal, a vida é muito complexa, realmente a leptospirose mata, etc. Porém não sou um ser normal, me diferencio pelo simples enxergar as coisas como são e não como querem que eu veja. Essa pequena repugna que senti e logo me livrei, é algo que trouxe através de toda aprendizagem, lá de trás... esses falsos valores, que também deram falsos valores a vida a minha volta ... fui vítima também da influência familiar, da cultura, da religião... mas consegui me livrar basicamente disso tudo, não por completo mas resisto.

Onde quero chegar, vamos lá: As vezes somos vítimas das circunstancias, do que dá própria vontade, muitas vezes adquirimos traumas que nos impregnaram lá atrás... mas que na verdade são ilusões que imprimiram em você... Se você quiser ser você mesmo, terá que apagar tudo aquilo que te fez um ser não pensante, e passar a pensar, observar, e por fim ser... ter autonomia sobre suas ações e seus atos... Veja a vida como ela é, seus valores e a vida alheia, essa é uma vida e não precisa se dizer mais nada.
O rato? O máximo que fiz foi enxotar ele, o direcionando para um bueiro na rua, não tinha o que fazer... Você está incomodado? Paciência, eu apenas me respeito, fui justo com uma vida e comigo mesmo... Se vai se proliferar, o problema não é meu, é de toda a raça humana que sempre invadiu, adulterou e causou colapso em toda cadeia, ou melhor em todo bioma existente... Parabéns seres humanos, nós somos escórias, justificamos nossos erros, sempre errando mais, pra mim chega... só respondo por mim...

A foto acima não é minha, mas tem meu respeito, aquilo que todos menosprezam é uma vida!

Por: Jota Caballero





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