segunda-feira, 29 de abril de 2013

Afinal, o que significa Amém?



Por valbio Eu sou totalmente contrário a fazermos as coisas por fazer ou porque os outros fazem. Creio que fazemos as coisas muito melhor quando sabemos os seus porquês e os seus significados. Falamos e fazemos muitas coisas na igreja ou em nossos encontros, que muitas vezes, não temos a mínima ideia do que são e dos seus por quês. Seja sincero, você sabe exatamente o que significa a expressão amém?

Amém é uma palavra de origem hebraica e aparece em praticamente todas as línguas. Podemos traduzir seu significado como “assim seja”, “é assim”. Seu significado também passa por algumas expressões que encontramos na língua portuguesa, como “certamente”, “de fato”, “com certeza”.

Amém é uma expressão que indica confiança e convicção a respeito do que se está concordando. Normalmente a usamos para concordar com alguma oração que estamos acompanhando ou com alguma fala de alguém. Por isso, cuidado ao dizer amém, pois você está assinando embaixo do que foi falado.

Em Apocalipse, Jesus Cristo é chamado de “Amém”, significando que Ele é a convicção, a certeza plena de que as promessas de Deus serão cumpridas fielmente. “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:” (Ap 3. 14)

Por: Valbio
Encontrei em http://www.esbocandoideias.com


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domingo, 28 de abril de 2013

A dor da perda (1)



Será possível escapar de uma grande dor? Não. Mas existem maneiras de atravessar esse duro capítulo da vida. E, quem sabe, encontrar o lugar justo para abrigá-lo no coração

Foi com o peito ainda dilacerado pelo fim do seu casamento que Flávia M. entrou no Museu de Arte de Montevidéu. Quis ver uma exposição temporária de máscaras africanas, sem compromisso, durante uma viagem rapidamente providenciada pela família para que ela pudesse se distrair e relaxar. Ao examinar máscaras e utensílios expostos, seus olhos foram bater numa cuia ritual usada numa cerimônia realizada para aliviar o sofrimento. A cuia era mergulhada num grande recipiente com um líquido amargo e passada de mão em mão para que cada um dos integrantes da tribo sorvesse sua parte e a passasse adiante. “Saber que a dor que estava sentindo não iria durar para sempre me aliviou demais. Vi que era minha hora de beber da cuia, mas que, depois, ela seria passada à frente, para que outra pessoa pudesse experimentála”, conta Flávia. Quer dizer, de uma vez só e num curto passeio, a moça aprendeu algumas das grandes lições da vida: que o sofrimento nos torna iguais enquanto seres humanos, que todos passamos por ele e que exatamente por haver provado desse gosto é que podemos ser solidários com quem experimenta seu quinhão de amargor. A dor da perda pode sintetizar todas as dores. Ou seja, algo que se tinha como garantido simplesmente nos escorreu pelos dedos e não dá mais para recuperar. Acabou-se. Seja a perda de um amor, seja de um trabalho, da saúde, do prestígio ou da autoestima, enfim, de qualquer coisa que julguemos nossa, o fato é que nos encontramos diante da dor inexorável de quem perdeu. E esse sentimento pode nos afetar profundamente. A sabedoria, porém, está em saber que há diferentes maneiras de viver e reagir diante da perda, e ao doloroso período que a segue. É útil que conheçamos ao menos algumas delas. Porque, mais cedo ou mais tarde, vai nos chegar a hora da cuia.

Estádio vazio

As perdas permeiam o cotidiano. Desde as mínimas, as ínfimas, aquelas que a gente mal percebe e que incomodam como uma pedrinha no sapato. Ou também as médias, chatinhas, como o celular roubado ou o voo de avião perdido. São tantas que, se fossemos fazer as contas, teríamos uma boa dezena delas por dia. Muitas vezes elas causam um sofrimento não proporcional a seu tamanho: uma perda boba pode nos chacoalhar sem dó nem piedade, enquanto podemos passar batidos por algo que deveria nos derrubar no chão. Isto é, elas dependem não só delas mesmas, mas igualmente de nós.

São também tão variados os sofrimentos causados pelas perdas que poderiam até gerar um dicionário. Nessa hipotética enciclopédia, o escritor uruguaio Eduardo Galeano incluiria, por exemplo, até a dor do torcedor causada pela derrota de seu time. Ele o imagina “no silêncio retumbante do estádio vazio, onde a noite cai e o derrotado continua sentado, sozinho, incapaz de se mexer, em imensas arquibancadas sem ninguém”. Tem maior expressão de desconsolo e solidão, diante de uma perda menor, que essa?

E as dores parecem desproporcionais ao que acontece porque são frutos de uma soma incontável: não choramos por uma única perda, mas por várias que já nos ocorreram durante a vida. É um sofrimento cumulativo. Quando desabamos por nada, é porque a gota d’água transbordou. “A reação àquilo que perdemos depende muito do histórico anterior da cada um”, diz o neuropsiquiatra francês Boris Cyrulnik ao analisar o sofrimento gerado por traumas e choques.

Ele também diz que as pessoas que reagem bem às pequenas perdas (com um alto índice de resiliência, ou capacidade de voltar a seu estado normal) são as que mais bem se recuperam diante de um caso mais grave. Quem não admite perder nem em jogo de buraco obviamente vai ter muito mais dificuldade de superar uma dor intensa. Portanto, procurar elaborar as perdas menores do cotidiano pode nos preparar para acontecimentos mais difíceis.

Outro grande fator de recuperação, segundo Boris Cyrulnik, é o apoio que as pessoas recebem num momento difícil. Quanto mais se sentem amparadas durante e imediatamente após a situação de dor, melhor será sua resposta. Ajuda também nesse processo ter experimentado vínculos afetivos anteriores satisfatórios, sejam da família, sejam de amigos ou de um grupo. “Nesse caso, o sofrimento pode ser bastante atenuado”, afirma Cyrulnik. “As recordações que temos das ligações afetivas com alguém que nos amou muito influem enormemente na recuperação, mesmo que elas venham da tenra infância”, diz ele. Quem foi muito amado costuma reagir melhor às perdas e traumas porque elas não parecem ser totais e absolutas. “Temos outras referências internas de amor e afeto em que nos apoiar”, diz. Existe um lastro afetivo que nos segreda que elas são possíveis de serem superadas.

Em resumo, esta é uma das razões por que as reações emocionais diante do mesmo tipo de acontecimento variam de pessoa para pessoa: cada um vem com uma mochilinha diferente nesta vida, e dela fazem parte vivências anteriores. Influem também características de personalidade e jeitos diversos de se expressar: as pessoas podem sentir profundamente sem se expressar na mesma proporção ou pouco sentir e fazer um escândalo. O coração alheio é terra que não se conhece e ninguém pode julgar ninguém.

E quem não foi muito amado na vida ou não treinou o suficiente no cotidiano? Vai ter de contar com outros recursos, como procurar ajuda entre amigos e grupos de apoio ou fazer terapia quando a dor ocorrer. Como na vida, querer fazer tudo sozinho nesses casos é sempre mais complicado.


Liane Alves


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Vomitando a raiva - 2( A dor da perda)



Falar sobre a própria dor, desabafar, é igualmente muito importante. “É o começo da recuperação”, afirma Cyrulnik. “Verbalizar torna a pessoa mais consciente do que aconteceu. Pela fala, ela se apropria do evento e pode começar a elaborá-lo psiquicamente. Nesse processo, pode compreender melhor a situação e ultrapassá-la.”

Nesse momento, porém, podemos entrar em contato com uma raiva que escondemos até de nós mesmos. “Quando uma pessoa perde um companheiro de muitos anos, por exemplo, ela pode se sentir abandonada – e com raiva de quem partiu. O problema é que, em nossa sociedade, não se pode falar mal ou criticar quem já morreu”, afirma a psicóloga junguiana Mônica Giacomini. Essa raiva, não manifestada, passa então para o inconsciente. “Enquanto não a tocarmos e a elaborarmos, torna-se difícil iniciar um processo de recuperação”, diz Mônica, que fornece recursos durante a terapia para que o paciente possa entrar em contato com seus sentimentos mais agressivos.

Outra reação característica é a criação de fantasias, que podem ser essenciais num primeiro momento, mas que depois impedem o processo de volta à normalidade. A advogada paulista Regina Pontes manteve o banheiro do seu filho intocado por seis meses, com a escova de dentes sobre a pia, como se ele tivesse acabado de usá-la. Ela também não deu as roupas dele, que ficaram no armário, mantinha a cama feita e na secretária telefônica era a voz do garoto que ainda dava o recado. “Tinha a perfeita consciência de que mantinha uma fantasia, a de que meu filho ainda estava vivo de alguma maneira, mas simplesmente não tinha forças para desfazer tudo e assumir que ele nunca mais iria voltar”, conta Regina. A dor do “pedaço arrancado de mim”, do filho que morreu, é tão pungente que a pessoa pode ficar, como ela, um mês em estado de choque. Regina só conseguiu sair dessa situação com apoio de terapia – e do próprio tempo.

E o período de luto não acontece só por uma pessoa que morreu, mas também por uma relação amorosa que acabou, por uma demissão que gerou uma profunda sensação de incapacidade e outras situações imponderáveis. “A perda da autoimagem e do amor, por exemplo, é capaz de gerar um luto tão intenso quanto a morte de uma pessoa querida”, diz Mônica, que trabalhou durante 17 anos no Hospital das Clínicas de São Paulo dando apoio psicológico a pacientes que tiveram braços ou pernas amputados. Ela assistiu muitas vezes ao sofrimento visceral por esse tipo de perda e às reações de luto por isso. São as mesmas de quem sofre a perda por morte, inclusive com as mesmas fantasias. “No caso de quem amputa uma perna e posteriormente recebe uma prótese, a pessoa pode reforçar a fantasia de que tudo voltou ao normal, pois geralmente ela não é percebida debaixo da roupa”, conta a psicóloga. Algumas mulheres voltam a querer seduzir – e conseguem –, mas param diante da possibilidade de um envolvimento profundo, que inclua relações mais íntimas que revelem a prótese. Como nos casos de morte, essa fantasia pode ajudar por algum tempo, mas depois pode se tornar um empecilho no enfrentamento da realidade. “Enquanto rejeitar a si mesmo e o que aconteceu, a pessoa vai projetar essa mesma rejeição nos outros. Para ela, ninguém será capaz de aceitar algo que ela mesma tem dificuldade de assimilar”, diz Mônica.

Outro luto profundo é o dos pais que têm filhos com problemas físicos ou mentais. “Eles vão ter de sacrificar a imagem da criança saudável e linda que acalentaram durante a vida. É também um luto, e muito dolorido, porque muitas vezes não é consciente, já que socialmente não se permite que o pai e, principalmente, a mãe tenham uma reação de rejeição com relação ao filho”, afirma Mônica.

A recuperação de todos esses casos inclui utilizar recursos criativos que permitam assimilar a dor e, ao mesmo tempo, desenvolver maneiras de superá-la. Com isso, a moça que perdeu a perna será capaz de aceitar sua deficiência e saber que não precisa impedir sua expressão amorosa por causa de sua limitação e a mãe poderá acolher seu filho do jeito que ele é, porque terá abandonado a imagem de uma criança idealizada. Às vezes é mais fácil do que se pode imaginar.


Liane Alves


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A libertação - 3(A dor da perda)



“As perdas mais comuns pertencem ao universo do ter, ao externo, ao que está lá fora, àquilo que eu penso que é meu: pessoas, inclusive”, diz o médico homeopata paulista Adair Zan. Esse sentimento pode se tornar muito possessivo e gerar uma enorme quantidade de sofrimento. “O primeiro passo é questionar se tenho direito a essa propriedade. Quem ama mesmo é capaz de soltar, de libertar. Não é sábio marcar a vida, ou o amor, em territórios delimitados. É uma ilusão pensar que somos capazes de mantê-los a qualquer custo.”

Segundo Zan, existe todo um arsenal dentro da homeopatia para que as pessoas enfrentem suas perdas da melhor forma possível. O período após a perda inclui várias fases, e cada um as vivencia do seu jeito. Ele pode incluir a raiva num primeiro momento, mas também um tempo em que o paciente se julga vítima. “É a fase da pena de si mesmo. A noção de que o destino, ou uma pessoa, foi muito injusto conosco agrava enormemente a sensação de dor e perda”, diz. É o caso, digamos, da traição ou de uma demissão arbitrária. “A diferença é que, no exemplo corporativo, a assimilação é mais fácil. O funcionário é que foi demitido, não a pessoa. Em se tratando da traição, a dor é pessoal, carregada de peso cultural.” No caso de uma demissão dolorosa, depois de algum tempo, e com ajuda externa, a sensação de inteireza e de autoestima pode voltar. “Se o ato foi injusto, chega-se à sensação de que quem perdeu mesmo foi a empresa. Ou de que a saída do emprego provocou um panorama profissional inesperadamente mais positivo”, afirma Zan.

“Já na traição amorosa, a sensação de ter sido ‘trocado’ por alguém nos atinge diretamente na pessoalidade”, diz ele. O médico acredita que, por meio de uma reflexão verdadeira – capaz de reconhecer, por exemplo, que a relação já apresentava sinais de desgaste que foram ignorados –, é possível chegar a um novo equilíbrio. A racionalidade justa pode contrapor um excesso de emocionalidade: pode-se perceber, por exemplo, que a insatisfação do parceiro não foi expressa por falta de diálogo. E essa carência de comunicação é capaz de ocorrer, ironicamente, até por receio de perder o parceiro e o relacionamento com ele.

Enxergar sua parte, sua responsabilidade num processo de separação também é muito curativo. “O ideal é que o namorado ou o cônjuge pudesse um dia sentar e conversar com o ex-parceiro sobre isso, para chegar às verdadeiras causas do rompimento. Como é bem difícil isso acontecer, podemos traçar esse caminho com a ajuda de um terapeuta”, avalia o médico.

Essa compreensão chegou à publicitária Antônia Guedes alguns anos depois de ter rompido sua relação. Ela abandonou tudo – emprego, casa, pais idosos – para viver com o namorado na Alemanha. “Era tanta felicidade que parecia um conto de fadas, um sonho. Culpei durante muito tempo meu ex-companheiro por nossa relação não ter dado certo”, conta. Ela o acusava de tê-la iludido com seu charme e sedução. Depois de alguns anos, já livre da paixão, ela voltou a revê-lo. “E lá estava ele de novo com seu cativante sorriso de garoto. E vi o que meu ex-namorado realmente era – um ser imaturo, irresponsável, algo que não consegui ver anteriormente.” Ao enxergá-lo sob esse novo prisma, reconheceu que era ela quem tinha projetado seus sonhos em cima dele e que o havia transformado num príncipe. E entender sua própria projeção fez muito bem. “A mágoa e o ressentimento se dissolveram na hora, ao compreender que ele jamais poderia me dar o que eu esperava”, diz. Prova de que algumas vezes a dor e a raiva também podem ser provocadas por nós mesmos, por nossa imaginação, e não apenas pelo outro.

Liane Alves


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Pensamento mágico - 4 (A dor da perda)



A escritora americana Joan Didion narra o dolorido período de 12 meses em que enfrentou a morte súbita do marido e acompanhou a doença da filha (que também acabaria morrendo) no livro "O Ano do Pensamento Mágico". Como ela, muitos de nós experimentamos dias que amanhecem como qualquer um e dão uma guinada, abalando nossas estruturas. “A vida muda rápido, a vida muda num instante, você se senta para jantar e a vida que você conhecia antes acaba de repente”, escreve Joan em seu relato pungente, cru e realista.

A dor advinda de um choque inesperado é muito mais brutal que um processo que se arrasta por meses. No processo, chamado de “ending” (ou finalização) pelo psicólogo americano Stanley Keleman, há um tempo para a assimilação da perda. No choque, não. “Toda mudança precisa de um tempo de maturação, seja ela o nascimento de uma flor, seja o culminar de uma idade, seja uma transformação no modo de viver. É muito difícil viver o fim prematuro e inesperado de um ciclo”, diz a psicoterapeuta Sandra Taiar.

Quando uma situação ou um ciclo acaba – ou seja, quando aquilo que era estável já não pode prosseguir ou não faz mais sentido –, é preciso reconhecer que algo mudou definitivamente e que a vida não será a mesma. “Precisamos de um tempo para voltar a pulsar de maneira plena, com energia suficiente para fazer frutificar novos movimentos, ideias ou formas de se relacionar. Quando deixamos um ciclo de fato se encerrar, sem pressa, conseguimos voltar à vida mais íntegros”, afirma Sandra.

Essa pausa faz surgir novos hábitos, encontros, jeitos de fazer as coisas, interesses, necessidades. É extremamente importante ter essa pausa para cultivar e experimentar outras formas de viver antes de iniciar um novo ciclo. “Devemos ter paciência conosco e não desistir do novo que se apresenta”, diz a terapeuta, que desenvolve um trabalho, inclusive corporal, para que isso não ocorra.

Ao conseguir empreender essa tarefa, estaremos prontos para superar a dor mais aguda e para juntar forças a fim de encarar as inevitáveis mudanças geradas pela perda. Nesse ponto de reconciliação com a vida, os danos gerados por ela já serão mais administráveis. E a compreensão de que realmente há uma maneira mais sábia e saudável de passar pelo sofrimento pode nos ajudar muito.


Liane Alves

LIVROS:O Ano do Pensamento Mágico, Joan Didion, Nova Fronteira

http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/edicoes/098/grandes_temas/dor-perda-604118.shtml


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sábado, 27 de abril de 2013

Se observe com amor



♥ 8 PASSOS PARA SE OBSERVAR COM AMOR ♥

1) Eleja você como a grande atração neste dia e dedique-se a olhar para dentro de si mesmo.

2) Feche os olhos para ver melhor! Não fuja de si mesmo e atenha-se as cenas importantes dos seus registros pessoais por mais dolorosas que sejam.

3) Cuide-se bem. Você é um ser complexo e sensível e por isso requer cuidados específicos que ninguém pode lhe oferecer. Só você mesmo pode lamber as próprias feridas existenciais e curar-se dos vícios acumulados que podem comprometer a sua paz interior. Dedique-se a si mesmo e viva a sua história antes de querer viver as histórias de quem quer que seja.

4) Reconheça-se. Há quanto tempo você não se olha, não se cuida, não se estuda? Com a desculpa da correria do dia-a-dia, na rotina exigente da vida profissional e da família, com tantas dúvidas e inseguranças produzindo pensamentos perigosos, e tantas responsabilidades que parecem só suas, o seu mundo interno, base de sua integridade, acaba ficando esquecido.

5) Observe-se com delicadeza e veja se não está transgredindo nos cuidados com a casa do seu espírito, esse lugar onde mora o seu caráter, seu passado e onde residirá seu futuro. Antes de abrir as portas para o mundo, confira suas bases, sua estrutura, sua fé, seus valores e princípios, e muita atenção com a sua saúde, onde se manifesta grande parte de suas contradições e conflitos armazenados nos porões de sua alma.

6) Aproveite cada manhã quando desembarcar do sono, hora sagrada do seu dia, para encontrar-se consigo mesmo quando tudo começa a clarear e arrume a casa de sua alma.

7) Respeite-se em sua complexidade, sentimentos, experiências, histórias e sonhos.

8) Valorize-se! Com a força do seu caráter você ajustará a vida para a realização dos seus sonhos e criará a harmonia para ser uma pessoa feliz, em toda sua plenitude.

Maura de Albanesi


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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sobre vingança



"Alguém que conservar uma atitude de vingança contra um mal aparente, imaginário ou não, só redundará em acarretar para si mesmo incapacidade mental e física (paralisia ou mal de Parkinson).

O antigo, e no entanto maravilhoso ditado, vindo até nós através dos tempos: - “A menos que perdoeis, como esperais ser perdoado”? - é uma das mais graves leis a ser aplicada na experiência humana".


Do Livro de Ouro de Saint Germain


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Mudança é a lei do Universo



"Você veio de mão vazias e você partirá de mãos vazias. O que é o seu hoje pertenceu ao ontem de alguem e dia depois de amanhã pertencerá a um outro alguem.

Você erra pensando que isso é apenas seu. E essa falsa felicidade é a causa das suas tristezas. Mudança é a lei do universo."


Bhagavad Gitã


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Desarmonia



Os indivíduos que estão continuamente pensando e discutindo algum negócio ou projeto que fracassou, seguramente no fim destruirão a si mesmas, se não invocarem a Lei do Perdão para apagar completamente aquela situação.


Do Livro de Ouro de Saint Germain


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Do Livro de Ouro de Saint Germain

Valorize as pessoas



Destaque em cada um as boas qualidades, silenciando sobre as más.

Não anule a criatividade e o espírito de iniciativa de ninguém, sob o pretexto de o ajudar com seus conhecimentos e sua experiência.

Deixe que por acertos e erros ele encontre o próprio caminho.

Estimule-o, elogiando-o pelas idéias que ele propor a você, e se elas parecerem absurdas, deixe morrer o assunto, para retomá-lo em outra oportunidade.

Neste mundo, individualista, são raras as pessoas de boa vontade.

São sementes que precisam do adubo da sua simpatia e aprovação para desabrocharem em flores e frutos."


Ubiratan Rosa


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domingo, 21 de abril de 2013

O conceito de gratidão



"O conceito de gratidão vem, na maioria das vezes, associado ao de caridade. Entretanto, ele se relaciona a algo muito importante, que pode fazer toda a diferença em nossa vida.

É a capacidade de enxergar em cada acontecimento o que ele carrega de bom. Mesmo que estejamos vivenciando momentos difíceis.

Cultivar a gratidão é uma forma de aceitar cada desafio como uma oportunidade de evolução e crescimento interior. Se formos capazes de enxergar a realidade com novos olhos, recebendo o que vida nos reserva sem mágoa ou inconformismo, as dificuldades decerto se resolverão mais rapidamente.

O importante é seguir em frente, com a confiança de que o melhor se apresentará no próximo instante. Afinal, se a vida é feita de contrastes, em um momento ruim só poderá se seguir um novo começo, pleno de conquistas e alegria."


Elisabeth Cavalcante


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sábado, 20 de abril de 2013

Eu Sou mais santo que tu... será?



"Todo aquele que se manifesta presentemente na forma física, cometeu erros em profusão - em algum tempo e em algum lugar. Por isto, que ninguém assuma a atitude: “EU SOU mais santo que tu”, devendo, porém, ser o primeiro gesto de cada um apelar à Lei do Perdão; se alguém sentir ou enviar crítica, censura ou ódio contra um outro filho de Deus, seja irmão ou irmã, nunca poderá ter iluminação ou sucesso até que invoque a Lei do Perdão.

Além disso, a essa pessoa pela qual nutria sentimentos de algum modo perturbadores ele deve dizer - silenciosamente: “Eu vos envio a plenitude de meu Amor Divino para abençoar-vos e fazer prosperar”. Esse procedimento é o único meio de desobrigar-se e libertar-se alguém dos aparentes fracassos da atividade externa.


Saint Germain


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terça-feira, 16 de abril de 2013

Benefícios que a Água Oxigenada traz



Você sabe os benefícios que a Água Oxigenada traz?

90% das pessoas não sabem, porque não é divulgado, por ser um produto de fácil acesso e que não dá lucro por ser muito barata! Por isso, pesquisei muito e trago as informações que vão te auxiliar no dia-a-dia, acompanhe a lista de benefícios:

1- Mata os germes bocais e

2- Clareia os dentes (coloque uma colher de sobremesa de água oxigenada vol. 10 e faça bochecho, depois cuspa);



3- Tira os germes das escovas de dentes que causam gengivite e outros (mantenha a escova numa solução de água oxigenada);

4- Desinfeta as superfícies melhor que qualquer outro produto (excelente para banheiros e cozinhas);

5- Elimina fungos dos pés que causam chulé (utilize á noite sobre os pés, também evita frieira e outros fungos);

6- Evita infecções,

7- Desinfeta

8- Ajuda na Cicatrização (use várias vezes ao dia, alguns casos de gangrena regrediram com o uso);

9- Mata germes e outros microorganismos nocivos

10- Alivia o nariz que estiver com constipações, gripe ou sinusite (misture meio-a-meio com água pura e pingue no nariz, espere alguns minutos e assoar o nariz);

11- Ajuda manter a pele saudável (use no banho, pode ser usada em caso de Micose
<> 12- Desinfeta roupas que tiveram contato com sangue ou secreções corporais (Deixe de molho numa solução de água oxigenada antes da lavagem normal);

13- Mata bactérias na cozinha, inclusive salmonela (após o uso dos utensílios, desinfete com água oxigenada);

14- Remove tártaro dos dentes (molhe a escova com a água oxigenada e escove normalmente, o tártaro sai aos poucos);

15- Descolorir pêlos dos braços (aconselhável passar creme de óleo de amêndoas antes de iniciar o processo, use a água oxigenada vol. 40 + pó descolorante, passar sobre os pêlos que deseja descolorir e aguardar entre 10 á 30 minutos, lave o local onde passou a loção, após o processo);

16- Clareia as manchas no rosto (passe toda noite com pequenos ?toques? em cima da mancha que deseja sumir);

17- Clareia as unhas ( coloque num pote água quente e uma tampinha de água oxigenada ou uma colher de sopa do produto, deixe suas unhas mergulhadas nessa solução por 10 minutos e retire. Obs: As unhas devem estar limpas e sem esmalte);

18- Tira água do ouvido (Pingue uma gota de água oxigenada e tira aquele efeito aquário, quando fica muito tempo na água da piscina ou do mar);

19- Deixa os pés lisos, livre de rachaduras (coloque 10 comprimidos de melhoral adulto + 1 vidrinho de glicerina médio + 1 vidrinho de água oxigenada, triture o melhoral num recipiente, até ficar em pó, acrescente os demais ingredientes, misture e tampe. Use á noite, antes de ir durmir);

20- Tira manchas de vinho e de sangue das roupas (pingue em cima da mancha e depois lave normalmente, proceda com água fria de preferência)

E vocês meninas, sabem de mais algum benefício que ela traz??

Fonte: http://lilicss.blogspot.com.br/2012/11/os-20-beneficios-da-agua-oxigenada.html


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Me ame ou me odeie

"Me ame ou me odeie, ambos estão a meu favor. Se você me ama, eu sempre estarei em seu coração. Se você me odeia, eu estarei sempre em sua mente."

William Shakespeare

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Importante ou necessário?



Em um primeiro momento, vejamos as diferenças do ponto de vista semântico: segundo o dicionário Aurélio, importante é aquilo que merece consideração e necessário é algo que não se pode dispensar. Agora, vamos trazer esta questão para o nosso dia-a-dia e para os relacionamentos que construímos ao longo da vida. As pessoas com quem você… »

Em um primeiro momento, vejamos as diferenças do ponto de vista semântico: segundo o dicionário Aurélio, importante é aquilo que merece consideração e necessário é algo que não se pode dispensar.

Agora, vamos trazer esta questão para o nosso dia-a-dia e para os relacionamentos que construímos ao longo da vida. As pessoas com quem você se relaciona são importantes para você ou são necessárias na sua vida? Estas são duas condições bem diferentes do ponto de vista de comportamento.

Quando alguém é importante você não precisa da pessoa para ser feliz, mas reserva para ela um espaço na sua vida. É alguém que você respeita e trata com carinho. Alguém com quem você gosta de estar e com quem você consegue realizar trocas produtivas. Alguém que te ajuda a crescer. Esta é uma relação madura e pode ser muito saudável, principalmente quando está baseada no Amor. O Amor que transcende o egocarma, pois amar é vencer o próprio ego e expandir para o Universo. Amor é uma construção diária.

A humanidade ainda está aprendendo a se relacionar de forma madura. Fomos criados para depender emocionalmente um do outro. Por isso mesmo, pelo menos 80% da população da Terra vive relacionamentos disfuncionais. E é assim que vamos somando pessoas necessárias na nossa vida. Alguém é necessário quando não conseguimos dar conta da própria vida e esperamos que o outro resolva os nossos problemas e processos emocionais.

Diferentemente de alguém importante, a pessoa necessária pode ser descartada quando deixar de ser necessária. Quem é realmente importante nunca deixa de ser. Porque não tem nada a ver com o outro e nem com o modo como ele se manifesta. O que faz com que uma pessoa seja importante para você tem a ver com uma condição interna de aceitação e amor. Tem a ver com enxergar o outro como ele é e aceitá-lo de forma integral. Com não querer mudar e nem controlar. Tem a ver com parar de encontrar culpados para as nossas falhas e assumir total responsabilidade pela própria evolução.

Por último e não menos significativo: para construir relações saudáveis, precisamos ser saudáveis. O outro só poderá ser importante para você quando você for a pessoa mais importante na sua vida. E, por fim, só poderemos dar ao outro aquilo que temos dentro de nós. Portanto, para oferecer Amor, você tem que SER Amor.


Por: Alessandra Ritondaro em Comportamento e Espiritualidade.


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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Saudade é amor que fica



Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.

Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!

Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei:

— E o que morte representa para você, minha querida?

— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)

— É isso mesmo.

— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.

— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei: — E o que saudade significa para você, minha querida?

— Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

Paz e luz a todos _/\_

Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista
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