terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quando você muda, a relação muda!

Quando você se relaciona com alguém, sob qualquer título – amigo, parceiro, companheiro, namorado, cônjuge, etc. – esta relação pode ser comparada a uma combinação entre dois elementos químicos.

A interação entre o que você é e o que o outro é resulta num terceiro elemento, diferente do que cada um é individualmente e diferente também da simples soma de duas individualidades, já que somos intrinsecamente mutáveis.

Não é difícil perceber essa alquimia se observarmos que nos comportamos de modo específico e diferenciado dependendo de com quem estamos. Com algumas pessoas somos mais calmos, com outras, mais frágeis; com algumas, mais agitados, com outras, mais espontâneos; e por aí vai...

Aí está o encanto dos encontros: tudo pode ser transformado! Basta que um dos dois mude, e o resultado será novo, será outro, diferente do obtido até então...

Mas, infelizmente, muitas vezes nos esquecemos desta opção (ou escolhemos nos manter na cômoda posição de ignorá-la). Preferimos acreditar que o outro é sempre o mesmo, não muda nunca e que, sozinhos, por mais que tentemos, não podemos transformar a relação.

Nesta crença estão contidos dois enganos extremamente limitantes: o primeiro é que o outro não é o mesmo de sempre e pode mudar a qualquer momento, acredite você ou não. O mais provável é que você não queira se arriscar a olhar para esta possibilidade, até porque tais mudanças não necessariamente serão do seu agrado; mas que ele pode mudar, não resta dúvida.

O segundo engano refere-se ao fato de que você, sozinho, é capaz de mudar a relação, sim. Talvez não queira. Talvez não esteja disposto. Entretanto, é fato: quando você muda, a relação muda! Claro que isso também não é garantia de que o outro gostará da mudança, mas que será diferente, será!

Porque se considerarmos que mudanças são escolhas pessoais e intransferíveis, ou seja, que somente estamos habilitados a promover mudanças a partir de nossas próprias atitudes mudadas (e, portanto, ninguém pode mudar pelo outro), há aqui uma valiosa conclusão: se você deseja que sua relação seja diferente do que é atualmente, decida-se você por mudar seu comportamento e pare de investir toda sua energia na expectativa de que o outro mude. Caso contrário, correrá o eminente risco de se frustrar várias e várias vezes.

Óbvio que é extremamente delicado investir em mudanças quando o outro é parte essencial do que virá a ser. Requer dedicação, paciência e persistência. Requer o exercício constante e intensivo de suas melhores qualidades. Requer, sobretudo, a decisão contundente e firme de que você deseja dizer e expressar, ser e agir, propor e sentir um amor ‘manualmente’ transformado...

E é aí que está o xis da questão: sentar-se no sofá da sala e pensar em como têm sido chatos os seus dias ao lado de alguém com quem você imaginou viver uma linda história de amor é realmente bem mais fácil... Porém, não lhe rende alegria, satisfação e a sensação de ter feito absolutamente tudo o que podia para que os próximos dias sejam diferentes...

Ter na ponta da língua um sem número de reclamações não lhe permite vivenciar uma competência superior, ousada, própria de quem redige sua história no imperativo, de modo consciente, e não no condicional, somente reagindo ao ritmo que a vida ou as pessoas lhe impõem.

No final das contas, sua capacidade de dar novo sentido para esta relação (e para sua vida) é uma oportunidade de apostar naquilo que você deseja para si, de um novo jeito. E se conseguir enxergar a sutileza contida nesta possibilidade, certamente entenderá que a felicidade não está apenas nos resultados que obtém, mas especialmente no que você faz, e como faz, para alcançá-los.


Rosana Braga


Imagens: google.com


Cura Interior

Que é cura interior?

...é a cura de nosso homem interior: da mente, emoções, lembranças desagradáveis, sonhos...

Cura Interior é o processo pelo qual, por meio da oração, numa dinâmica espiritual, somos libertos de sentimentos de ressentimento, rejeição, tristeza, culpa, medo, ódio, complexo de inferioridade... Em Rm 12.2 “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele”. (Em Rm 12.2)

Jesus disse isto: “Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo” (Jo 14.27).

Mas há inúmeras pessoas hoje que não possuem essa paz interior... muitas são crentes, mas acham-se emocionalmente enfermas.

Algumas não entendem como é possível, se já são crentes!

Aquele verso da Bíblia de 2Co 5.17 precisa ser bem compreendido... ele diz: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”.

Nós somos constituídos de três partes: temos corpo, alma e espírito.

O que se fez novo em nós? ... o espírito... o espírito é que nasceu de novo! Mas nosso corpo e nossa alma, não nasceram de novo. Tudo neles ainda é velho!

Então, o que fazer ao corpo e à alma? ... a Bíblia diz, quanto ao corpo, que ele deve ser dominado, controlado: 1Co 9.27 diz: “Eu trato o meu corpo duramente e o obrigo a ser completamente controlado...”. Isso é exercer domínio próprio.

E quanto à alma? ...a Bíblia diz que ela precisa ser renovada. “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês”.

Portanto, todos os crentes ainda têm pela frente dois processos importantes: precisam dominar o corpo e renovar a mente, a alma (a alma é composta de: sentimento, vontade, pensamento, consciência).

Mesmo que alguém ache que não tem feridas e que por isso, não necessita de cura interior, ao se deparar com a ordem “... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês”, é forçado a entender, através da Palavra de Deus, que precisa de renovação.

Se ao lembrar de um fato (rejeição, abandono...) você sente dor, é porque a ferida ainda não cicatrizou. Ocorre então uma dor na alma – essa dor se apresenta de diversas formas: Nojo, raiva, angústia, medo, vergonha...

Uma pessoa disse: “Sinto muito inveja do meu irmão, que era o filho que minha mãe preferia...”.

Outra pessoa disse: “... sinto nojo todas as vezes ao lembrar que fui violentada”.

Há casos da alma estar ferida, mas que a pessoa não sente, conscientemente, qualquer dor. Mas a alma está ferida, então, ocorre da pessoa ter algum comportamento pouco sadio.

Por exemplo: a pessoa não sente raiva do irmão que era preferido da mãe, mas não tem assunto com ele... há uma barreira...

A pessoa não sente nojo ou raiva ao lembrar de como foi molestada sexualmente, mas não consegue manter um relacionamento afetivo firme.

Outros sintomas de feridas de alma são os seguintes:

Viver ameaçando... jamais admitir os próprios erros... sentir prazer na desgraça do outro... não ter aspirações, sonhos... ser ciumento... ser triste... ser risonho demais... gastar o que não tem... ter dificuldade para dizer não... ter timidez paralisante... masturbar-se compulsivamente...

Há situações que nos ferem emocionalmente;

A família é a nossa base, se foi desestruturada, você também pode ter sido desestruturado.

Talvez aconteceram muitas coisas no período em que você ainda estava no ventre de sua mãe, e durante a sua infância e adolescência, que lhe afetaram diretamente.

Você tem poder para curar os seus traumas, as suas feridas interiores e até as suas doenças. Amém?

Você veio para isto! E hoje, Você vai tratar você, tirando o que foi plantado e não presta.

A Bíblia mostra homens e mulheres que tinham feridas na alma e que precisaram ser curados por Deus:

Moisés tinha dificuldade na fala (língua presa, talvez)... quem sabe, por conta disso, se achava incapaz de falar ao Faraó do Egito?

Elias foi um poderoso profeta, mas sentiu-se inferiorizado e incapaz de enfrentar Jezabel... entrou em depressão, queria morrer...

Mirian, irmã de Moisés, sentia-se inferior a Moisés e quis se exaltar, afirmando ser usada por Deus... ficou leprosa...

Há muitas portas que, sendo abertas, geram feridas emocionais:

É o caso da rejeição – sentimento de que não somos amados, aceitos ou bem-vindos.

A pessoa rejeitada sempre interpreta mal as atitudes das outras pessoas, tendo a sensação de desprezo...

A rejeição vem através de várias situações:

O nome próprio, registrado em Cartório, pelos pais: Vicente Mais ou Menos de Souza... Novalgina de Almeida... Abecedário da Silva...

Morte do pai, da mãe ou de ambos... inconscientemente a pessoa assimilou como rejeição.

Gravidez indesejada – talvez a pessoa sido resultado de relação da mãe com um namorado que a abandonou...

Divórcio dos pais...

Preferência dos pais – o pai dá preferência a um filho mais inteligente, bonito, descontraído, e esquece o outro filho.

Rejeição no casamento: o marido rejeita a esposa porque está gorda, fala coisas desagradáveis para ela, humilha...

Abandono da mãe; a mãe que deixa filho com a avó ou o pai, para ir trabalhar em outra cidade ou morar com outro homem, ou vice-versa...

Palavras que geram maldições: mãe ou pai que lançou palavras, chamando o filho de burro, prostituta, gay, que nunca devia ter nascido, não presta para nada, não vale nada, não vai dar em nada...

Há muitas palavras que amaldiçoam: ah! você nunca vai prestar para nada... você é pobre, conforme-se com isso... você vai virar uma prostituta se continuar assim... homem que é homem não chora... ser homem mesmo precisa ter relações sexuais antes de casar...

A rejeição também vem de apelidos dados em virtude de alguma deformação: Narigudo, Orelhudo, Baleia, Palito...

Há rejeição que se instala devido à carência afetiva: o pai ou mãe que nunca disse que amava o filho, que nunca lhe fez carinho ou deu abraço...

Tem também aquele sentimento de rejeição que é auto-imposto, isto é, a própria pessoa se impõe: deficiência física... magreza excessiva... obesidade... seios muito grandes... cravos e espinhas em excesso... doenças constantes...

Também, algumas pessoas carregam feridas de alma em virtude da culpa.

Culpa por ter abortado ou pago o aborto para alguém... culpa pela morte de alguém... culpa por espancar filhos ou irmãos... culpa por ter roubado, enganado... culpa por ter sido abusado sexualmente de alguém... culpa por não ser mais virgem...

Amado, por tudo isso, é que você hoje, talvez seja: inseguro, medroso, birrento, rancoroso, magoado, tímido, assustado, solitário...

Porém, considere o poder que você tem de cura pode ser através de algo que você crê, por exemplo: Jesus, É a sua fé que cura!

E em assuntos de alma, Você precisa desejar sua cura... desejar sarar as tristezas e mágoas... Deus quer que sejamos sadios!

Talvez você já viu um cartãozinho, onde aparece escrito assim: Médico Cirurgião: Deus ou Dr Jesus Cristo (Médico dos médicos)... Consultório: em toda parte... Graduação: Filho de Deus... Sua Especialidade: o Impossível...

Creia no seu coração: Deus é o mesmo ontem e hoje e o será para sempre... o tempo e o espaço não significam nada para Ele – Deus pode voltar ao nosso passado e tocar aqueles pontos em que fomos feridos.

Cura interior é isso: é deixar que Deus faça Sua luz brilhar em todos os recantos escuros da alma, onde você entulhou as mágoas e lembranças dolorosas.

Muitas vezes pensamos: “Ah! não quero ficar lembrando destas coisas ruins!” ... mas isto é como acumular objetos dentro de um armário. Você fecha a porta e não vê, mas as coisas estão lá e um dia rolarão para fora.

A Cura Interior se dá através de uma dinâmica espiritual, nessa dinâmica saímos do tempo e vamos para a esfera espiritual.

Essa dinâmica pode ocorrer em vários níveis:

No nível de impressões, a pessoa não chega a ver Deus, mas sente a Sua presença... sente que Ele está lhe dizendo alguma coisa, sente paz no coração... sente Seu consolo.

No nível de visão, a pessoa vê Deus agindo e, para a pessoa, esse encontro é muito real.

No nível do arrebatamento, a pessoa é tomada espiritualmente... tem um encontro espiritual com Deus e, quando retorna, vem curada.

Em todos esses níveis, um fato bastante comum é que quando está havendo cura, ela se manifesta, no mundo físico, através do choro... você deve ficar à vontade, sem se constranger...

Vamos ter ministrações em cinco áreas: amargura, medo, rejeição, depressão e culpa.

Mas começaremos com a purificação da memória... é que durante a nossa vida, muita sujeira vai sendo acumulada em nossa mente, em nossa memória...

Se queremos ser sadios, precisamos da purificação da nossa alma, da nossa memória.

Nossa alma pode estar contaminada com muitas coisas impuras, e a Palavra de Deus é: “... meus filhos e minhas filhas, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente” (Fp 4.8).

Todas as coisas contrárias a essas são lixo, impureza... para a limpeza, vamos orar do seguinte modo: repita depois de mim:

“Senhor Jesus, eu quero te pedir perdão por todas as ocasiões em que me deixei contaminar com palavras e com as cenas que presenciei que foram situações impuras que me atingiram. Muitas delas eu poderia ter evitado, mas não evitei. Por isso, eu te peço, Senhor, que o Senhor venha purificar agora a minha memória, aplicando sobre ela Cura Interior”.

Oh! Senhor, de tudo o que não é verdadeiro, e que entrou em nossa alma, em nossa mente, eu te peço, limpa, Senhor. Limpa da mente todos os ensinos e doutrinas falsas. De tudo o que não é respeitável, nem honesto, de tudo que é mentiroso, purifica, Senhor. Purifica a memória completamente de todas essas coisas. Purifica também, Senhor de tudo o que não é justo. Limpa a memória de todos os males cometidos, e que já foram perdoados pelo Senhor, porque já foram confessados em arrependimento... purifica a memória também, Senhor, de todos os males que foram vistos serem cometidos por outras pessoas... Purifica, Senhor, da lembrança de toda impureza decorrente da infidelidade. Limpa da mente os palavrões, as piadas inconvenientes. Limpa tudo isso da memória. Purifica da memória ainda tudo aquilo que não é amável. Limpa do lixo dos filmes de terror, de violência, de guerra e de maldades que foram assistidas e gravadas. Purifica a mente, completamente, de tudo o que não é amável. Limpa ainda a memória, ó Deus, de tudo que foi visto, ouvido e praticado, relacionado com a manipulação de pessoas, corrupção, vícios, trapaças, roubos e furtos. Sim, ó Deus, limpa completamente toda a memória, tanto a consciente como a inconsciente, de todas essas coisas. E liga agora, ó Deus, a mente de cada um com a mente de Deus, e coloca sobre cada uma luz de amor, para que fique protegido contra todas as maldades. Assim seja, assim é assim será. Amém.

Além da nossa memória, temos que limpar espiritualmente os pensamentos que temos... porque há pensamentos imundos, contaminados.

Na área da amargura e da baixa estima, tipo: não posso nem ver fulano... esta é a cruz que eu carrego... nasci para ser infeliz... sou um caso perdido...

Na área do medo, a pessoa diz: tenho medo de água, escada, avião, barata, altura...

Na área do ódio, pensamentos tipo: não consigo me controlar... não consigo perdoar...

E há ainda os pensamentos egoístas, cheios de orgulho, ganância...

Para fazer essa limpeza, ore em voz alta depois de mim:

Senhor, quero pedir perdão por todas as vezes em que eu disse ou fiz alguma coisa simplesmente para ser visto pelos outros, ou para encobrir algum problema da minha vida. Eu declaro que detesto e que repudio toda falsidade em minha vida. E sirvo-me do seu amor para me purificar de todos os pensamentos inconvenientes que tive. Senhor, purifica o meu coração de todo o orgulho, de toda vaidade e de tudo o mais que me contaminava. Expulso da minha vida agora todo espírito de engano e falsidade. E, Senhor, eu te agradeço por minha purificação. Em nome de Deus. Amém.

Senhor, pedimos-te perdão por todos os pensamentos indesejáveis em nossa mente. E em nome de Deus, cancelamos agora, tudo o que é desnecessário em nossa mente. Que todos os pensamentos sejam dirigidos pelo Espírito Santo, e estejam de acordo com a Tua Palavra. Que cada um guarde a Tua Palavra no coração. Que a mente seja ligada à mente do bem. E que todo pensamento humano seja fiel a Deus agora!

Agora vamos tratar de áreas específicas. (orientar grupo sentar em círculo)

Primeiro, a cura na área da amargura...

Eu vou mencionar várias situações que podem ter lhe causado uma ferida de amargura...

Você passou por um momento de grande tristeza, causado pela perda de um ente querido, cuja morte você crê que aconteceu por culpa de alguém.

Você sofreu uma grande perda financeira, por culpa de alguém.

Você passou por uma desilusão e uma grande tristeza pela traição do seu cônjuge com uma outra pessoa, talvez, até mesmo abandonando o lar.

Você passou por um abuso sexual na infância, causado por alguém de maior idade que forçou a situação e lhe causou, assim, uma revolta no coração.

Seus pais não lhe deram proteção o quanto deveriam em sua infância ou adolescência, e assim você foi vítima de uma agressão por alguém, machucando, ferindo o seu corpo ou o abusando sexualmente.

Você passou por uma grande perda, ou foi vítima de um roubo.

Você, sendo mulher, foi estuprada por alguém.

Você passou por um momento de forte humilhação.

Você foi objeto de um assalto, com risco de vida.

Quero dizer que a Palavra de Deus ensina isto: “Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros” (Cl 3.13).

Perdoar é uma ordem de Deus... quem não perdoa, sofre... quem não perdoa, a si mesmo se atordoa... mas, quem perdoa, a si mesmo abençoa.

Decida liberar perdão... a quem você deve liberar perdão? ... libere agora!

Ore assim: Senhor, eu sei que tenho que perdoar. Com a tua capacitação eu posso perdoar, pois tudo posso naquele que me fortalece! Assim, sendo, capacitado pelo Senhor, perante Deus Pai, Filho e Espírito Santo, perante os anjos de Deus e perante os principados e potestades, eu tomo a decisão de declarar que perdôo..................... (fulano) por tudo o que me fez. E os abençôo com as bênçãos de Jesus! Senhor, que a tua paz agora, invada o meu coração. Eu te agradeço porque todo esse peso de falta de perdão, que estava sobre mim, agora Deus levou. E ordeno que todo espírito torturador, que antes me atribulava, saia agora da minha vida, indo para o lugar que Deus determinar. Muito obrigado, Senhor... Amém.

Cura na área do medo... vou mencionar várias situações que podem ter lhe causado medo...

Medo de certos animais, porque acredita que eles terão o poder de lhe fazer algum mal...

Medo de dirigir um carro, quem sabe porque enfrentou um acidente de carro no passado?

Medo de mar, piscina...

Medo de trovões, quem sabe você, na infância, você foi deixado sozinho e de repente começou a trovejar?

Medo de altura, medo de mar, de piscina...

Medo da morte

Cura na área da rejeição...

Se você veio fora de programação, se veio num momento em que seus pais não estavam em condições de recebe-lo.

Se queriam um menino, e você nasceu menina, ou o contrário... por isso você se sentiu rejeitado.

Ou então, você se sentiu rejeitado na infância, por alguma razão: até mesmo por causa do irmãozinho menor, que tomou toda a atenção de seus pais.

Se seus pais, por alguma razão, o deram para ser criado por outras pessoas, e você sentiu que eles o estavam rejeitando.

Quando você foi gerado, seus pais não eram casados, e por isso, pensaram ou tentaram um aborto...

Qualquer que tenha sido a situação, isso lhe foi muito doloroso, eu sei. Mas você pode recorrer a Deus. Ele pode curar essa sua ferida de alma.

Cura na área da depressão...

Você teve objetivos, alvos e pedidos que esperou receber, não recebeu, acabou perdendo a esperança, então entrou em depressão?

Se vive em meio à frustração, sem esperança, sem ânimo...

Peça ao Senhor curar o seu coração.

Cura na área da culpa.

Você tem sentimentos de culpa? ...se sente culpado de alguma coisa? ...o inimigo ainda o acusa de algum pecado, mesmo tendo confessado a Deus?


Por Walter Pacheco da Silveira

OBS.: As páginas recomendadas são do livro “Plena Paz” autoria de Milton Andrade


Imagens: google.com


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Vende-se Manual de Conduta no Amor!

Você compraria? Acha mesmo que é possível alguém criar um manual onde estejam relacionados os comportamentos ideais para se ter numa relação?

Sei que todos nós gostaríamos de obter respostas e um conhecimento ao menos básico para saber como agir em alguns momentos tão delicados de nossas vidas, mas existe uma enorme diferença entre buscar sabedoria (tanto a interior quanto aquela que podemos adquirir com outras pessoas) e acreditar que existe um manual pronto.

Não existe, felizmente. Cada um de nós tem as condições necessárias para fazermos nossas próprias escolhas. Precisamos apenas nos empenhar para conhecermos nossas ferramentas e aprender a usá-las cada vez mais corretamente e coerentemente.

No entanto, ainda tem muita gente agarrada a crenças limitantes, a verdades parciais e a conceitos medíocres. Eu mesma me pego, algumas vezes, presa a idéias extremamente cerceadoras. E me dei conta disso, inspirando-me inclusive para este artigo, quando fiz uma afirmação durante minha sessão de terapia, convicta de que estava enxergando a situação de forma muito clara e, de repente, minha terapeuta retrucou: Rosana, onde é que está escrito isso? Quem disse que tem de ser assim e de que esta é a única possibilidade?!?

É isso: quem disse? Onde está escrito? E mesmo que alguém tenha dito ou que esteja escrito em algum lugar, será mesmo que só existe um caminho, uma resposta, um modo de interpretar o que foi dito ou escrito? Certamente não! Somos uma infinidade riquíssima de caminhos, respostas e interpretações e é isso que nos possibilita a evolução, em todos os sentidos!

Por isso, no momento em que você achar que só existe um jeito de sentir, fazer ou viver, pare e se pergunte: quem disse que só pode ser desta maneira?!? E tente encontrar um comportamento mais seu, mais harmonioso, com o que você realmente acredita e quer para a sua vida.

Foi traído? Quem disse que não há perdão?!? Ou onde está escrito que você é obrigado a aceitar e continuar como se nada tivesse acontecido?!? O outro não ligou? Quem disse que você não pode ligar? Ou onde está escrito que é sempre ele quem deve tomar a iniciativa?!? A relação acabou? Quem disse que você não pode tentar reconquistar a pessoa amada?!? Ou onde está escrito que você não pode sofrer por alguém que não quer mais ficar com você?

Gente, não existe Manual de Conduta no Amor. Sendo assim, trate de refletir, buscar suas próprias respostas, entrar em contato com seu coração e parar de engolir regras, aceitar paradigmas, imitar comportamentos que não são seus. Assuma-se e veja no que dá. Pode ser que dê errado, mas pode ser que dê certo. Se der certo, ótimo; e se der errado, aprenda, cresça, tente de outro jeito, lembre-se de que os erros fazem parte absoluta do acerto final. Não existe sucesso, conquista ou mérito sem que tenha havido enganos, equívocos, quedas e fracassos.

Parece-me que a maior angústia dos tempos atuais é essa idéia absurda de que temos de fazer tudo certo, acertar sempre, saber a resposta para todos os problemas e estar sempre bem, feliz, sorrindo. É uma cobrança insana, improdutiva, que só nos traz ansiedade, conflitos e uma necessidade imensa de criar uma máscara de super-herói.

Precisamos urgentemente aceitar mais nossa humanidade, imperfeição e condição de aprendizes. Precisamos não transformar as derrotas e perdas em condenações e culpas que se arrastam indefinidamente.

Consciência e responsabilidade, sim! Mas condutas engessadas, que não condizem com nossos sentimentos, nunca! Prejudicarmos os outros ou passar por cima dos sentimentos alheios para satisfazer os nossos, jamais! Mas permitirmo-nos mais e demonstrarmos mais nossas fragilidades, sempre que assim nos sentirmos!

Porque toda vez que a gente se coloca numa relação ou diante de alguém com o coração aberto e transparente, algo se transforma no mundo... e para muito melhor, com toda a certeza!


Por: Rosana Braga


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Lavanda

Como já disse a lavanda é reconfortante, feche seus olhos imagine-se num campo de lavandas francesas, sinta seu aroma floral, sinta o abraço da lavanda lhe trazendo a calma e o conforto, aliviando seu stress, a ansiedade e a depressão. Curando as feridas da alma e trazendo boas energias, sinta a sensação de liberdade e de paz.

Planta nativa da região mediterrânea, a principal produção de seu óleo é na França. Seu nome deriva-se do latim "lavare" que significar lavar. O óleo essencial de lavanda tem vasto leque de indicações, como ser hipotensora, sedativa, bom para dores musculares, queimaduras, dores de cabeça, acnes, regenerativa da pele e etc. Particularmente é um dos óleos essenciais que mais é usado nos tratamentos terapêuticos, a lavanda tem uma propriedade muito equilibradora, no primeiro momento já produz uma sensação de paz e como seu próprio nome diz lavar ou seja retirar as energias negativas.


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domingo, 6 de outubro de 2013

Admitir erros abre o caminho

"De nada adianta disfarçar, dissimular e teatralizar comportamentos. Não é a quantidade de erros que determina a grandeza de um discípulo, mas sua capacidade de reconhecê-los.

Uma pessoa pode ter mil defeitos, mas, se tiver a coragem de admití-los abre caminho para ser curada. Nada podemos fazer por uma pessoa que se esconde dentro de si, a não ser que ela tenha uma psicose."


Augusto Cury


Imagens: google.com


Mãos e equilíbrio

Essa técnica funciona- faça o teste.

A mão direita representa o "aqui agora" e a... mão esquerda o "passado".

Aproveitem para fazer isso quando vocês forem ao cinema, assistir uma palestra, TV, fila de banco, viagem ou qualquer lugar que vocês possam pegar em seus dedos e esperar pulsar.

O toque é na intensidade de quando a gente pega um passarinho. Sem apertar.
Depois que começar a pulsar, espera uns 3 minutinhos e aí muda de dedo.

Memorizem cada dedo e os órgãos a que eles se relacionam porque aí vocês vão poder se cuidar sabendo realmente aonde vocês estão estimulando a energia passar. Quando a energia não passa direito no órgão é aí que vem a doença.

Envolva, suavemente, com uma mão, o dedo correspondente da mão oposta, por alguns minutos.

Dedo Polegar

- Melhora a digestão de alimentos, idéias, pensamentos e emoções; ajuda a dormir melhor e nos torna receptivos ao toque e carinho.
- Preocupações e ‘ruminações mentais’ desaparecem.
- Ajuda estômago, baço e pâncreas
- Bloqueia uma dor de cabeça que está começando.

Dedo Indicador

- Traz coragem, fortalece o desejo de viver, harmoniza a circulação dos fluidos corporais e o sistema muscular.
- Dissolve o medo e as inseguranças.
- Ajuda rim e bexiga.
- Evita uma dor nas costas que está iniciando.

Dedo Médio

- Expande o sentimento de compaixão, a lucidez mental, a criatividade regula a harmonia interior do corpo.
- Elimina a raiva, frustrações e irritabilidade.
- Ajuda fígado e vesícula biliar.
- Melhora a visão e revitaliza a fadiga geral.

Dedo Anelar

- Promove a alegria, a esperança, o soltar do passado e o se abrir ao novo; dá vitalidade e energia ao corpo.
- Afasta a tristeza, negatividade e o pesar.
- Ajuda os pulmões e o intestino grosso.
- Harmoniza a respiração e desconforto no ouvido.

Dedo Mínimo

- Conecta com a intuição, aumenta a auto-estima, harmoniza o sistema esquelético.
- Termina com pretensão, julgamentos, comparações e esforço.
- Ajuda coração e intestino delgado.
- Evita uma dor de garganta que está iniciando.

Centro da Palma da Mão

(Juntar os dedos da mão oposta e colocá-los no centro da palma da mão)

- Traz sensação de paz profunda e de unidade com o universo.
- Dissolve o desânimo.
- Ajuda diafragma e fluxo do umbigo.
- Harmoniza corpo, mente e espírito mutuamente e com o universo.


Fonte: http://asasdavitoria.blogspot.com.br


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Legislação Mental

Assim como na física, química e outras ciências existem leis que regem os seus funcionamentos, a mente humana também tem a sua legislação.

Os cientistas têm que recorrer as leis naturais ou estabelecidas conforme as CNTP (Condições normais de temperatura e pressão), para que uma experiência seja bem desenvolvida e apresente resultados qualitativos e quantitativos, a mente também precisa de normas a ser seguidas para que possamos trabalhar o nosso dia-a-dia. Afinal, temos um cérebro, regido por uma mente e não sabemos usá-lo.

A Lei da Substituição é uma das fundamentais. Estou querendo dizer que quando um pensamento indesejável estiver circulando na nossa mente, basta substitui-lo por outro. Um pensamento você não pode colocar de lado e pegar outro, como se pega uma coisa, exemplo uma vassoura e depois a coloca num canto e pega um pano. Na mente, temos que substituir mesmo e a única maneira é trocar o pensamento negativo por um pensamento positivo. Se lhe falar: não pense na cor verde.... óbvio já pensou nela, ou não vou mais pensar na cor verde.... tá lá de novo caracterizando o verde na sua mente. Mas se você começa a observar outros acontecimentos, ouvir música, bater papos diferentes em relação a este pensamento, você está o substituindo por outro. Isto é substituição. Quando os pensamentos negativos vierem à sua mente, não lute contra eles, mas pense em alguma coisa positiva, de preferência em Deus. Mas, se isso for difícil no momento, pense em qualquer idéia positiva ou construtiva.

Às vezes acontece que certos pensamentos negativos tendem a dominá-lo de uma certa forma que não consegue se desvencilhar. A estes casos costumamos chamar de “crise de depressão, angustia ou quem sabe raiva”. Em casos assim é bom procurar uma ajuda amiga para conversar sobre qualquer assunto, menos sobre o que lhe perturba, ir ao cinema, teatro, praia, ler um livro interessante, ou procurar uma ajuda profissional: um psicólogo por exemplo. Se você se sentar para lutar contra a maré negativa, o mais provável é que a aumente.

Quando se fala em mente, fala-se muito na palavra relaxamento “é preciso relaxar!” , este é um chavão muito ouvido no popular, mas tem um grande fundo de verdade. Em toda a atividade mental o esforço derrota a si mesmo . Pois quanto maior for o esforço, menor é o seu resultado. No plano físico funciona de outra forma, ao contrário mesmo: quanto maior o esforço, maior o resultado, mas em muitos casos as leis da mente são o inverso das leis da matéria.

No físico, quanto mais força você usa na marreta, mais pedra você quebra com facilidade. O exato oposto ocorre com a mente, pois qualquer tentativa de pressão mental levará ao fracasso, pois começa a gerar uma tensão e com isto a mente para de funcionar criativamente. Quando você tenta forçar as coisas mentalmente, simplesmente para o seu poder criativo. Para permitir que a sua mente volte a ser criativa, deve retirar-lhe a tensão por meio de um relaxamento consciente.

No processo de relaxamento é que começa a nossa libertação. A dicotomia espírito e matéria se afastam, dando liberdade a mente, que é o espírito encarnado. Freud já nos ensinou sobre os mecanismos da mente humana. Temos o consciente, subconsciente e inconsciente.

Precisamos trabalhar o lado positivo da nossa mente...

O lado positivo da mente podemos falar que seja a vontade de fazer e a certeza que fará. Muitos chamam isto de Fé. Se você tiver a fé do tamanho do grão de mostarda, dirá para o monte se afastar e ele se afastará. Tudo bem. Mas hoje nós temos a fé raciocinada, direcionada, pensada, qualificada e quantizada. Temos os mecanismos mentais, que se tornaram científicos a partir de Freud e Carl Jung.

Estes mecanismos são: Consciente, subconsciente e Inconsciente e da parte de Carl Jung completamos com o Inconsciente Coletivo.

Vamos por etapas:

Consciente:

"É o estado do aqui e agora", nós temos conhecimento dos acontecimentos instantâneos e periféricos. Podemos com este conhecimento resolver muitos problemas.

Subconsciente:

"É o estado passado, mas que podemos ter acesso, lembrar, recordar com relativa facilidade", é o intermediário entre o consciente e o inconsciente.

Inconsciente:

“É onde estão localizados todos os conhecimentos adquiridos nesta vida, e que nós não lembramos mais”.

Ex: Textos de diversos livros, conversas com detalhes que tivemos com certas pessoas há alguns anos passados, como foi o 13º dia após o seu segundo aniversário. Realmente estes fatos nós não recordamos, mas eles estão arquivados em nosso inconsciente. Digo mais. As nossas vidas passadas também estão em nosso inconsciente. Todas as experiências vividas e o conhecimento adquirido.

Inconsciente coletivo:

Agora vem a parte mais interessante do nosso inconsciente. O inconsciente coletivo é a "faculdade" de interligar os inconscientes. Todos os seres estão interligados inconscientemente. Seres vivos orgânicos, inorgânicos, enfim tudo se comunica no universo. É uma grande teia, é uma internet mais evoluída.

Existem mecanismos que buscam disciplinar a nossa imaginação, o nosso poder mental. Pois todo poder mental tem origem na forma de imaginação. Temos que aprender a imaginar o nosso desejo para que este mecanismo fabuloso comece a trabalhar. Ele funciona no seguinte esquema:

Consciente/ Subconsciente/ Inconsciente

O nosso consciente é o estado do aqui e agora. Estamos querendo resolver este ou aquele problema e lutamos com o nosso conhecimento consciente e às vezes subconsciente para resolve-lo e não conseguimos. Muitos desistem. Mas as informações que ficam no subconsciente (esquecidos) para determinados problemas são sugados pelo inconsciente. Neste instante entra em ação o nosso conhecimento guardado sob centenas de chaves:

O nosso conhecimento inconsciente.

Ai está a Inteligência Universal, nele está a divindade.

Mas como colocar conscientemente o nosso desejo no inconsciente para que ele se comunique com o inconsciente e este de posse de toda tecnologia cósmica possa resolver as nossas questões?

Já foi falado: Tenhas fé. E respondem: Mas eu tenho e nada acontece!!!

Geralmente a fé está associada a algo de religioso. Ter fé em Deus, em Jesus, numa santa ou num santo. É desta forma que as ordens religiosas tornam-se forte. Mas será que estas "divindades" estão junto a nós no momento do reclame da fé?

Respondo que de uma certa forma sim, mas não como acreditamos.

O fenômeno da fé é brilhantemente concluído por Allan Kardec, quando escreveu que a fé deve ser raciocinada. Muitos espíritas ainda não entendem o que é Fé Raciocinada. A fé raciocinada é quando você usa os meios racionais, isto é, toma consciência do fato desejado. Depois, introjeta o desejo no subconsciente, e este se comunica com o inconsciente, onde é o depositário de toda a tecnologia cósmica. Pois dentro de nós há um projetista, um arquiteto, um tecelão, um químico, um matemático, enfim todo o conhecimento aglutinado e pronto para entrar em ação. Eles tomam a imagem da sua mente e moldam-na segundo um padrão de vida que proporciona paz, alegria e vitória a você. As maiores e mais ricas galerias são as galerias da mente, dedicadas à sabedoria, à verdade e à beleza.

Imagine o seu ideal na vida: viva mentalmente com esse ideal. Deixe o ideal cativar a sua imaginação perceptiva. Você se moverá na direção da imagem mental que governa a sua mente. Os ideais da vida são como o orvalho do céu que passa pelas regiões áridas da sua mente, refrescando-as e revigorando-as. Com a sua imaginação disciplinada você pode pairar acima de todas as aparências, a discórdia e a noção de prova, e imaginação a maneira como as coisas deveriam ser enquanto compreende o sublime princípio de harmonia que opera através, em e por trás de todas as coisas. Rejeite a prova dos seus sentidos e compreenda que o interior controla o exterior. A sua imagem mental é a realidade, ou o interior, e sua manifestação externa, ou forma, é o exterior.

No processo de relaxamento, as tensões físicas são quebradas, e devido a isto, a parte espiritual se coloca mais livre em relação as correntes que o prendem ao corpo. Este desprendimento faz-se com que tenhamos além dos 5 sentidos naturais (visão, audição, olfato, paladar e tato), mais uma condição sensorial: a PES (Percepção Extra-Sensorial), que nos coloca com condições de telepatia, premonição, vidência, clarividência e outros mais.


Fonte: http://www.psicenter.psc.br/leis_mentais.htm


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Invasões energéticas

As pessoas mantém um espaço que pode ser classificado como íntimo e pessoal. Esse espaço é definido como a área ao redor do corpo que, normalmente, só permitimos que certas pessoas ultrapassem. Este espaço é uma área com limites invisíveis que cercam nosso corpo, é um território portátil que nos acompanha em todos os lugares, e um espaço com uma margem de segurança, e no momento que algo penetra este local, pode surgir uma reação de esquiva ou de enfrentamento. Este espaço diz respeito às funções físicas, psíquicas, mentais, emocionais e espirituais de cada ser humano.

Quando essas áreas ao redor do corpo são ultrapassadas sem permissão, ocorre a invasão energética, e as pessoas geralmente reagem das mais diversas maneiras, indicando incômodo, como por exemplo: afastamento, desvio de olhar, tamborilar os dedos, cruzar os braços, mudar orientação do corpo, inclinação do corpo, afastar-se, cruzar as pernas e etc. Nota-se que é muito comum, quando uma pessoa se sente invadida ter uma mudança corporal.

A invasão do espaço pessoal e suas consequências refletem grande complexidade nas relações humanas, pois o espaço do indivíduo vai muito além do que enxergamos, uma vez que além do corpo humano e de uma distância física, normal entre os indivíduos, há uma “capa invisível” que o reveste e varia de pessoa para pessoa, sendo carregada de conteúdos emocionais e interpretado pelas pessoas como seu, assim o mesmo o espaço físico entre as pessoas mantém uma margem de segurança necessária.

Veja 3 comportamentos que levam uma pessoa a invadir energeticamente, a outra:

1) Imaturidade afetiva: quando o adulto apresenta dificuldade de dar, oferecer e nutrir o outro de afeto, apresentando comportamentos de dependência ou insegurança.

2) Egocentrismo: o adulto está centrado em si mesmo, aquele indivíduo que perde contato com o que o rodeio e cria necessidade de ‘roubar’ energia dos outros para conseguir sobreviver por estar centrado em si mesmo com dificuldades de receber e estabelecer trocas.

3) Competição: o adulto que apresenta necessidade de sobrepujar a todos e precisa de mais energia do que consegue captar das fontes de energia naturais e detecta ser mais prático retirar energia de outros seres humanos.

A invasão ocorre no estabelecimento de cordões de energia: de um lado aquele que adentra o espaço pessoal do outro, e por outro o que permite que o invasor entre em seu espaço: estabelece-se uma relação de dependência e consentimento.

A invasão ocorre quando o invasor tem a intenção de tirar a vitalidade do outro e a única forma para isso ocorrer é fazer com que o outro saia do seu eixo, perdendo o equilíbrio mental e emocional, debilitando o sistema de defesa do corpo sutil.

Veja alguns comportamentos típicos de quem está pronto a lhe invadir – consciente ou inconscientemente:

1) Sabe aquele tipo galanteador, cheio de mesuras, o tipo ‘puxa-saco’ que alimenta o ego e cobre o outro de lisonjas e falsos elogios? Aduladores vivem energeticamente às custas de quem os escuta.

2) Sabe o tipo cobrador, que quando se dirige às pessoas é para cobrar alguma coisa? Que após algum tempo que não te vê, em vez de perguntar ‘Como vai? Está tudo bem com você?’ ele diz ‘Onde você anda? Sumiu!’? Caso você aceite esta cobrança, tenderá a sentir-se culpado por não ter lhe dado muita atenção, atenção essa que ele se acha merecedor. Poderá ser a sua perdição e logo ele estará ‘mamando na sua energia vital’. Cabe à você tomar uma atitude, como, por exemplo, dizer: ‘Esperei você dar o ar da graça!’, desta forma você bloqueará o impulso invasivo do outro.

3) Sabe o tipo ‘coitadinho’: pessoas que gostam de despertar um sentimento de dó, ou de pena e relata seus sintomas e suas dores? Ao acabar ele provavelmente estará ótimo e você, sua vítima, um trapo.

4) Sabe aquele tipo que faz uma pergunta após outra, sem nenhum tipo de interesse genuíno pelas respostas? Diante de tantos questionamentos, a pessoa sai de seu equilíbrio, pois tantas perguntas atrapalham o fluxo mental, criando-se assim, um campo propício à invasão!

Nesta altura você estará se perguntando como fazer para se livrar deste e de outros tantos tipos de invasões? Pois bem! Só se invade uma casa quando a porta está aberta. O melhor caminho é se perguntar ‘o que me faz permitir este tipo de comportamento, sem delinear meus limites do que eu quero e do que eu não quero?’.

Saiba que existe a possibilidade de você receber e acolher este tipo de relacionamento pelas questões acima descritas: imaturidade emocional, egocentrismo ou competição.

A invasão energética é uma via de duas mãos: vai e volta, é o estabelecimento de fluxo e refluxo. É uma relação de dependência e consentimento! Observe seus encontros, principalmente os que podem lhe causar incômodos!

Por: Renata Moreira
Renascimento


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Compreendendo o orgulho

"Quando descobrimos, que absolutamente nada é definitivo, inclusive a vida, compreendemos a inutilidade do orgulho, a tolice das disputas, a estupidez da ganância, a mesquinhez da arrogância, e a incoerência das tolas mágoas."


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